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Casal Hardeman: 'Eles deveriam estar conosco quando estávamos na enfermaria de quimioterapia'
O jornal britânico The Guardian revelou (por Sam Levin) a luta do agricultor norte-americano Edwin Hardeman, 70, que provou a um júri de uma corte federal dos EUA a causa do seu linfoma não-Hodgkin (LNH)
Hardeman Couple: 'They should be with us when we were in the chemotherapy ward' & The British newspaper The Guardian revealed (by Sam Levin) The fight of U.S. farmer Edwin Hardeman, 70 years old, who proved to a jury of a USA federal court the cause of his non-Hodgkin lymphomaHodgkin lymphoma (NHL)
O agricultor Edwin Hardeman, 70, havia passado por seis sessões de quimioterapia em 2015, quando assistiu a um relato na TV que disse que a exposição a um popular agrotóxico poderia levar ao exato câncer que estava destruindo sua vida. Pela primeira vez, esse californiano teve uma possível explicação para sua doença, segundo a notícia The family that took on Monsanto: 'They should've been with us in the chemo ward'(por Sam Levin) do The Guardian de 10 de abril de 2019.
The family that took on Monsanto: 'They should've been with us in the chemo ward' https://t.co/bqbBvC2cLW
— Guardian US (@GuardianUS) April 10, 2019
"Espero que esta seja uma reviravolta significativa na história da Monsanto", disse Hardeman em uma recente manhã em sua casa em Windsor, sua primeira entrevista desde que um júri decidiu que "a companhia era responsável por seu câncer" e lhe devia US$ 80 milhões em danos. "Talvez eles finalmente façam a coisa certa", disse Hardeman.
Segundo o The Guardian, a Monsanto, agora propriedade da companhia alemã Bayer, "não deu indicações de que planeja mudar" seus planos. Mas o triunfo de Hardeman no Tribunal, "superando até mesmo um juiz que era abertamente hostil ao seu caso" poderá agora "afetar dezenas de milhares" de norte-americanos "que sobreviveram ao câncer e suas famílias" nos tribunais dos EUA — e isso poderá "afetar a indústria de agrotóxicos nos próximos anos".
Hardeman como o "o rosto" de uma luta
Edwin Hardeman e sua esposa, Mary, nunca esperaram que se tornassem de fato líderes dessa luta em uma corte federal dos EUA contra o agrotóxico mais usado no mundo. O casal só queria que a Monsanto "reconhecesse os perigos do seu agrotóxico" — e "potencialmente salvasse outras famílias do horror que elas suportavam".
Monsanto admitted to spending $17 million on PR related to glyphosate ... which included aggressive attacks on researchers and the World Health Organization after they raised concerns about Roundup cancer risks: https://t.co/eZlQDt87Rp
— Sam Levin (@SamTLevin) 10 de abril de 2019
Hardeman, cujo câncer está em remissão, disse ao The Guardian: "Isso é algo que foi notório para mim. Foi minha batalha pessoal e eu queria fazer [desse caso] um círculo completo". "Tem sido uma longa jornada". Sua esposa Mary afirmou que irritava-se "quando pensava na continuada defesa" da companhia Monsanto em favor do seu agrotóxico: "Eles deveriam estar conosco quando estávamos na enfermaria de quimioterapia… sem saber o que fazer para aliviar a dor".
A companhia norte-americana Monsanto foi a primeira a lançar o Roundup no mercado em 1974, quando apresentou este herbicida, cuja formulação comercial usa o ingrediente ativo glifosato — no Brasil, com monografia autorizada pela agência federal responsável e, no Estado do Paraná, com 89 marcas comerciais cadastradas e autorizadas pelo governo com base na legislação estadual vigente —, "como um avanço eficaz em eliminar ervas daninhas e com segurança". Esse "agrotóxico rendeu à companhia bilhões em receita por ano, e o ingrediente glifosato tornou-se "onipresente no meio ambiente — com traços residuais na água, na comida e na urina dos agricultores".
Porém, a "pesquisa contestou repetidamente as afirmações da Monsanto de que o Roundup era seguro". O ponto culminante dessa controvérsia deu-se em 2015 devido a uma importante decisão tomada pela International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que concluiu que o glifosato deve ser classificado como "provavelmente carcinogênico para humanos".
A classificação de carcinogenicidade da IARC "abriu as portas" para litígios judiciais que alegam que a exposição ao agrotóxico Roundup causou o linfoma não Hodkgin (LNH), um tipo de câncer que afeta o sistema imunológico das pessoas.
Por quase três décadas até 2012, Hardeman frequentemente pulverizou o Roundup em suas propriedades — começou ao redor da sua casa em uma cidade costeira da Califórnia chamada Gualala e terminou em sua propriedade rural de 22,66 hectares na cidade de Santa Rosa, onde o pulverizava sobre o carvalho venenoso. Nunca ocorreu a Hardeman "que essa prática colocava sua saúde em risco": [nos EUA] "É um produto que é tão amplamente usado. Está em todas as lojas de construção de casas. Não há etiqueta de aviso", disse Hardeman ao The Guardian.
No dia de Natal de 2014, Hardeman descobriu um nódulo linfático inchado no pescoço e mais tarde foi diagnosticado com o LNH em estágio três. Hardeman não reconheceu o termo glifosato, quando assistiu ao noticiário da TV sobre a decisão do IARC. Naquela época, os efeitos colaterais da quimioterapia o haviam devastado - causando violentas náuseas, um inchaço que tornou seu rosto irreconhecível e aterrorizantes choques elétricos que sacudiam seu corpo. Mas quando ele percebeu que o glifosato era o principal ingrediente da formulação comercial do Roundup e que a pesquisa científica sugeria que este agrotóxico "poderia ser o responsável por sua forma de LNH, um linfoma difuso de grandes células B, 'ele clicou'": "Isso me atingiu. Tem alguma coisa acontecendo aqui".
Em fevereiro de 2016, segundo a notícia, Hardeman entrou com uma ação judicial contra a Monsanto. Como centenas de outros sobreviventes de câncer e de famílias que perderam seus entes queridos ingressaram com muitos processos judiciais paralelos, eles foram consolidados (bellwether trial) como um só caso sob a responsabilidade do juiz federal Vince Chhabria em San Francisco, Califórnia, EUA. O juiz Chhabria selecionou Hardeman para ser o primeiro – nos EUA isto se chama "teste de tendência", o que significa que este seria o "caso oficial" que se tornasse representativo para todos os demais litígios subsequentes.
"Aprender que eu seria o autor, o único, a face do... litígio, foi um choque" (Hardeman)
Segundo o The Guardian, o casal Hardeman que está unido há 44 anos, afirmou que não era "tão avesso à atenção e que sequer contaram para parentes próximos sobre o processo ao longo de sua luta de anos". Mas "antes de Hardeman e Mary tomarem a decisão e terem suas fotos espalhadas pelos sites de notícias, o litígio da Califórnia já estava fazendo ondas em todo o mundo". Isso porque, "apesar dos melhores esforços da Monsanto, o juiz ordenou a abertura dos seus principais documentos internos" que surgiram durante o transcorrer desse julgamento — registros que, pela primeira vez, "revelaram a conduta da Monsanto 'a portas fechadas'".
"Descobrindo a estratégia da Monsanto: [Hardeman] 'fiquei chocado'"
Segundo The Guardian, "os e-mails e documentos não lacrados sugeriam que a Monsanto 'durante anos tinha uma estratégia de relações públicas que envolvia atacar negativamente estudos científicos desfavoráveis, escrever através de escritores-fantasma1 e promover estudos científicos favoráveis". Em um e-mail, conforme o The Guardian, "um executivo da Monsanto aconselhou" seus pares "a serem cautelosos sobre como eles descreveriam a segurança do agrotóxico, alertando: 'Você não pode dizer que o Roundup não é um agente cancerígeno… não fizemos os testes necessários na [comercial] formulação para fazer essa afirmação"". Ainda, conforme o The Guardian, através de um outro e-mail "funcionários da Monsanto também falaram em particular sobre a companhia escrever estudos científicos que seriam na verdade escritos por pesquisadores", pois ao fazer isso "mantinham o custo baixo" e [os escritores-fantasma] "eles apenas os editariam e assinariam seus nomes".
Os documentos revelados também "lançaram uma luz sobre o confortável relacionamento da Monsanto com os reguladores do governo norte-americano e sua campanha na mídia para combater a decisão da IARC (segundo a notícia, "a companhia disse que era aberta sobre seu envolvimento em pesquisa científica). "Um executivo acabou revelando que a companhia tinha um orçamento de aproximadamente US$ 17 milhões para relações públicas" e também relações públicas vinculadas "à IARC e ao glifosato".
Monsanto Weed Killer Roundup Faces New Doubts on Safety in Unsealed Documents https://t.co/RX5Jr3Zbuz
— Afisa-PR (@AFISAPR) 11 de abril de 2019
Monsanto Spent $17 Million in One Year to Discredit International Cancer Agency over Glyphosate Classification - Sustainable Pulse https://t.co/NfMLDOtrq2 via @SustainablePuls
— Afisa-PR (@AFISAPR) 11 de abril de 2019
Hardeman disse: "Eu não acho que percebi a importância do meu caso para desencadear uma investigação sobre os arquivos da Monsanto, o que ninguém jamais foi capaz de fazer". No entanto, os registros ajudaram um outro queixoso, Dewayne "Lee" Johnson, o primeiro a enfrentar a Monsanto em um julgamento em tribunal estadual, a obter uma histórica vitória no ano passado, ocasião em que um júri decidiu que essa companhia "havia 'agido com malícia' e foi 'responsável'" pelo câncer de Johnson. "Fiquei tão horrorizado com a conduta da Monsanto", disse Hardeman ao The Guardian, lembrando como ela "nunca retornou os telefonemas de Johnson", um ex-jardineiro de uma escola que sofre de linfoma não-Hodkgin em fase terminal.
Embora o veredito do tribunal estadual fosse um bom presságio para a causa de Hardeman, ele logo enfrentou uma inesperada barreira que parecia potencialmente intransponível: o juiz Chhabria "impediu seus advogados de discutirem qualquer assunto sobre a conduta da Monsanto" e também "restringiu os queixosos de fornecerem ao júri informações básicas" sobre a vida de Hardeman. O juiz disse que a primeira fase do julgamento deveria ser estritamente sobre ciência e se o Roundup realmente causou o câncer do queixoso e chegou a emitir uma sanção de US$ 500 contra Aimee Wagstaff sua advogada, por violação das suas ordens. O juiz também não permitiu a apresentação ao júri da esposa de Hardeman e disse que seus advogados não poderiam mostrar nenhuma uma foto dele durante as declarações finais. "Foi muito difícil de acompanhar e assistir", disse Hardeman, recontando ao The Guardian os "ataques de Chhabria à sua advogada".
Hardman, mesmo assim, ganhou a causa
"As limitações incomuns e severas tornaram a mensagem da vitória ainda mais poderosa", disse a advogada de Hardeman, Aimee Wagstaff, em uma entrevista: "Fomos forçados, acima de nossas objeções, a discutir apenas a ciência. Qualquer argumento da Bayer ou da Monsanto de que este foi um júri simpático ao Sr. Hardeman... simplesmente não é apoiado pelos fatos". Porém, como a ciência comprovou2 a causa do câncer de Hardeman, sua equipe de advogados foi finalmente autorizada pelo juiz Chhabria "a apresentar evidências e argumentos sobre o comportamento 'desprezível' e 'imprudente' da Monsanto — e isso também foi um sucesso". O júri "considerou que a Monsanto foi negligente e lhe devia US$ 80 milhões em danos". Poucos minutos após o veredicto final, um porta-voz da Bayer emitiu uma resposta de que a companhia estava desapontada com a decisão do júri e que apelaria contra esse veredicto.
Hardeman: "Eu me preocupo com a geração mais jovem"
Conforme a notícia, nos tribunais federais dos EUA existem cerca de 1.200 queixosos com casos semelhantes de câncer supostamente vinculado ao agrotóxico em causa — e cerca de 11.000 nesse país. Apesar de dois veredictos judiciais terem decidido "que o Roundup causa câncer", a defesa da companhia não mudou: "o Roundup é seguro para uso". "Continuamos a acreditar fortemente no confiável e extenso corpo de ciência que apoia a segurança do Roundup e no qual reguladores de todo o mundo continuam a basear suas próprias avaliações favoráveis", disse um porta-voz da Bayer. "Nossos clientes contam com esses produtos há mais de 40 anos e estamos satisfeitos com o contínuo suporte deles".
