EUA: Doenças transmitidas por alimentos causam a morte de 5.000 americanos por ano

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EUA: doenças transmitidas por alimentos causam a morte de 5.000 norte-americanos por ano

Estudo Food-related illness and death in the United States alerta que as doenças transmitidas por alimentos (DTAs) causam cerca de 76 milhões de casos de intoxicação, 325.000 hospitalizações e 5.000 mortes a cada ano nos EUA, custando ao sistema de saúde americano US$ 6 bilhões em despesas médicas diretas e perda de produtividade. No Brasil a Câmara dos Deputados pretende privatizar a fiscalização pública de produtos de origem animal

 

Segundo o estudo Food-related illness and death in the United States publicado na U. S. National Library of Medicine & National Institutes of Health, as doenças transmitidas por alimentos (DTAs) causam cerca de 76 milhões de casos de intoxicação, 325.000 hospitalizações e 5.000 mortes a cada ano nos EUA, custando ao sistema de saúde americano US$ 6 bilhões em despesas médicas diretas e perda de produtividade.

As bactérias são responsáveis por 75 por cento dos surtos, e as do gênero Salmonella são as mais comuns. No entanto, nas últimas duas décadas, uma série de agentes patógenos alimentares surgiram, incluindo: Campylobacter jejuni (carne de aves), Listeria monocytogenes (produtos lácteos), Clostridium botulinum, Shigella, Escherichia coli 0157:H7 (carne moída), Bacillus cereus, Clostridium perfringens (carne) e Staphylococcus aureus (carne de porco).

Contra o PL 334/2015, a Afisa-PR encaminha carta ao seu relator, Onyx Lorenzoni

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Contra o privaticionista PL 334/2015, a Afisa-PR encaminha carta ao seu relator, Onyx Lorenzoni

Contra o privaticionista PL 334/2015, a carta da Afisa-PR traz à discussão consistentes informações  dispostas em tópicos, apêndices e casos que desnudam a inconstitucional e ilegal privatização da fiscalização pública de produtos de origem animal

  

A Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) encaminhou carta ao relator do PL 334/2015 na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

A Afisa-PR, preocupada com a privatização da fiscalização pública de produtos de origem animal e, principalmente, com a saúde pública e a segurança alimentar da população, com essa iniciativa, traz à discussão consistentes e importantes subsídios, dispostos em vários tópicos, apêndices e casos, que ajudam a compreender a importância de se manter pública a  fiscalização de produtos de origem animal, a saber:

EUA: diretora da Food Integrity Campaign crítica a privatização da fiscalização pública de produtos de origem animal

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EUA: diretora da Food Integrity Campaign crítica a privatização da fiscalização pública de produtos de origem animal

"Vamos ser apenas claros sobre isso. O novo modelo de inspeção de carne suína não é modernização; trata-se de privatização". (Amanda Hitt, diretora do Food Integrity Campaign)

  

A Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR), com base na notícia USDA, confusing modernization with privatization? do Food Integrity Campaign1 de 22 de abril de 2016, em tradução livre, expõe os alertas contra a privatização da fiscalização pública da carne feitos pela sua diretoria, Amanda Hitt:

 

Vamos ser apenas claros sobre isso. O novo modelo de inspeção de carne suína não é modernização; trata-se de privatização. Recentemente, o assessor da Secretary for Food Safety do U. S. Department of Agriculture, Alfred Almanza, parece que tem muito a dizer sobre a modernização do sistema de inspeção preconizado pelo USDA. Pelo que tenho lido, parece que o Sr. Almanza pretende expandir o modelo de inspeção de alta velocidade usado em aves para os suínos. Ele divulga o sistema de inspeção de alta velocidade como “moderno” e que produz uma maior eficiência no local de trabalho, mesmo declarando publicamente (mais de uma vez) que há “melhora nos resultados de saúde pública”. Mas o que ele não diz é que esta eficácia apresenta um preço: um preço pago pelos trabalhadores, animais e meio ambiente. E que há preocupações de saúde pública que não foram abordadas e que são associadas a este novo modelo de inspeção.

Qual é o problema da fiscalização da carne?

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Qual é o problema da fiscalização da carne?

“Filthy Chicken Rule”: notícia Meat Inspection do Food & Water Watch lança luz sobre o "modelo" preconizado pelo USDA dos EUA que visa privatizar a fiscalização pública da carne

  

Uma notícia do Food & Water Watch informa que nos EUA, ao longo das últimas décadas, o tamanho dos frigoríficos e a velocidade nas linhas de processamento da carne têm aumentado, fatos que tornam mais difícil garantir o fornecimento de carne segura e saudável à população.

Nos EUA, conforme a notícia, em vez de diminuir o ritmo da produção para que se garanta o fornecimento de carne segura e saudável, a indústria apela para o uso de produtos químicos na tentativa de desinfetar a carne processada de bactérias nocivas como a Salmonella  e esterilizar as fezes dos animais abatidos que ainda podem estar presentares.

EUA: teste positivo para a bactéria E. coli provoca recall de carne

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EUA: teste positivo para a bactéria E. coli provoca recall de carne

Segurança alimentar: em New Jersey, EUA, um frigorífico recolheu mais de 1.600 quilos de carne bovina devido à nociva bactéria Escherichia coli

 

Com base na notícia Positive test result for E. coli spurs beef recall da Food Safety News de 14 de junho de 2016, em Newark, New Jersey, uma frigorífico recolheu mais de 1.600 quilos de carne bovina devido à nociva bactéria Escherichia coli.

A carne foi produzida no início de junho e foi enviada para varejistas em Nova Jersey e Nova York. Toda a carne recolhida foi  marcada com um número de identificação.