Segundo o The Guardian, "a Bayer enfrenta uma reação de investidores e uma queda no preço de ações devido à controvérsia do Roundup", com isso, ela pode "ser pressionada a negociar um grande acordo com os queixosos, após a vitória judicial de Hardeman".
Hardeman disse que o mínimo que a companhia poderia fazer é alertar os consumidores: "Dê-nos a chance de decidir se queremos usá-lo ou não... Tenha alguma compaixão pelas pessoas". Hardeman disse que também o perturbou o fato de que a companhia ainda não tenha realizado "seu próprio estudo sobre a carcinogenicidade do Roundup, mesmo depois de todos esses anos (segundo a notícia, a Monsanto sustenta que 'foi além do que era necessário para testar os riscos de exposição' ao agrotóxico)".
"Eu me preocupo com a geração mais jovem", disse Hardeman. "Por que você não testou este agrotóxico? Por que? Você tem o dinheiro. Você tem medo da resposta?"
EUA: escritório de advocacia divulgou novos documentos do "Monsanto Papers"
O escritório de advocacia Baum, Hedlund, Aristei & Goldman divulgou hoje centenas de páginas de documentos internos recém-desclassificados vinculados à companhia Monsanto, incluindo trocas de e-mails, relatórios, estudos e outros memorandos.
Searchable Chart of New Monsanto Papers – Release #2
Searchable Master Chart of Combined Monsanto Papers
O Baum, Hedlund, Aristei & Goldman obteve esses documentos por meio de descoberta (processo civil de prejulgamento, permitindo que as partes em litígio obtivessem provas um do outro) no contencioso contínuo que envolve a Monsanto e seu agrotóxico Roundup.
Nos EUA, a companhia de agrotóxicos está na liderança do contecioso federal muldidistrital do Roundup (MDL) e no Processo de Coordenação do Conselho Judicial do Roundup do tribunal estadual da Califórnia (JCCP).
These docs are part of growing trove of docs known as the #Monsanto Papers, which tell an alarming story of ghostwriting, scientific manipulation, collusion with @EPA, and previously undisclosed information about how the human body absorbs #glyphosate.https://t.co/IoE2ovmW35
— Robert F. Kennedy Jr (@RobertKennedyJr) 25 de abril de 2019
Os documentos divulgados pelo escritório de advocacia fazem parte do crescente acervo de documentos conhecidos como "Monsanto Papers".
Esse acervo conta uma história alarmante de "escrita fantasma, manipulação científica, conluio com a U.S. Environmental Protection Agency (EPA) [Agência de Proteção Ambiental] e informações anteriormente reservadas sobre como o corpo humano absorve o glifosato". Segundo a notícia, o "Monsanto Papers" permite que as pessoas "vejam o que está acontecendo 'por trás da cortina' de sigilo que normalmente encobre os litígios em andamento e fornece uma compreensão mais profunda das graves conseqüências da saúde pública que cercam a conduta da Monsanto no marketing do Roundup".
Caso glifosato: ação para "ocultar" notícias negativas, "minar o trabalho" dos críticos etc.
Segundo a notícia Monsanto pagou o Google para 'esconder' notícias negativas, diz jornal (por Redação Hypeness) da Hypeness de 9 de agosto de 2019, "a Gigante dos agrotóxicos e acusada de contribuir para o aumento de casos de câncer, a Monsanto pagou o Google para omitir notícias negativas a seu respeito. Segundo o The Guardian, a companhia mirou jornalistas, ativistas e até o cantor Neil Young".
Carey Gillam, repórter da Reuters, "entrou no radar dos executivos do alto escalão depois de matéria investigativa e um livro sobre os impactos na saúde dos produtos vendidos pela Monsanto. Gillam é autora de 'Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer, and the Corruption of Science', lançado em 2017".
Ainda, de acordo com a Hypeness, "Diante da crise de imagem, a Monsanto fez o que estava ao alcance para minar o trabalho da jornalista, incluindo um acordo financeiro com o maior buscador do mundo, o Google".
"A companhia controlada pela alemã Bayer adotou métodos de inteligência utilizados pelo FBI contra o terrorismo. O 'centro de fusão' monitorou organizações alimentícias sem fins lucrativos e os diretores da Reuters."
Feita com base em documentos internos, a notícia Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists (por Sam Levin) do The Guardian de 8 de agosto de 2019, revela que a Monsanto "operou um 'centro de combinação de inteligência' para monitorar e desacreditar jornalistas e ativistas" e "teve como alvo" a repórter Carey Gillam que escreveu um crítico livro.
Os documentos internos revisados pelo The Guardian revelam que a Monsanto "adotou uma estratégia multifacetada para atacar" Carey Gillam, uma jornalista da Reuters que investiga as ligações do agrotóxico glifosato com o câncer em pessoas. A Monsanto, agora pertencente à multinacional farmacêutica Bayer, segundo o The Guardian, "também monitorou uma organização de pesquisa de alimentos sem fins lucrativos" através desse seu "centro de combinação de inteligência", um termo que o FBI dos EUA e outras agências de segurança usam para operações específicas em vigilância e terrorismo.
Os documentos revisados pelo The Guardian, principalmente os emitidos entre os anos de 2015 a 2017, foram divulgados como parte de uma batalha judicial em curso nos EUA que discute os riscos à saúde do agrotóxico Roundup. Esses documentos, segundo o The Guardian, relevam:
a) A Monsanto "planejou uma série de ações" para atacar um crítico livro de Gillam antes mesmo do seu lançamento; essas ações incluíam escritos de "pontos de discussão" para que "terceiros" pudessem criticá-lo e orientar "clientes da indústria de agrotóxicos e agricultores" sobre como publicar essas críticas negativas;
b) A Monsanto "pagou ao Google" para que este promovesse "'os resultados da pesquisa 'Monsanto Glifosato Carey Gillam'", com críticas contra o seu trabalho. Internamente, a equipe de relações públicas da Monsanto também discutiu como exercer "pressão sobre" a Reuters; os documentos internos relevam a discussão sobre como se poderia pressionar "com muita força" os editores de Gillam e esperava-se pela "sua transferência";
c) Os integrantes desse "centro de combinação de inteligência" da Monsanto "escreveram um longo relatório sobre o ativismo anti-Monsanto feito pelo cantor Neil Young, monitorando seu impacto nas mídias sociais", e "em um ponto a considerar" até mesmo "uma ação legal". Também foi monitorado a organização sem fins lucrativos US Right to Know (USRTK) com a "elaboração de relatórios semanais sobre as atividades on-line" dessa organização, e
d) Os empregados da Monsanto "repetidamente estavam preocupados com a divulgação de documentos" que envolviam seus vínculos financeiros com os cientistas que poderiam apoiá-los favoravelmente para "encobrir pesquisas" que não "faziam jus" à realidade.
Agrotóxico Glifosato: 42.700 queixosos ingressaram no Judiciário norte-americano contra a Monsanto
Nos EUA, segundo a atualização mais recente (30 de outubro de 2019) dos Monsanto Papers [Roundup (Glyphosate) Cancer Cases: Key Documents & Analysis] da U. S. Rignt to Know (USRTK), aproximadamente 42.700 queixosos ingressaram com ações contra a Monsanto.
Segundo os Monsanto Papers da USRTK, a alegação dos queixosos é que a exposição à formulação comercial do agrotóxico Roundup fez com que eles ou seus entes queridos desenvolvessem linfoma não-Hodgkin e que, de acordo com a Bayer1, que comprou a Monsanto, esta teria "acobertado esse risco". Ainda, segundo os Monsanto Papers da USRTK, como parte do processo dessa descoberta, a Monsanto teve que entregar milhões de páginas de seus registros internos. A USRTK vem divulgando estes documentos além de outros registros judiciais.
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1 Na notícia do The Guardian cita ghostwriting, um escritor-fantasma (ghost writer, em inglês), ou seja, "é como se chama uma pessoa que, tendo escrito uma obra ou texto, não recebe os créditos de autoria — ficando estes com aquele que o contrata ou compra o trabalho" (Fonte: Wikipédia). Assim, o ghost-writer é uma pessoa que escreve, por exemplo, um estudo científico, mediante encomenda de uma pessoa que irá constar como "autora" desse estudo científico.
2 No Brasil, a Lei 7.802/1989, art. 3º, § 6º, c, proíbe o registro de agrotóxicos — consequentemente o cadastramento no âmbito do estado —, seus componentes e afins que revelem características carcinogênicas, de acordo com os resultados atualizados de experiências a comunidade científica.
3 Confira na íntegra os questionamentos e a nota divulgada pela Bayer ao Brasil de Fato.
Modificado em 27-12-2020 em 23:37
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24-6-2020 - Sustainable Pulse & Bayer Settles Glyphosate Cancer Lawsuits for $10.9 Billion [Bayer-Monsanto have announced that the company will make a total payment of $10.1 billion to $10.9 billion (€9.1 billion to €9.8 billion) to settle the non-Hodgkin's Lymphoma Roundup litigation in the U.S.. Roundup is the most sold glyphosate-based herbicide in the world. The settlement covers approximately 75% of the current Roundup litigation involving approximately 125,000 filed and unfiled claims overall. Bayer also settled Wednesday the recent dicamba drift litigation for payment of up to $400 million and a portion of the PCB water litigation exposure for payment of approximately $820 million. Bayer-Monsanto will make a payment of $8.8 billion to $9.6 billion to resolve the current Roundup litigation, including an allowance expected to cover unresolved claims, and $1.25 billion to support a separate class agreement to address potential future litigation. The Roundup class agreement will be subject to approval by Judge Vince Chhabria of the U.S. District Court for the Northern District of California. The resolutions were approved unanimously by Bayer's Board of Management and Supervisory Board with input from its Special Litigation Committee. "The Roundup agreements are designed as a constructive and reasonable resolution to a unique litigation," said Kenneth R. Feinberg, court-appointed mediator for the settlement talks. (...)]
24-6-2020 - El País & Bayer aceita pagar 10,9 bilhões de dólares às vítimas do herbicida Roundup [Gigante alemã encerra definitivamente dezenas de milhares de processos pelo pesticida da Monsanto, após passar anos negando que ele cause câncer. A Bayer, gigante alemão do setor químico, aceitou um acordo para pagar 10,9 bilhões de dólares (58 bilhões de reais) para arquivar dezenas de milhares de ações judiciais relativas a casos de câncer supostamente provocados por um de seus pesticidas. A empresa calcula que o acordo afeta 75% dos atuais queixosos, estimados em 125.000, e 95% dos casos que chegariam a julgamento. Em apenas dois anos, as ações contra o herbicida Roundup deixaram de ser uma mera curiosidade em um tribunal de San Francisco para se tornar uma confusão jurídica que ameaçava derrubar o valor de mercado da Bayer. Nesse período, foram se acumulando precedentes que indicavam um risco importante para a Bayer caso ela insistisse em continuar lutando para defender a segurança de seus pesticidas. No centro do caso se encontra o glifosato, o princípio ativo dos pesticidas Roundup e Ranger Pro. O primeiro é o pesticida de uso comum mais vendido do mundo. O glifosato foi desenvolvido pela Monsanto na década de 1970. Não existem provas definitivas de que esse herbicida provoque câncer ―autoridades reguladoras dos EUA e Europa consideram que o produto é seguro, tal como está etiquetado. Entretanto, em 2015 a Organização Mundial da Saúde concluiu que era “provavelmente cancerígeno”. Os júris que já condenaram a Monsanto têm acatado a premissa de que a empresa ocultou os riscos do produto, embora não esteja totalmente provada sua relação direta com o câncer. (...)]
Gigante alemã encerra definitivamente dezenas de milhares de processos pelo pesticida da Monsanto, após passar anos negando que ele cause câncerhttps://t.co/1AyxxUVTvW
— EL PAÍS Brasil (@elpais_brasil) June 24, 2020
9-3-2020 - G1 & Mulheres Sem Terra ocupam Ministério da Agricultura em protesto contra liberação de agrotóxicos [Grupo está na capital para Jornada Nacional de Lutas. G1 aguarda posicionamento do governo federal]
7-3-2020 - DW & Colômbia deve voltar a despejar glifosato em plantações de coca [País parou de usar herbicida em 2015, mas EUA pressionam por nova ofensiva diante do aumento da produção de cocaína. Ativistas temem retrocesso no processo de paz e retorno de tempos brutais na luta contra as drogas. (...) Na Europa, o glifosato está no centro de um debate sobre o futuro do modelo agrícola local. Nos Estados Unidos, há quase 50 mil ações na Justiça contra a Monsanto, principal fabricante do herbicida. (...) Na Colômbia, tudo mudou em 2015. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o herbicida de possivelmente cancerígeno. O governo colombiano reagiu em seguida e interrompeu as pulverizações. (...)]
7-3-2020 - A Gazeta & Aposentado mostra pilha gigante de remédios após contaminação por agrotóxico no ES [Sebastião Bernardo da Silva diz já ter tomado mais de 100 mil comprimidos para tratar doenças desde 1997. Ele deixou a lavoura, em Boa Esperança, e passou a morar em Vitória]
Aposentado mostra pilha gigante de remédios após contaminação por agrotóxico no ES
— A Gazeta ES (@AGazetaES) March 8, 2020
➡️https://t.co/ZSx81M9cak pic.twitter.com/1dRISAzXJ3
6-3-2020 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & O agrotóxico glifosato no Paraná [Mais de 42.700 pessoas entraram com ações judiciais nos tribunais dos EUA nas quais alegam que a exposição ao glifosato fez com que desenvolvessem linfoma não-Hodgkin e que seu fabricante teria "encoberto" este risco; não obstante, o Governo Ratinho Junior mantém 74 cadastros que autorizam o comércio e uso de 74 agrotóxicos à base de glifosato]
13-2-2010 - Correio Braziliense & Brasil pode 'processar' UE por reduzir permissão de agrotóxico glifosato [Diretor do Itamaraty afirmou que UE avalia reduzir de forma drástica a quantidade aceitável de glisofato nos produtos, o que inviabilizaria produção brasileira]
12-2-2020 - Globo Rural & Governo seguirá com política de liberar agrotóxicos, diz ministra da Agricultura [Tereza Cristina se posicionou a favor da exploração agropecuária em terras indígenas e contra o "imposto do pecado" sugerido por Paulo Guedes]
“O agricultor usa o defensivo agrícola porque precisa usar. Não é porque ele quer. Se usar da maneira correta, há segurança de que aquilo não faz mal”https://t.co/RRUpe0fBrB
— Globo Rural (@Globo_Rural) February 13, 2020
16-1-2020 - Le gouvernement luxembourgeois & Luxembourg, le premier pays de l'Union européenne à interdire l'utilisation du glyphosate [Le Grand-Duché de Luxembourg est en phase de devenir le premier pays à interdire l'utilisation de la substance active glyphosate présente dans un certain nombre d'herbicides]
Luxemburgo é o primeiro país da União Europeia (UE) a proibir os agrotóxicos à base do ingrediente ativo glifosato! https://t.co/grikbeLwo6
— Afisa-PR (@AFISAPR) January 19, 2020
16-1-2020 - Food Navigator & 'Much higher' herbicide residues found in glyphosateresistant soybeans: 'Glyphosate should not be in the food chain' [Researchers in Europe are concerned about the increased levels of herbicide residues found in harvested plants and food products, which they associate with the use of glyphosate-resistant soybeans]
1 - Em um artigo intitulado "A introdução de milhares de toneladas de glifosato na cadeia alimentar - uma avaliação da soja tolerante ao glifosato" https://t.co/DPiuuKHPYs pesquisadores relatam que o cultivo generalizado de soja GM nos EUA e na América Latina resultou...
— Afisa-PR (@AFISAPR) January 19, 2020
16-1-2020 - Agência Pública & Agência Pública & Um em cada 5 agrotóxicos liberados no último ano é extremamente tóxico [Primeiro ano do governo Bolsonaro teve aprovação recorde de novos pesticidas; empresa chinesa Adama foi a que teve o maior número de produtos liberados. O primeiro ano do governo Bolsonaro bateu o recorde histórico no número de agrotóxicos aprovados. Em 12 meses, foi publicada no Diário Oficial da União a aprovação de 503 registros, 53 a mais do que em 2018. De acordo com o Ministério da Agricultura, o primeiro ato de aprovações, com 28 produtos, publicado em 10 de janeiro de 2019, contava com produtos aprovados ainda no governo Temer, mas divulgados apenas no governo Bolsonaro. Mesmo sem contar esses, o recorde é do atual governo: foram 475 contra 450 no ano anterior. A primeira lista continha permissão para comercialização do ingrediente ativo inédito Sulfoxaflor, fatal para abelhas. Em agosto, o governo Bolsonaro liberou os seis primeiros produtos à base de Sulfoxaflor para entrar no mercado. Todos eles são produzidos pela empresa americana Dow AgroSciences, agora chamada de Corteva. Durante o decorrer do ano, outros 26 pesticidas inéditos foram aprovados. Entre eles, Florpirauxifen-benzil, Fluopiram e o Dinotefuran. (...)]
16-1-2020 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Glifosato: o julgamento contra Monsanto é adiado enquanto as ações da Bayer afundam [Um esperado julgamento envolvendo uma mulher que teve câncer por causa do uso de Roundup, que deveria começar o final de janeiro de 2020 na área de St. Louis, foi retirado do calendário, segundo um funcionário da corte. Assim publica em seu artigo a jornalista Carey Gillam, no portal U.S. Right to Know. (...)]
14-1-2020 - U. S. Right to Know & Anticipation Builds For Settlement of Roundup Cancer Claims [Anticipation is building around the belief that there could soon be an announcement of at least a partial settlement of U.S. lawsuits pitting thousands of U.S. cancer patients against Monsanto Co. over allegations the company hid the health risks of its Roundup herbicides. Investors in Bayer AG, the German company that bought Monsanto in 2018, are keeping a close eye on the status of three trials currently still on the docket to get underway this month. Six trials were initially set to take place in January, but three have recently been "postponed." Sources say the postponements are part of the process of obtaining an overall settlement with several plaintiffs' attorneys who have large numbers of cases pending. (...)]
13-1-2020 - Zero Biocidas & Glifosato: Posponen juicio contra Monsanto mientras las acciones de Bayer se hunden [Un muy esperado juicio de una enferma de cáncer a causa del uso de Roundup, que debería comenzar a fines de enero de 2020 en el área de St. Louis fue retirado del calendario, según un funcionario de la corte. Así lo publica en su articulo la periodista Carey Gillam en el medio U.S. Right to Know". El juicio, que enfrentaría a una mujer de 50 años, que padece cáncer, llamada Sharlean Gordon contra el fabricante del Roundup, Monsanto Co., debía comenzar el 27 de enero en el condado de St. Louis y se transmitiría al público. Hay gran expectativa por este caso porque los abogados de Gordon planearon poner al ex CEO de Monsanto, Hugh Grant, en el estrado. St. Louis fue el hogar de la sede corporativa de Monsanto hasta que la compañía fue comprada por Bayer AG de Alemania en junio de 2018. (...)]
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13-12-2019 - Brasil de Fato & "Brasil caminha para um futuro tóxico", diz relator da ONU sobre liberação de venenos [Em missão no país, Baskut Tuncak também alertou para resíduos da mineração e criminalização da luta popular. O ritmo de liberação de agrotóxicos no Brasil chamou a atenção do relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a área de "Implicações da gestão e eliminação ambientalmente racional de substâncias e resíduos perigosos", Baskut Tuncak. Ao encerrar uma missão oficial após 11 dias no país, ele criticou, nesta sexta-feira (13), a liberação de novos pesticidas pelo governo Bolsonaro. Em menos de um ano de mandato, a gestão autorizou mais de 400 produtos a circularem no mercado nacional. "O Brasil está em um caminho íngreme de regressão rumo a um futuro muito tóxico. As ações ou falta de ação do governo liberaram uma onda catastrófica de pesticidas tóxicos, desmatamento e mineração que vão envenenar as gerações futuras, caso ações urgentes não sejam adotadas", afirmou o emissário, ressaltando a necessidade de o país abraçar uma política de desenvolvimento sustentável. Esse é um dos pontos de realce de um relatório preliminar apresentado por Tuncak nesta sexta em Brasília (DF). O emissário reforça que o país adota "dezenas de agrotóxicos que foram proibidos em mercados internacionais." (...)]
O ritmo de liberação de agrotóxicos no Brasil chamou a atenção do relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a área de “Implicações da gestão e eliminação ambientalmente racional de substâncias e resíduos perigosos”, Baskut Tuncak.https://t.co/ziY4i5FKYC
— Brasil de Fato (@brasildefato) December 13, 2019
11-12-2019 - Brasil de Fato & Anvisa aponta que mais da metade dos vegetais está contaminada com veneno no Brasil [Embora relatório mostre níveis preocupantes, agência reguladora minimizou os índices, afirmando não haver risco à saúde. Um estudo apresentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na terça-feira (10) apontou que ao menos metade dos alimentos de origem vegetal consumidos no Brasil tem resíduos de agrotóxicos. O relatório completo é intitulado Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para). (...) Segundo o engenheiro Alan Tygel, da coordenação da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o índice de veneno nos alimentos estudados deve ser ainda maior, já que a Anvisa pesquisou apenas 270 agrotóxicos dos 500 registrados no país. Ele faz alerta para a minimização da Anvisa ao risco vigente. "Saber que a população está comendo alimento envenenado todo dia, pelo menos metade – de cada duas garfadas, uma que você está comendo contém veneno –, é algo que nos deixa muito preocupados. E saber que 1% dos alimentos pode provocar danos agudos, também é gravíssimo. Isso traz um alerta de que a agência que deveria estar cuidando da saúde da população, na verdade, está minimizando os danos", critica. (...)]
A Anvisa analisou 4.616 amostras de 14 alimentos de origem vegetal representativos da #dieta da população brasileira, como abacaxi, alface, arroz, cenoura e tomate. https://t.co/wyZk0Il4WM pic.twitter.com/Z2KDg86pnO
— Brasil de Fato (@brasildefato) December 11, 2019
9-12-2019 - Agence nationale de sécurité sanitaire de l'alimentation, de l'environnement et du travail (Anses) & L'Anses annonce le retrait de 36 produits à base de glyphosate [Suite à la réapprobation pour cinq ans de la substance active par l'Union européenne en 2017, l'Anses procède au réexamen des autorisations de mise sur le marché des produits à base de glyphosate commercialisés en France et a lancé une évaluation comparative avec les alternatives disponibles. Sans attendre la fin du processus en cours, l'Agence a notifié le retrait des autorisations de 36 produits à base de glyphosate et le refus d'autoriser 4 nouveaux produits, les données fournies par les industriels ne permettant pas de statuer sur leur éventuelle génotoxicité. Ces produits représentaient en 2018 près des trois quarts des tonnages de produits à base de glyphosate vendus en France, pour des usages agricoles et non agricoles (...)]
[Acutalité] L'@Anses_fr annonce le retrait de 36 produits à base de glyphosate
— Anses (@Anses_fr) December 9, 2019
▶ https://t.co/Yn6InoYBnr pic.twitter.com/YbfhpoWtTn
9-12-2019 - G1 & França retira permissão de venda de 36 herbicidas com glifosato [Atualmente, são comercializados 69 produtos à base do agrotóxico no país]
4-12-2019 - G1 & Pesquisadores encontram 1.200 toneladas de trigo contaminado com inseticida em silo público no Paraná [Pesticida, que não se degradou no prazo estipulado, foi encontrado nas amostras analisadas pelo projeto. Produto não traria problemas para a população se fosse vendido para indústria. Um estudo coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) encontrou 1.200 toneladas de trigo contaminado por um tipo de inseticida dentro de um silo público, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A pesquisa foi divulgada em novembro deste ano. De acordo com a Embrapa, durante a análise de silos monitorados foi detectada a presença de fosfato de alumínio - pesticida usado para controle de insetos e pragas - em um silo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Conforme a Embrapa, os inseticidas não se degradaram no prazo estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (...)]
Pesquisadores encontram 1.200 toneladas de trigo contaminado com inseticida em silo público no Paraná https://t.co/GXcvroxzk4
— G1 - Economia (@g1economia) December 4, 2019
3-12-2019 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & A liberação de agrotóxicos e a incidência das doenças onco-hematológicas da criança e do adolescente. Entrevista especial com Silvia Regina Brandalise. A médica especialista em oncologia pediátrica Silvia Regina Brandalise é uma das referências no tratamento do câncer no Brasil. No entanto, ela prefere se definir como uma "profissional que vive no campo das doenças onco-hematológicas da criança e do adolescente, simplesmente inconformada com a crescente incidência destas enfermidades". E não é à toa, pois Silvia, trabalhando nos tratamentos, parece materializar a metáfora de "enxugar gelo”. Ao mesmo passo em que a ciência avança na busca pelo combate a essa doença, na outra ponta, fatores que contribuem para o desenvolvimento de cânceres seguem em descontrole. É o caso dos agrotóxicos. "Estudos epidemiológicos internacionais, realizados durante décadas, já demonstraram, de maneira inequívoca, a associação entre exposição ambiental a uma série de poluentes, incluindo os agrotóxicos, e a ocorrência de câncer em crianças", reitera, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line. (...)]
3-12-2019 - CartaCapital & Agrotóxicos: enquanto o mundo condena o glifosato, o Brasil o inocenta [O dia 3 de dezembro de 2034 marcará o aniversário de 50 anos da maior mortandade, concentrada, conhecida e registrada, da indústria química. Na Tragédia de Bhopal, em 1984, a explosão da fábrica indiana de agrotóxicos além de matar milhares de pessoas formou um exército de sequelados. Contabilizam-se 25 mil casos de cegueira num universo de cerca de 50 mil incapacitados para o trabalho. Meio século foi o tempo necessário para o banimento do inseticida DDT do território brasileiro, em 2009, em razão de severos danos tais como alterações hormonais, malformações de fetos, depressão do sistema imunológico, infertilidade e câncer. Noutros países, como a Suécia e os Estados Unidos, o uso do DDT já estava proibido desde o início da década de 1970. (...)]
#Opinião | Fabricantes, autoridades e técnicos procuram esquivar-se da responsabilidade, mesmo que haja conhecimento dos danos e dos riscos. https://t.co/WCQotcySWB
— CartaCapital (@cartacapital) December 3, 2019
2-12-2019 -Brasil de Fato & Tribunal derruba suspensão de 63 agrotóxicos, e governo Bolsonaro consolida recorde [Venenos que estavam suspensos desde o dia 21 voltaram a constar no Diário Oficial e estão liberados para uso. Uma decisão publicada nesta segunda-feira (2), no Diário Oficial da União, restabelece a liberalização do 63 registros de agrotóxicos que já haviam sido autorizados no dia 13 de setembro, mas estavam suspensos desde o último dia 21. Com a resolução, o número de agrotóxicos liberados desde o início do governo de Jair Bolsonaro bateu 467. É o registro mais expressivo desde 2005, de acordo com um monitoramento feito pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, quando começou a série histórica. A deliberação foi proferida pelo desembargador Francisco Roberto Machado, da 1ª Turma do Tribunal de Justiça da 5ª Região, que derrubou o ato nº 82, de 21 de novembro de 2019, que suspendia a liberação dos 63 registros. (...)]
29-11-2019 - Instituto Hmanitas Unisinos (IHU) & A reclassificação toxicológica dos agrotóxicos e os impactos do glifosato na saúde. Entrevista especial com Luiz Cláudio Meirelles [A reclassificação toxicológica dos agrotóxicos feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa em agosto deste ano, além de ter rebaixado a classificação toxicológica do glifosato, não reconhece o herbicida como uma substância carcinogênica, com alto potencial de causar câncer em humanos. De acordo com o agrônomo e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Luiz Cláudio Meirelles, “recentemente o glifosato passou a ser classificado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer - Iarc, que é vinculada à Organização Mundial da Saúde - OMS, na categoria 2A como um provável carcinógeno para humanos". Segundo ele, a classificação da Iarc tem gerado polêmica, "porque as agências reguladoras, de forma geral, foram contrárias à posição". Apesar da disputa entre a Iarc e as agências reguladoras acerca do efeito cancerígeno do glifosato, Meirelles frisa que as pesquisas científicas provavelmente irão corroborar a decisão da Iarc. "Eu nunca vi a ciência voltar atrás na sua posição depois de levantar qualquer possibilidade de perigo em relação a um produto que demonstra ser carcinogênico ou que pode causar danos milionários". O pesquisador lembra que quando o DDT, pesticida usado para combater os mosquitos vetores da malária e da dengue, "foi apontado como problemático à saúde humana e ao meio ambiente, várias correntes que defendiam o produto ou que o comercializavam, partiram para a 'pancadaria' para dizer 'que não era bem assim', mas o tempo mostrou os efeitos desse produto e nunca mais se voltou atrás" (...)]
27-11-2019 - Sputnik & Em ritmo recorde, governo libera 57 agrotóxicos, chegando a 439 no ano [O número de agrotóxicos liberados no Brasil em 2019 chegou a 439, com a autorização do uso de mais 57 produtos, segundo anunciado nesta quarta-feira (27) pelo Ministério da Agricultura. Em 2018, houve 450 registros de agrotóxicos liberados, recorde desde que a contagem passou a ser feita, em 2005. O ritmo de liberação permanece o maior da série histórica. Do total liberado hoje, 55 são genéricos - feitos com base em ingredientes ativos presentes em produtos existentes no mercado, e dois inéditos. De acordo com a pasta, o objetivo da aprovação dos genéricos é aumentar a concorrência no mercado e diminuir o preço dos defensivos, provocando assim a diminuição de custos. O ministério explicou que 12 desses genéricos são "produtos biológicos ou orgânicos", que podem usados na agricultura orgânica e tradicional. Um dos produtos tem glifosato, que poderia provocar câncer - Um dos genéricos tem como ingrediente ativo o glifosato, agrotóxico mais vendido no mundo e que, segundo estudos, poderia ter relação com o câncer. Alguns países da Europa, como Áustria e Alemanha, decidiram bani-lo. (...)]
23-11-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Agrotóxico glifosato: trigo é flagrado com resíduo 100 vezes mais que o permitido [Sem considerar os eventuais níveis de resíduos adicionais ocultados (nos rótulos dos agrotóxicos) como "inocentes ingredientes inertes" (AMPA, POEA etc.) presentes na formulação comercial dos agrotóxicos à base de glifosato. Esse é o "alimento seguro" destinado à população?]
23-11-2019 - U. S. Right to Know & Roundup (Glyphosate) Cancer Cases: Key Documents & Analysis [Approximately 42,700 people have filed suit against Monsanto Company alleging that exposure to Roundup herbicide caused them or their loved ones to develop non-Hodgkin lymphoma, and that Monsanto covered up the risks, according to Monsanto’s German owner Bayer AG. As part of the discovery process, Monsanto has had to turn over millions of pages of its internal records. We are posting these Monsanto Papers and other court records here. (Monsanto was purchased by Bayer AG in 2018]
14-11-2019 - Rede Peperi & Trigo contaminado com glifosato é encontrado em silos no RS [Um enorme estoque de trigo contaminado com agrotóxicos proibidos ou em níveis acima do permitido por lei foi encontrado em um silo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e em outro armazém que pertence à empresa gaúcha Unnilodi, mas que presta serviços à estatal. Ao todo são 2.850 toneladas estocadas em Ponta Grossa, no Paraná, e Marau, no Rio Grande do Sul. A descoberta foi feita pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) durante uma pesquisa para analisar perdas qualitativas e quantitativas na fase de armazenamento do grão. Pesquisadores identificaram quantidades de glifosato 100 vezes acima do limite seguro para o consumo humano. (...)]
14-11-2019 - Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) & "Será que estamos nos alimentando com resíduos de glifosato nos alimentos que produzimos?" – entrevista com Antonio Andrioli [Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) encontraram quantidades de glifosato cem vezes acima do limite seguro para consumo humano no estoque de trigo em um silo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e em um armazém da empresa gaúcha Unnilodi, que presta serviços à estatal. Segundo matéria da Rede Peperi, a equipe monitorou os dois estoques, de fevereiro a novembro de 2018. De acordo com a autora do estudo, o problema foi “pontual”. Mas o cebiano Antonio Inácio Andrioli, doutor com tese sobre soja transgênica pela Universidade de Osnabrück (Alemanha), alerta que o problema pode ser maior. "A matéria é importante por isso: aponta um problema que está velado na opinião pública", afirma. O trigo contaminado é oriundo de Pato Branco (PR) e seria de vários produtores cujos nomes não foram revelados. Ainda segundo a matéria, os grãos foram adquiridos pela Conab entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Segundo apurou a reportagem, boa parte dos grãos continua armazenada nos silos. São 1.650 toneladas em Marau (RS) e uma outra parte estocada em Ponta Grossa (PR). Em nota à reportagem, a Conab informou que o trigo contaminado com glifosato se encontra apenas no armazém de Marau. "Em uma das amostras retiradas do estoque em Marau os pesquisadores registraram concentração de 5,206 mg/kg de glifosato. O limite máximo de resíduo permitido é de 0,05 mg/kg, valor 100 vezes inferior", aponta o repórter no texto. (...)]
11-11-2019 - Gazeta do Povo & Trigo com altos índices de herbicida é encontrado em silo de estoque público
1-11-2019 - Globo Rural & Resíduos de agrotóxicos em alimentos estão dentro do limite permitido, diz Tereza Cristina [Segundo ministra da Agricultura, 97% de todas as amostras analisadas em 2018 pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos estavam dentro da conformidade]
1-11-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Brasil: agrotóxicos à base de glifosato deixaram de ser extremamente tóxicos [Agrotóxicos à base de glifosato: nos EUA, segundo a atualização mais recente dos Monsanto Papers da U. S. Rignt to Know (USRTK), aproximadamente 42.700 pessoas ingressaram ações judiciais; a alegação dos queixosos é que a exposição à formulação comercial do agrotóxico Roundup fez com que eles ou seus entes queridos desenvolvessem linfoma não-Hodgkin]
1-11-2019 - Outras Palavras & Em governo tóxico, venenos sem restrições [Reclassificação da Anvisa permite que 93 produtos à base de glifosato deixem categoria de "extremamente tóxico". Enquanto isso, veneno é vetado na Europa e enfrenta ações nos EUA por sua relação com o desenvolvimento de câncer]
31-10-2019 - El País & Anvisa retira alerta de consumo para produtos que podem até "corroer a córnea" [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida sob Governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo]
31-10-2019 - Brasil de Fato & Glifosato deixa de ser considerado "extremamente tóxico" após mudança da Anvisa [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida pelo governo Bolsonaro]
31-10-2019 - Agência Pública & Glifosato deixa de ser considerado "extremamente tóxico" após mudança da Anvisa [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida pelo governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo]
— Afisa-PR (@AFISAPR) November 1, 2019
31-10-2019 - Agência Pública & Glifosato deixa de ser considerado "extremamente tóxico" após mudança da Anvisa [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida pelo governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo. O cenário mundial não está favorável aos fabricantes de glifosato. O herbicida enfrenta vetos em países europeus e mais de 18 mil ações nos tribunais nos Estados Unidos que relacionam o seu uso a doenças como o câncer. Mas, no Brasil, o agrotóxico mais vendido no mundo não só teve a licença de comercialização renovada como também, oficialmente, tornou-se menos perigoso aos olhos do governo brasileiro. Isso porque, após a reclassificação de toxicidade aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 93 produtos formulados à base de glifosato tiveram a classificação de toxicidade reduzida, segundo um levantamento inédito realizado pela Agência Pública e Repórter Brasil com base na publicação no Diário Oficial. Antes, 24 produtos à base do herbicida eram considerados "Extremamente Tóxico". Agora não há nenhum produto enquadrado na categoria máxima de toxicidade. O levantamento mostrou ainda que três produtos se mantiveram na mesma classe toxicológica. “Esse alerta vai sair da embalagem do glifosato, um produto que pode corroer a córnea. A embalagem agora será igual a de qualquer produto de uso doméstico. Estamos seguindo contra todos os alertas que o mundo está abrindo para o glifosato”, afirma Luiz Cláudio Meirelles, pesquisador da Fiocruz]
30-10-2019 - DW & Roundup weedkiller: 42,000 plaintiffs sue Bayer over glyphosate [Lawsuits against Bayer are on the rise over claims that the company's weedkiller causes cancer. The legal cases have taken a toll on Bayer's share price and reputation. More than 42,000 plaintiffs have joined lawsuits against German chemical giant Bayer, blaming the company's glyphosate-based weedkiller for their cancer. The number of plaintiffs, largely brought by US citizens, is now at 42,700 — more than double the 18,400 reported in the middle of July, Bayer announced on Wednesday. (...)]
The Bayer/Monsanto tower is crumbling - the legal pressure will finish them and the world will be a better place for it!https://t.co/JnmhtChHm4#Bayer #Monsanto #Germany #court #glyphosate #glyphosatefree pic.twitter.com/vXVSPNKNpl
— Sustainable Pulse (@SustainablePuls) October 31, 2019
10-9-2019 - DW Documental & La fusión y sus consecuencias [Un año después de adquirir Monsanto, Bayer se ve afectado por la imagen negativa de esta. La empresa de Leverkusen también es responsable de los problemas jurídicos del pasado y de los miles de demandas pendientes del gigante estadounidense. Desde hace mucho tiempo, el Roundup, un herbicida que contiene glifosato y que Monsanto vende en todo el mundo, es sospechoso de causar cáncer. Un tribunal de California acaba de conceder más de dos mil millones de dólares por daños y perjuicios a una pareja. El año pasado, el precio de las acciones de Bayer se redujo a la mitad y las consecuencias se dejan sentir en la misma empresa: en los próximos años se suprimirán unos 12.000 puestos de trabajo en todo el mundo, una gran parte de ellos en Alemania. El Consejo de Administración del promotor de la fusión, el director general Werner Baumann, se encuentra cada vez más presionado. Recientemente, los accionistas incluso se negaron a aprobar las acciones del consejo directivo. Bayer está en medio de su mayor crisis.El reportaje traza los efectos de la fusión y sigue nuevas huellas de los posibles riesgos para la salud del glifosato. ¿Cómo intentó Monsanto influir en los políticos, los científicos y la opinión pública en el pasado? ¿Los estadounidenses negaron y minimizaron amenazas conocidas internamente? ¿Y Bayer se distancia realmente de estas prácticas?]
Bayer y Monsanto - La fusión y sus consecuencias | DW Documental https://t.co/vYgu1Soy66 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) September 16, 2019
10-9-2019 - The Intercept Brasil & Monsanto orquestrou o esforço do Partido Repúblicano para intimidar pesquisadores [ Em 2015, um dos grupos de pesquisa sobre câncer da OMS, a IARC, classificou o glifosato, um ingrediente ativo do herbicida Roundup, como um "provável carcinógeno", desencadeando um debate global sobre o herbicida mais popular do mundo. Nos últimos quatro anos, os congressistas republicanos criticaram e pressionaram para retirar os fundos da IARC, lançando sua defesa sobre o produto químico em uma missão em nome de pequenos fazendeiros norte-americanos. O deputado republicano Frank Lucas, de Oklahoma, escreveu que sua indignação com a pesquisa sobre o câncer é em nome dos "agricultores e fabricantes de alimentos que dependem de métodos agrícolas tradicionais para produzir a comida que abastece a América – e o mundo". Mas, de acordo com um conjunto recente de documentos, o ataque político à IARC foi roteirizado em parte pela Monsanto, o conglomerado químico e de sementes de St. Louis que produz o Roundup e cultivos resistentes a ele. (...)"]
4-9-2019 - DW & Alemanha quer banir o glifosato até 2023 [Proibição faz parte de um programa para a proteção de insetos. A partir de 2020, medidas para redução sistemática do herbicida devem ser aplicadas. Alemanha será o segundo país europeu a restringir a substância]
31-8-2019 - A Tribuna & MPT, MPF e MPE: Ação visa proibir uso do glifosato em MT [O Ministério Público do Trabalho (MPT-MT), Ministério Público Federal (MPF-MT) e o Ministério Público Estadual (MP-MT) ajuizaram uma ação civil pública em face da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da Associação Mato-grossense do Algodão (Ampa) para proibir que produtores rurais do Estado de Mato Grosso utilizem qualquer agrotóxico que contenha o princípio ativo glifosato. A ação, conforme os seus proponentes, procura resguardar a saúde da coletividade de trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos, com efeitos que se desdobram para resguardar, também, o meio ambiente natural e a saúde coletiva. A ação foi ajuizada sob a modalidade coletiva passiva, em que entidades representativas são colocadas no polo passivo para defender os interesses da coletividade demandada, que no caso é composta pelos produtores rurais de Mato Grosso]
22-8-2019 - UOL & Prefeitos franceses desafiam governo e proíbem uso do pesticida glifosato
22-8-2019 - Reuters & French mayors ban glyphosate weedkiller, defying government [Some 20 French mayors have banned glyphosate from their municipalities, defying the government, which is now taking legal action to impose national legislation which allows the controversial weedkiller's continued use for now]
10-8-2019 – Hypeness & Monsanto pagou o Google para 'esconder' notícias negativas, diz jornal [Gigante dos agrotóxicos e acusada de contribuir para o aumento de casos de câncer, a Monsanto pagou o Google para omitir notícias negativas a seu respeito. Segundo o The Guardian, a companhia mirou jornalistas, ativistas e até o cantor Neil Young]
Monsanto pagou o Google para ‘esconder’ notícias negativas, diz jornal https://t.co/aGYzwP3Qd3
— Hypeness (@hypeness) August 9, 2019
9-8-2019 - The Guardian & I'm a journalist. Monsanto built a step-by-step strategy to destroy my reputation [Company records show an action plan that includes promoting certain search results and targeting book reviews. As a journalist who has covered corporate America for more than 30 years, very little shocks me about the propaganda tactics companies often deploy. I know the pressure companies can and do bring to bear when trying to effect positive coverage and limit reporting they deem negative about their business practices and products. But when I recently received close to 50 pages of internal Monsanto communications about the company’s plans to target me and my reputation, I was shocked. (...)]
9-8-2019 - UOL & EUA não aprovará rótulos que digam que o glifosato causa câncer
8-8-2019 - The Guardian & Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists [Internal documents show how the company worked to discredit critics and investigated singer Neil Young. Monsanto operated a “fusion center” to monitor and discredit journalists and activists, and targeted a reporter who wrote a critical book on the company, documents reveal. The agrochemical corporation also investigated the singer Neil Young and wrote an internal memo on his social media activity and music. The records reviewed by the Guardian show Monsanto adopted a multi-pronged strategy to target Carey Gillam, a Reuters journalist who investigated the company’s weedkiller and its links to cancer. Monsanto, now owned by the German pharmaceutical corporation Bayer, also monitored a not-for-profit food research organization through its “intelligence fusion center”, a term that the FBI and other law enforcement agencies use for operations focused on surveillance and terrorism. The documents, mostly from 2015 to 2017, were disclosed as part of an ongoing court battle on the health hazards of the company’s Roundup weedkiller. They show: (...)]
Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists https://t.co/bkkec82ZUj
— The Guardian (@guardian) August 8, 2019
30-7-2019 - RFI & Bayer já soma mais de 18 mil processos nos Estados Unidos pela venda do glifosato [O grupo químico alemão Bayer enfrenta 18,4 mil ações nos Estados Unidos contra o herbicida glifosato, de sua subsidiária Monsanto. Um volume de processos que segue aumentando constantemente, "envenenando" a integração do grupo norte-americano comprado no ano passado]
19-7-2019 - Gazeta do Povo & Juíza reduz em mais de 85% valor de multa bilionária contra a Basf (sic) [Uma juíza do estado da Califórnia reduziu de US$ 2 bilhões para US$ 250 milhões a indenização que a multinacional Bayer deveria pagar a um casal que desenvolveu câncer após décadas usando o herbicida Roundup. A empresa foi condenada em maio deste ano a indenizar o casal. A recente decisão de reduzir o valor da multa é provisória.]
13-7-2019 - G1 & Cereais matinais vendidos nos EUA têm níveis de glifosato acima do permitido, diz ONG [De acordo com a ONG Environmental Work Group, os alimentos comercializados por 20 marcas apresentaram níveis 5 vezes acima do considerado seguro]
6-7-2019 - Bob Fernandes & Se manifestem até segunda: consulta pública sobre glifosato, agrotóxico potencialmente concerígeno
SE MANIFESTEM ATÉ SEGUNDA: CONSULTA PÚBLICA SOBRE GLIFOSATO, AGROTÓXICO ... https://t.co/jDkdhkAH30 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 6 de julho de 2019
28-6-2019 - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) & Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato [Desde 2008 o ingrediente ativo de agrotóxico glifosato está em revisão de registro na Anvisa, por conta de efeitos sobre a saúde das pessoas. Utilizado como herbicida, ou seja, para aniquilar plantas "indesejáveis", é o agrotóxico mais usado no Brasil em especial nas lavouras transgênicas, modificadas geneticamente para desenvolverem tolerância e suportarem pulverizações com essa substância. Pesquisadores do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Abrasco redigiram um Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato utilizado na agricultura e como produto domissanitário]
Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato https://t.co/8fAkhjfNgk
— Afisa-PR (@AFISAPR) 2 de julho de 2019
23-5-2019 - Correio do Povo & Ministra da Agricultura diz que aprovação de novos agrotóxicos é técnica e defende uso do glifosato [Na Câmara dos Deputados, Tereza Cristina cita, ainda, regularização fundiária entre prioridades da pasta]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 23 de maio de 2019
22-5-2019 - El País & O câncer que espreita a Monsanto [Com 13.400 processos, a batalha judicial em torno do glifosato está apenas começando nos EUA. O pesticida foi declarado "provavelmente cancerígeno" pela OMS (...) "A decisão da IARC mudou tudo", reconhece Weisner. Essa decisão é hoje o principal fator de dúvida na consideração internacional do glifosato. Foi por causa dela que escritórios como este de Los Angeles (Baum Hedlum Aristei Goldman, BHAG) viram chances para esses processos, que as pessoas se animaram a denunciar, e que três júris diferentes — até agora — tiveram suficientes dúvidas sobre a relação entre o glifosato e o câncer a ponto de condenar a Monsanto por não advertir sobre o fato nas embalagens, entendo que a multinacional agiu de forma maliciosa. (...)"]
19-5-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: agrotóxico e 'ausência de critérios maléficos'... não há novidade... [Será mesmo?]
14-5-2019 - RFI & Monsanto é condenada pela 3ª vez a pagar indenização bilionária por agrotóxico Roundup [Um júri dos Estados Unidos condenou nesta segunda-feira (13) a Monsanto, propriedade do grupo alemão Bayer, a pagar US$ 2 bilhões a um casal de americanos com câncer atribuído ao polêmico agrotóxico Roundup, que contém glifosato. Este é o terceiro processo consecutivo que a empresa perde na justiça americana]
13-5-2019 - The Guardian & Monsanto must pay couple $2bn in largest verdict yet over cancer claims [California jury holds makers of Roundup weedkiller responsible for couple contracting non-Hodgkin's lymphoma]
10-5-2019 - RFI & Monsanto é acusada de 'fichar' personalidades francesas que criticavam seus pesticidas [O grupo norte-americano Monsanto teria reunido secretamente informações de centenas de políticos, jornalistas, cientistas e ativistas da França que criticavam suas atividades. O documento trata algumas personalidades como "alvos prioritários" ou indivíduos "a serem vigiados". Várias pessoas listadas decidiram apresentar queixa contra a empresa]
9-5-2019 - Câmara dos Deputados & Anvisa libera agrotóxico que poderia ser cancerígeno [A agência fez a reavaliação do glifosato, conhecido como "mata-mato", após denúncia de órgão internacional para pesquisa sobre o câncer]
Anvisa libera agrotóxico que poderia ser cancerígeno https://t.co/aP6MTyMuTc
— Afisa-PR (@AFISAPR) 10 de maio de 2019
3-5-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: regulamentação de agrotóxicos, EFSA, EPA...
24-4-2019 - Baum, Hedlund, Aristei & Goldman & Roundup Cancer Attorneys Release New Monsanto Papers Documents [The law firm of Baum, Hedlund, Aristei & Goldman made public today hundreds of pages of newly de-classified internal Monsanto documents, including company email exchanges, reports, studies and other memoranda.
Searchable Chart of New Monsanto Papers – Release #2
Searchable Master Chart of Combined Monsanto Papers
Baum, Hedlund, Aristei & Goldman obtained the documents via discovery (pre-trial civil procedure allowing the parties in litigation to obtain evidence from each other) in the ongoing Monsanto Roundup litigation. The firm sits on the leadership of the federal Roundup multidistrict litigation (MDL) and on the California state court Roundup Judicial Council Coordination Proceedings (JCCP). The documents released today are part of the growing trove of documents known as the Monsanto Papers. The Monsanto Papers tell an alarming story of ghostwriting, scientific manipulation, collusion with the Environmental Protection Agency (EPA), and previously undisclosed information about how the human body absorbs glyphosate. These documents allow people to see what is happening “behind the curtain” of secrecy that normally shrouds ongoing litigation and provides a deeper understanding of the serious public health consequences surrounding Monsanto's conduct in marketing Roundup]
23-4-2019 - Scientific Reports & Assessment of Glyphosate Induced Epigenetic Transgenerational Inheritance of Pathologies and Sperm Epimutations: Generational Toxicology
23-4-2019 - Beyond Pesticides & U.S. Health Agency Concurs with International Findings Linking Weed Killer Glyphosate to Cancer, while Inspector General Investigates Misconduct at EPA ["If I can kill this I should get a medal," Jess Rowland, former Deputy Division Director of the Office of Pesticide Programs at the U.S. Environmental Protection Agency (EPA) told Dan Jenkins, U.S. Agency Lead for Regulatory Affairs at Monsanto, in April 2015. The two were discussing the Monsanto officials' desire to halt an impending investigation by the U.S. Department of Health and Human Services (DHHS) into the health risks that the weed killer glyphosate poses to the public. But despite the attempts of an apparently corrupt EPA official, earlier this month DHHS' Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR) released its first draft on the Toxicological Profile for Glyphosate. Top-line findings appear consistent with conclusions made by the World Health Organization's International Agency for Research on Cancer (IARC) on the carcinogenicity of glyphosate]
23-4-2019 - Sustainable Pulse & Glyphosate Causes Serious Multi-Generational Health Damage to Rats – New WSU Research [Washington State University (WSU) researchers have found a variety of diseases and other health problems in the second- and third-generation offspring of rats exposed to glyphosate, the world’s most used weed killer. In the first study of its kind, the researchers saw descendants of exposed rats developing prostate, kidney and ovarian diseases, obesity and birth abnormalities]
23-4-2019 - Bob Fernandes & Crime & Tragédia [O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de quilos de agrotóxico por ano]
Crime & Tragédia. O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de qu... https://t.co/X6WfRGWNik via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 25 de abril de 2019
22-4-2019- Plural & Política da Anvisa para glifosato é arriscada, diz pesquisadora [Fernanda Savicki de Almeida, da Fiocruz, comenta liberação de agrotóxico]
12-4-2019 - Sustainable Pulse & US Legal Claims over Glyphosate Health Damage Set to Reach $31 Billion [Data analysts have predicted that the three biggest long tail risks facing casualty insurance today are glyphosate, opioids and talcum powder, or GOT for short, not to be confused with hit series Game of Thrones, Intelligent Insurer reported Friday]
This is huge - $31 Billion would cripple the companies the create this poison! Glyphosate is on the way out! https://t.co/madhPYI6W9@luigidimaio @TulsiGabbard Support the Global Glyphosate Study https://t.co/JMS1ta4MP3https://t.co/AhujvgPqqN#glyphosate #Bayer #damages pic.twitter.com/KjAdN3v1OB
— Sustainable Pulse (@SustainablePuls) 12 de abril de 2019
12-4-2019 - Intelligent Insurer & Praedicat data identifies three candidates as 'the next asbestos' for insurers [However, Praedicat has estimated that a realistic risk scenario for glyphosate, produced by Monsanto, could cost $30.9 billion (just from US claims). The firm's estimated costs for opioids ranged from $56 billion to $721 billion for US claims depending on a number of factors including the situations of individual claimants. While estimated risk costs for talcum powder were as much $106.9 billion from US claims. Reville explained that they'd reached these sums by monitoring litigation concerning the substances and tracking the growing body of scientific literature being published about them over time. From this they were able to understand the potential for "latent injury" that leads to "mass bodily injury" and the subsequent litigation and claims. For example, Dewayne Johnson was awarded $289 million against producer Monsanto in 2018 after a jury decided his non-Hodgkin lymphoma was connected to his use of glyphosate at work. The award was later reduced to $78 million]
11-4-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: relatório federal preliminar da ATSDR 'confirma vínculos do glifosato com câncer' [O relatório federal preliminar Toxicological Profile for Glyphosate & Draft for Public Comment da Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR) [Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças] sobre o perfil toxicológico do agrotóxico glifosato, "confirma seu vínculo com o câncer". Nos EUA, o relatório da ATSDR está sob consulta pública]
11-4-2019 - GMWatch & Links to cancer shown in US federal draft report on glyphosate [Report that alleged Monsanto collaborator at the EPA tried to "kill" is finally published. A draft US federal report has confirmed links between glyphosate, the active ingredient in Roundup weedkiller, and some forms of cancer. The report could have a damaging impact on Bayer/Monsanto’s attempt to defend the large number of legal cases involving its weedkiller. On April 8, the Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), which is tied to the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and is part of the US Department of Health and Human Services, released its long-awaited draft toxicological report on glyphosate. It had been delayed for over three years, allegedly thanks to the efforts of Monsanto and a group of high-ranking officials within the US Environmental Protection Agency (EPA)]
Links to cancer shown in US federal draft report on glyphosate https://t.co/aPKxLu3d2i via @GMWatch
— Afisa-PR (@AFISAPR) 12 de abril de 2019
11-4-2019 - VN Express International & Vietnam bans cancer-causing herbicides following Roundup verdict [The Plant Protection Department has announced that based on findings the substance causes cancer, herbicides containing glyphosate are banned]
Vietnam bans cancer-causing #glyphosate herbicides following Roundup verdict https://t.co/41GYrJjXHw #Monsanto pic.twitter.com/iKs2DLN8O1
— GMWatch (@GMWatch) 11 de abril de 2019
11-4-2019 - Sustainable Pulse & Links to Cancer Shown in New US Federal Draft Report on Glyphosate [A draft US federal report has confirmed links between glyphosate, the active ingredient in Roundup weedkiller, and some forms of cancer. The report could have a damaging impact on Bayer/Monsanto’s attempt to defend the large number of legal cases involving its weedkiller, GM Watch reported Thursday]
11-4-2019 - BBC & Monsanto liable for French farmer’s ill health [US biotech giant Monsanto is legally responsible for the ill health of a farmer who ingested its weedkiller product, a French court has ruled]
11-4-2019 - DW & Agricultor francês ganha processo contra Monsanto [Justiça responsabiliza empresa por problemas neurológicos de homem que diz ter inalada herbicida acidentalmente. Ele exige 1 milhão de euros de indenização. Bayer, dona da Monsanto, cogita recorrer]
9-4-2019 - Brasil de Fato & Ministra afirma que não há como banir agrotóxico cancerígeno das lavouras brasileiras [Em audiência pública realizada nesta terça (9), ministra da Agricultura foi questionada sobre uso de glifosato (...) "Não existe ainda outro produto que substitua o glifosato. Por que tem essa polêmica toda? O glifosato, para ser banido, precisa ser substituído. Se for usado de maneira correta, com equipamento, diminui muito o risco", afirmou (...)]
Até o momento, sob o governo Bolsonaro, foram liberados 121 novos agrotóxicos ou métodos de aplicação.https://t.co/fYE47XcG7q
— Brasil de Fato (@Brasil_de_Fato) 9 de abril de 2019
5-4-2019 - Truthout & Bayer and Monsanto Defend Themselves With Science They Funded [Janine Jackson: The case is called Edwin Hardeman v. Monsanto, which sounds something like David v. Goliath. Hardeman is a 70-year-old man who says using Roundup, Monsanto's weed killer, for nearly 30 years caused his non-Hodgkin’s lymphoma. And Monsanto is, well, Monsanto. Recently acquired by German drug and crop chemicals company Bayer for some $66 billion, the corporate behemoth commands more than a quarter of the combined world market for seeds and pesticides, with a famously active PR machine. And yet Goliath lost. The jury in US District Court in San Francisco returned the necessary unanimous decision, finding that Roundup caused, or was a substantial factor in causing, Hardeman's cancer. And that Monsanto should be held liable, because the herbicide is not labeled to warn of that risk. The company, naturally, is appealing. But with more than 11,000 other cases in the wings, this story isn't going away anytime soon. Our next guest has been following this case and others. A longtime food and agriculture journalist at Reuters, Carey Gillam is now research director at US Right to Know, and author of the book Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer and the Corruption of Science, out from Island Press. She joins us now by phone from Kansas. Welcome back to CounterSpin, Carey Gillam (...)]
"There have been studies where they find this in the urine of farmworkers’ children, even though the children are not out there working in the fields." https://t.co/Q5F1T17tvF
— Truthout (@truthout) 5 de abril de 2019
1-4-2019 - Sustainable Pulse & Monsanto Spent $17 Million in One Year to Discredit International Cancer Agency over Glyphosate Classification [How badly did Monsanto want to discredit international cancer scientists who found the company’s glyphosate herbicide to be a probable human carcinogen and promote a counter message of glyphosate safety instead? Badly enough to allocate about $17 million for the mission, in just one year alone, according to evidence obtained by lawyers representing cancer victims suing Monsanto]
Monsanto Spent $17 Million in One Year to Discredit International Cancer Agency over Glyphosate Classification - Sustainable Pulse https://t.co/e7VABa8G31 via @SustainablePuls
— Afisa-PR (@AFISAPR) 2 de abril de 2019
28-3-2019 - DW & Bayer é condenada a pagar indenização de US$ 80 milhões por glifosato [Júri nos EUA decide que empresa deverá indenizar vítima por não alertar sobre o risco apresentado pelo herbicida Roundup, amplamente utilizado ao redor do mundo mas, segundo a OMS, potencialmente cancerígeno]
28-3-2019 - Sustainable Pulse & US Jury Punishes Bayer with $81 Million Damages Ruling in Latest Glyphosate Cancer Trial [A jury in the U.S. has found for the second time that Bayer/Monsanto’s glyphosate-based herbicide Roundup causes cancer and awarded $81 Million in damages on Wednesday to the plaintiff Edwin Hardeman]
28-3-2019 - DW News & Bayer's acquisition of Monsanto is becoming a disaster [Glyphosate, best known under Monsanto's commercial name Roundup is a highly controversial substance. Is the weedkiller a major health risk or only deadly to plants? A court in California has come down on the side of 'major health risk', awarding a plaintiff who sued the company compensation totalling around $80 million. It's not the first time the seed and agrichemicals giant has lost a major claim involving the product. And an avalanche of other lawsuits looks set to follow. The combined market value of Bayer and Monsanto is now already lower than the value of each company before the takeover]
Bayer's acquisition of Monsanto is becoming a disaster | DW News https://t.co/HK0rQNs3es via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 27 de abril de 2019
28-3-2019 - RFI & Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup [A empresa Monsanto foi declarada culpada, nesta quarta-feira (28), de negligência por um júri da Califórnia e condenada a pagar US$ 81 milhões de dólares a Edwin Hardeman, um aposentado americano que sofre de um câncer que ele atribui ao herbicida Roundup]
Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup https://t.co/QrADpzJlDz pic.twitter.com/6z91FSKd3v
— RFI Brasil (@RFI_Brasil) 28 de março de 2019
27-3-2019 - The Guardian & Monsanto found liable for California man's cancer and ordered to pay $80m in damages [Agrochemical corporation found responsible for Roundup weedkiller's health risks in 'bellwether' federal trial]
Monsanto found liable for California man's cancer and ordered to pay $80m in damages https://t.co/IpsjTHxgmE
— Guardian US (@GuardianUS) 27 de março de 2019
25-3-2019 - Sustainable Pulse & Vietnam Bans Import of Glyphosate Herbicides after US Cancer Trial Verdict [Vietnam has announced that it has banned the import of all glyphosate-based herbicides with immediate effect following the latest cancer trial verdict from San Francisco, in a move which has shaken Bayer’s Asian market for its top-selling product. Hoang Trung, Director of the Plant Protection Department under the Ministry of Agriculture and Rural Development, stated Saturday to Tuoi Tre newspaper that the import and trans-national trading of herbicides containing glyphosate would be banned immediately. Glyphosate herbicides are currently widely used in Vietnam]
22-3-2019 - DW & Sob suspeita nos EUA, glifosato segue inabalável no Brasil [Apontado como causador de câncer em julgamento na Califórnia, agrotóxico é o mais usado nas plantações brasileiras. Agronegócio acompanha com atenção]
Segundo tribunal americano, o agrotóxico mais usado nas plantações brasileiras causa câncer. https://t.co/eStrJhndQg
— DW Brasil (@dw_brasil) 22 de março de 2019
21-3-2019 - GM Watch & Early exposure to pesticides – including glyphosate – linked to increased risk of autism [Exposure to common agricultural pesticides, including glyphosate, before birth and in the first year of life is associated with a small to moderately increased risk of autism spectrum disorder (ASD) compared with infants of women without such exposure, finds a study published in the BMJ]
21-3-2019 - Bloomberg & Roundup Judge Loosens His Grip on Monsanto Ghosts Haunting Bayer [(...) The judge was very clear about the challenge facing Bayer when he rejected earlier this month the company's request to throw out the case. He wrote that there is "strong evidence" from which a jury could conclude that "Monsanto does not particularly care whether its product is in fact giving people cancer, focusing instead on manipulating public opinion and undermining anyone who raises genuine and legitimate concerns about the issue." (...)]
21-3-2019 - l'Humanité & Pesticides. Glyphosate et lymphome, l'étau se resserre [La justice américaine a reconnu une fois encore la dangerosité du Roundup. Une étude internationale associe le glyphosate à un surrisque. (...) Le fait est que l’étau se resserre autour du glyphosate et de ses promoteurs. Déjà identifié comme cancérogène probable par le Circ (Centre international de recherche sur le cancer), organisme de l'OMS, la molécule a donc été ciblée dans une nouvelle étude, publiée lundi dans la revue International Journal of Epidemiology. Menée auprès d'une cohorte de plus de 300 000 agriculteurs suivis pendant plus de dix ans en France, en Norvège et aux États-Unis, elle avance de nouveaux éléments à charge. Les chercheurs ont étudié les liens entre 47 groupes et ingrédients chimiques et la survenue de lymphome NH et de leucémie. Résultat : trois pesticides sont associés à une élévation des risques : le terbuphos, la deltaméthrine et le glyphosate, associé à un surrisque de 36 % de lymphome diffus à grandes cellules B, le plus courant des LNH, précise le Monde]
La justice USA a reconnu la dangerosité #Roundup. Une étude internationale associe le glyphosate à un surrisque. Visiblement elle n'est pas arrivée sur le Bureau @EmmanuelMacron ... Pourtant nous en avions publié les éléments ...
— L'Humanité (@humanite_fr) 28 de março de 2019
▶️https://t.co/vJjUaqcYD7
21-3-2019 - Rede Brasil Atual & Agrotóxico glifosato tem nova condenação nos EUA por causar câncer [O júri ainda vai julgar a responsabilidade da Bayer, dona da Monsanto, que desenvolveu a fórmula. Em fevereiro, a Anvisa liberou o produto no Brasil, ignorando pesquisas que o apontam como cancerígeno]
21-3-2019 - Sustainable Pulse & Los Angeles County Suspends Use of Glyphosate Herbicides over Safety Concerns [The Los Angeles County Board of Supervisors directed all departments to stop using the world’s most used weedkiller glyphosate, it reported on Tuesday]
21-3-2019 - El País & Justiça dos EUA considera que herbicida da Monsanto liberado no Brasil causou segundo caso de câncer [A nova derrota judicial pode servir de precedente para milhares de ações contra o pesticida Roundup]
Após a decisão, as ações da Bayer fecharam em queda de 9,61% na Bolsa de Valores de Frankfurt – 63 euros (270 reais) por ação https://t.co/cRlXr9euUG
— EL PAÍS Brasil (@elpais_brasil) 21 de março de 2019
20-3-2019 - RFI & Ações da Bayer despencam após segunda condenação do glifosato na origem de um câncer [As ações do grupo alemão Bayer caíram mais de 10% na manhã desta quarta-feira (20) na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha. A degringolada acontece no dia seguinte de a justiça americana considerar, pela segunda vez, o glifosato – princípio ativo do herbicida Roundup, marca comprada pela Bayer – como um produto cancerígeno]
20-3-2019 - CNN & Jurors say Roundup contributed to a 2nd man's cancer. Now thousands more cases against Monsanto await [A federal jury dealt a huge blow to Monsanto, saying its popular weedkiller Roundup was a substantial factor in causing a California man's cancer. It's the second time in eight months that a jury has reached such a decision. But Edwin Hardeman's case against Monsanto is the first to be tried in federal court. And thousands of similar cases are still pending at the federal or state level]
20-3-2019 - BBC News & Weedkiller glyphosate a 'substantial' cancer factor [A US jury has found that one of the world's most widely-used weedkillers was a "substantial factor" in causing a man's cancer. Pharmaceutical group Bayer had strongly rejected claims that its glyphosate-based Roundup product was carcinogenic. But the jury in San Francisco ruled unanimously that it contributed to causing non-Hodgkin's lymphoma in California resident Edwin Hardeman. The next stage of the trial will consider Bayer's liability and damages]
20-3-2019 - Brasil de Fato & Júri nos EUA considera que o glifosato, herbicida mais usado no Brasil, causa câncer [Corte da Califórnia viu relação causal entre câncer e a exposição ao Roundup, herbicida da Bayer à base de glifosato]
20-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: júri concluiu que o agrotóxico foi 'fator substancial' para câncer de agricultor [Depois de deliberar por uma semana o júri, integrado por cinco mulheres e um homem, chegou a um veredicto unânime em favor do agricultor Ed Hardeman, 70. Para chegar a essa decisão, o júri efetivamente rejeitou o argumento do fabricante do agrotóxico glifosato de que "não há como se saber o que causou seu linfoma não-Hodgkin" & USA: Jury concluded that agrotoxicity was'substantial factor' for farmer's cancer & After deliberating for a week the jury, integrated by five women and a man, reached a unanimous verdict in favor of farmer Ed Hardeman, 70. To reach this decision, the jury effectively rejected the manufacturer's argument of the agrotoxic glyphosate that "there isn't to know how what caused his non-Hodgkin's lymphoma"]
19-3-2019 - Environmental Working Group (EWG) & EWG: Verdict in Roundup Trial Latest Blow to Bayer-Monsanto's Claims Glyphosate Doesn't Cause Cancer [Today's verdict in favor of a California man who said his cancer was caused by exposure to Bayer AG's Roundup weedkiller is further evidence that glyphosate, the herbicide's active ingredient, is carcinogenic to humans, said Environmental Working Group President Ken Cook]
"Today’s verdict in favor of a California man who said his cancer was caused by exposure to @Bayer's Roundup weedkiller is further evidence that glyphosate, the herbicide’s active ingredient, is carcinogenic to humans"
— EWG (@ewg) 19 de março de 2019
- @EWGPrez https://t.co/nGbkBFIokT
19-3-2019 - The Guardian & Monsanto: Roundup substantial factor in man's cancer, jury finds in key verdict [Federal jury’s decision in case of man who said he used weedkiller for decades could affect hundreds of other plaintiffs]
Monsanto: Roundup substantial factor in man’s cancer, jury finds in key verdict https://t.co/PPCAVrCs2J
— Guardian US (@GuardianUS) 19 de março de 2019
19-3-2019 - Sustainable Pulse & California Jury Finds Roundup Weedkiller to be 'Substantial Factor' in Causing Man's Cancer [A California federal jury found Tuesday that Monsanto's Roundup weedkiller was likely a substantial factor in causing a man’s cancer, delivering a major blow to the Bayer AG unit in the first such federal bellwether trial and setting the stage for a second phase to determine damages]
18-3-2019 - Environmental Health News & What's the world's most widely used herbicide doing to tiny critters? [Glyphosate-based herbicides are not supposed to harm wildlife. But lab studies keep finding otherwise]
17-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Cientistas encontram novas evidências preocupantes entre agrotóxicos à base de glifosato e câncer [Um novo estudo — Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: A Meta-Analysis and Supporting Evidence — sugere que pessoas expostas a "grandes doses" de agrotóxicos à base de glifosato "têm um risco elevado de desenvolver o linfoma não-Hodgkin" & Scientists find new worrying evidence of glyphosate-based pesticides and cancer & A new study - Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: Meta-Analysis and Supporting Evidence - suggests that people exposed to "large doses" of glyphosate-based pesticides have a high risk of developing lymphoma non-Hodgkin's"]
17-3-2019 - Sustainable Pulse & New US Bill Aims to Limit Children's Exposure to Glyphosate Herbicides [Rep. Rosa DeLauro (D-Conn.) introduced legislation Friday to dramatically limit American children's exposure to glyphosate, the active ingredient in Monsanto's Roundup weedkiller, in food. The bill would not only ban pre-harvest spraying of glyphosate on oats but also require the federal government to test foods popular with children for the herbicide, which has been linked to cancer]
15-3-2019 - Press Release/Rosa DeLauro & DeLauro Introduces Keep Food Safe from Glyphosate Act [This week, Congresswoman Rosa DeLauro (CT-03) introduced the Keep Food Safe from Glyphosate Act, new legislation that would overturn the Trump Administration's decision to ignore glyphosate residues in the United States Department of Agriculture's (USDA) annual pesticide residue monitoring survey. Exposure to glyphosate—the weed killer made popular by Monsanto—was recently found to increase the risk of cancer by 41%. "American families deserve to know that the food they are eating and feeding to their children is safe," said Congresswoman DeLauro. "But that is not the case because the Trump Administration refuses to test our food for dangerous chemicals like glyphosate—an herbicide linked to increased risk of cancer. That is unconscionable. Congress needs to pass the Keep Food Safe from Glyphosate Act to ensure corporations are not profiting at the expense of Americans' health."]
“It is shocking that @USDA’s annual pesticide residue survey fails to include the most widely used pesticide in America. @rosadelauro’s bill is an important first step toward providing that information for consumers.” - @colinoneal of EWG. https://t.co/1KOTMob7wl
— EWG (@ewg) 15 de março de 2019
15-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Na "dose segura": novo estudo toxicológico revela efeitos nocivos dos GBHs [Novo estudo, realizado por várias instituições científicas independentes em todo o mundo, descobriu que a exposição aos agrotóxicos herbicidas à base do i. a. glifosato [glyphosate-based herbicides (GBHs)] causou efeitos reprodutivos e de desenvolvimento em ratos machos e fêmeas, em um nível de dose tido nos EUA "como seguro" (1,75 mg/ kg pc/dia) - In the "safe dose": new toxicological study shows harmful effects of GBHs & A new study, made by several independent scientific institutions around the world, found that exposure to herbicide-based herbicides I.A. glyphosate-based herbicides (GBHs) caused reproductive and developmental effects in male and female rats at a dose level in the US "as safe" (1.75 mg / kg bw / day)]
14-3-2019 - Mother Jones & Scientists Found Worrisome New Evidence About Roundup and Cancer [A closely watched lawsuit against the weedkiller’s maker hinges on the link]
14-3-2019 - Rede Brasil Atual & Nota técnica da Anvisa sobre glifosato ignora riscos à saúde da população [Documento do órgão afirma, por exemplo, que o agrotóxico não provoca mutação genética nem é cancerígeno, negando diversos estudos do meio científico. A nota técnica divulgada pela Anvisa sobre o uso de glifosato no Brasil, agrotóxico mais utilizado no país, "não é séria", segundo análise da pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Larissa Mies Bombardi, autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia]
Nota técnica da Anvisa sobre glifosato ignora riscos à saúde da população https://t.co/oL91ZJkIhr via @redebrasilatual
— Afisa-PR (@AFISAPR) 15 de março de 2019
13-3-2019 - Sustainable Pulse & Global Glyphosate Study Pilot Phase Shows Reproductive and Developmental Effects at 'Safe' Dose [A new study, performed by multiple independent scientific institutions around the world, has found that exposure to glyphosate-based herbicides (GBHs), including Roundup, caused reproductive and developmental effects in both male and female rats, at a dose level currently considered safe in the U.S. (1.75 mg/kg bw/day)]
13-3-2019 - Organic Consumers Association & Judge in Second Roundup Cancer Trial Worked for Firm that Defended Monsanto [On March 12, both sides in the Edwin Hardeman vs. Monsanto case delivered their closing arguments in San Francisco Federal Court. Hardeman sued Monsanto (now owned by Bayer), alleging that his longtime use of Roundup weedkiller caused his non-Hodgkin lymphoma cancer. The jury could return its verdict any day now. The six-juror panel must return a unanimous decision, or a mistrial will be called. A new trial would likely take place in May. If the jury returns a guilty verdict, the case will enter the second phase, where Monsanto’s liability will be determined and damages may be awarded to the plaintiff. This week’s closing arguments followed a recent favorable ruling for the plaintiff—this despite new revelations about Chhabria’s past ties to Monsanto]
Monsanto doesn't care if its Roundup kills more than just weeds. Will the jury return another guilty verdict? https://t.co/11BXBxIcdY #MonsantoTrial
— Afisa-PR (@AFISAPR) 19 de março de 2019
13-3-2019 - Le Monde & Le glyphosate suspecté d’être un perturbateur endocrinien [Une étude, publiée le 12 mars par un consortium international de chercheurs, ajoute une nouvelle controverse sur ce produit déjà soupçonné d’être génotoxique ou cancérogène]
Le glyphosate suspecté d’être un perturbateur endocrinien https://t.co/MpDBPM6t1d via @lemondefr @genefutures @EuropePAN @HealthandEnv
— François VEILLERETTE (@Veillerette) 13 de março de 2019
11-3-2019 - The Ramazzini Institute & Global Glyphosate Study Pilot Phase Shows Reproductive and Developmental Effects at 'Safe' Dose [A new study has found that exposure to glyphosate-based herbicides (GBHs), including Roundup, caused reproductive and developmental effects in both male and female rats, at a dose level currently considered safe in the U.S. (1.75 mg/kg bw/day)]
⚡️A new study by @IRamazzini has found exposure to #glyphosate-based #herbicides, including #Roundup, caused reproductive and developmental effects at a dose level considered safe #citizens4pesticidereform @Food_EU @EFSA_EU https://t.co/Xdwdey4WZy
— PAN Europe (@EuropePAN) 13 de março de 2019
10-3-2019 - Folha de S.Paulo & Licença para envenenar [No Congresso já houve CPI dos agrotóxicos; todos acharam melhor seguir 'o curso normal' (...) O Conselho de Pesquisa Científica da ONU denunciou o agrotóxico glifosato, na semana passada, como potencial causador de câncer. A França estabeleceu, há pouco, duras restrições a determinados agrotóxicos (...). A União Europeia proibiu o uso do agrotóxico atrazina e, já numerosos agrotóxicos com restrições, seguem-se outros. Todos eles, e muitos outros, por ameaça ao consumidor e envenenamento do meio ambiente. Esses agrotóxicos estão, porém, nos pratos e marmitas do almoço e do jantar brasileiros, no café da manhã e no lanche, em doses e guloseimas. E no ar (...)"]
Opinião - Janio de Freitas: Licença para envenenar https://t.co/INw56erluN
— Afisa-PR (@AFISAPR) 11 de março de 2019
8-3-2019 - WPBF & Lake Worth woman files billion dollar lawsuit against Bayer [Melanie LaFond blames RoundUp weed killer for her throat cancer]
Lake Worth woman files billion dollar lawsuit against Bayer https://t.co/SKiNmtHlsL
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
8-3-2019 - Brasil de Fato & "Brasileiro sofre com problemas crônicos por uso de agrotóxicos", afirma pesquisadora [No programa Entre Vistas, da TVT, Larissa Bombardi ressaltou os perigos da aplicação intensiva de venenos nas lavouras]
Entre Vistas - Larissa Bombardi https://t.co/rMYmqm3czS via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
7-3-2019 - Sustainable Pulse & European Court of Justice Orders EU Regulators to Publicly Release Secret Industry Glyphosate Studies [The European Court of Justice (ECJ) has ordered the European Food Safety Authority (EFSA) to release all of the secret carcinogenicity and toxicity pesticide industry studies on glyphosate to the general public, in a huge legal victory for public health protection. The full ECJ press release, published Thursday (...)]
7-3-2019 - Monitor Mercantil & Glifosato: consulta pública da Anvisa sobre o 'veneno' manipula dados [Liberação de novos agrotóxicos para a agricultura atinge níveis preocupantes no governo Bolsonaro]
Glifosato: consulta pública da Anvisa sobre o ‘veneno’ manipula dados https://t.co/8EykN4mEHF
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
15-2-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Novo estudo evidencia que ligação entre o glifosato e o linfoma não-Hodgkin é mais forte do que o anteriormente relatado [Novo estudo da Universidade de Washington, EUA, fornece a análise mais atualizada do agrotóxico glifosato e sua ligação com o linfoma não-Hodgkin (LNH), e incorpora um estudo realizado em 2018 em mais de 54 mil pessoas que trabalham como aplicadores de agrotóxicos licenciados. Vários estudos e avaliações internacionais tiveram conclusões diferentes sobre se esse agrotóxico leva ao câncer em humanos & New study shows that the link among glyphosate and non-Hodgkin's lymphoma is stronger than previously reported & New study by the University of Washington, USA, provides the most up-to-date analysis of glyphosate agrotoxicity and its linkage to non-Hodgkin lymphoma (LNH), and incorporates a study conducted in 2018 in more than 54000 people working as pesticide applicators Licensed. Several international studies and assessments had different conclusions about whether this agrotoxicity causes cancer in humans]
19-1-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & UE: avaliação da renovação do uso do agrotóxico glifosato foi baseada em plágio? [Relatório para o Parlamento Europeu sustenta que a renovação do uso do agrotóxico glifosato na União Europeia (EU) foi baseada em texto plagiado produzido pela própria Monsanto. Members of the European Parliament (MEPs) afirmam que relatório para o Parlamento Europeu "explica por que os reguladores da UE descartaram alertas sobre o perigo desse agrotóxico" & EU: Evaluation of the renewal of the use of agrotoxic glyphosate was based on plagiarism? & Report to the European Parliament maintains that the renewal of the use of glyphosate in the European Union (EU) was based on plagiated text produced by Monsanto itself. Members of the European Parliament (MEPs) state that a report to the explains why EU regulators have ruled out warnings about the danger of agrochemicals"]
11-12-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & China deve introduzir um LMR ao agrotóxico glifosato [A China deve introduzir um limite máximo de resíduo (LMR) de 200 partes por bilhão (ppb) ou menos ao agrotóxico glifosato, em todos as commodities agrícolas que importa, incluindo grãos, soja e outras leguminosas antes do final de 2019, segundo fontes do Sustainable Pulse & China should introduce an MRL to the agrotoxic glyphosate & China should introduce a maximum residue limit (MRL) of 200 parts per billion (ppb) or less to the agrotoxic glyphosate, in all agricultural commodities that matter, including grains, soybeans and other legumes before the end of 2019, according to sources of Sustainable Pulse]
9-12-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: relatório do CEH denuncia altos níveis de glifosato em mais de 70% dos lanches à base de cereais [O agrotóxico glifosato, o ingrediente ativo do herbicida mais utilizado no mundo, é aplicado em fazendas que cultivam milho, soja, aveia e centenas de outras culturas. Desses cultivos, o agrotóxico pode fazer o seu caminho para a comida & USA: Report of the CEH denounces high levels of glyphosate in more than 70% of cereal-based snacks & The agrotoxic glyphosate, the active ingredient of the most widely used herbicide in the world, is applied in farms that cultivate maize, soybean, oats and hundreds of other crops. Of these crops, agrochemicals can make their way to food]
9-11-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & O relatório da ONU contra os agrotóxicos não pode ser esquecido ["Usar mais agrotóxicos não tem nada a ver com a eliminação da fome. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), somos capazes de alimentar 9 bilhões de pessoas hoje. A produção está definitivamente aumentando, mas o problema é a pobreza, a desigualdade e a distribuição [de alimentos]". — Hilal Elver, relatora especial da ONU sobre o direito à alimentação & The UN report against pesticides can't be forgotten & "Using more pesticides has nothing to do with the elimination of hunger. According to the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO), we're able to feed 9 billion people today. The production is definitely increasing, but the problem is poverty, inequality and distribution [of food]". — Hilal Elver, UN Special rapporteur on the right to food]
20-10-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & União Europeia (UE): investigações do britânico The Independent e do Greenpeace revelaram tática de lobby em favor do glifosato [Ambientalistas acusaram os organizadores de uma "campanha de lobby de seis dígitos" destinada a defender um polêmico agrotóxico com o emprego de "táticas dos lobistas do tabaco" & European Union (EU): investigations by the British the Independent and Greenpeace revealed lobbying tactics in pro of glyphosate & Environmentalists accused the organizers of a "six-digit lobbying campaign" aimed at defending an agrotoxic polemic with the Use of "tobacco lobbyists' tactics"]
4-10-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Relatórios da FDA e da Cornell University mostram resíduos do agrotóxico glifosato em milho, soja e ração animal [Em 1999, o "nível seguro" (MRL, em inglês) estabelecido pela EPA para soja foi elevado de 0,1 mg / kg (100 ppb) para 20 mg / kg (20.000 ppb) nos EUA e na Europa. Da mesma forma, em 2004, o Limite Máximo de Resíduo (LMR) do agrotóxico glifosato no Brasil para soja foi elevado de 0,2 mg / kg (200 ppb) para 10 mg / kg (10.000 ppb) & FDA and Cornell University reports show residues of agrotoxic glyphosate in maize, soybean and animal feed & In 1999, the "Safe level" (MRL) established by the EPA for soybean was elevated from 0.1 mg/kg (100 ppb) to 20 mg/kg (20,000 ppb) in the U.S.A. and Europe. Similarly, in 2004, the maximum residue limit (MRL) of glyphosate agrotoxicity in Brazil for soybean was elevated from 0.2 mg/kg (200 ppb) to 10 mg/kg (10,000 ppb)]
19-8-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: agrotóxico glifosato e o alegado "risco zero para a saúde" [Diretor da Sociedade Rural Brasileira afirma em notícia que o "glifosato tem risco zero para a saúde" das pessoas e que o Ministério Público Federal quer "transformar 'disparates' em 'verdades absolutas'"; porém, a realidade toxicológica da formulação comercial do agrotóxico à base de glifosato é outra & Opinion by Direx: agrotoxic glyphosate and the alleged "zero risk to health" & Director of the Brazilian Rural Society says in the news that "glyphosate has zero risk to people's health" and that the Federal Public Ministry wants to "in 'absolute truths' "But the toxicological reality of the commercial formulation of glyphosate-based pesticide is another]
10-8-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: o caso do agrotóxico glifosato [Cancelamento de registro, reavaliação toxicológica, câncer e julgamento nos EUA & Direx's Opinion: The Case of Agrotoxic Glyphosate & Cancellation of Registration, Toxicological re-evaluation, cancer and trial in the U.S.]
19-7-2018 - ArteTV & Argentina: Post-Glyphosate Pioneers [Can we produce enough food without herbicides such as Glyphosate? The EU has decided to renew its licence for a further 5 years although some worry about its environmental impact. A report from Argentina where a handful of farmers could be showing us a post-Glyphosate future]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 1 de maio de 2019
2-2-2016 - Newsweek & Glyphosate now the most-used agricultural chemical ever [The world is awash in glyphosate, the active ingredient in the herbicide Roundup, produced by Monsanto. It has now become the most heavily-used agricultural chemical in the history of the world, and many argue that’s a problem, since the substance comes with concerning albeit incompletely-determined health effects .A study published Tuesday in the journal Environmental Sciences Europe reveals that Americans have applied 1.8 million tons of glyphosate since its introduction in 1974. Worldwide, 9.4 million tons of the chemical have been sprayed onto fields. For comparison, that’s equivalent to the weight of water in more than 2,300 Olympic-size swimming pools. It’s also enough to spray nearly half a pound of Roundup on every cultivated acre of land in the world. Anyway you look at it, this is a staggering amount, says study author Charles Benbrook. And it's troubling, considering that in March 2015 the World Health Organization's International Agency for Research on Cancer unanimously determined that glyphosate is "probably carcinogenic to humans," says Bill Freese, a science policy analyst with the Center for Food Safety, who wasn't involved in the work. A carcinogen is a substance known to cause cancer. Research has also shown that glyphosate is an endocrine disruptor, meaning that it interferes with the proper functioning and production of hormones, in human cell lines. It's not yet clear how much of an impact glyphosate has had on cancer rates (...)]
Glyphosate Now the Most-Used Agricultural Chemical Ever https://t.co/GkmnCNp1sL
— Newsweek UK (@NewsweekUK) 3 de fevereiro de 2016