Afisa-PR
O agrotóxico glifosato no Paraná
Mais de 42.700 pessoas entraram com ações judiciais nos tribunais dos EUA nas quais alegam que a exposição ao glifosato1, 1-A fez com que desenvolvessem linfoma não-Hodgkin e que seu fabricante teria "encoberto" este risco; não obstante, o governo Ratinho Junior mantém 74 cadastros que autorizam o comércio e uso de 74 agrotóxicos à base de glifosato
Agrotóxico mais usado do Brasil está associado a 503 mortes infantis por ano, revela estudo #ArquivoBBC https://t.co/kxW4PIyQuG pic.twitter.com/CP650ZrkzY
— BBC News Brasil (@bbcbrasil) January 11, 2022
A professora Lianne Sheppard2 do Departamento de Ciências do Ambiente e Saúde Ocupacional3 da Universidade de Washington, em seu artigo Glyphosate Science Is Nuanced. Arguments About It On The Internet? Not So Much publicado em 20 de fevereiro de 2020 na Forbes, alertou:
Em dezembro de 2016, ao me preparar para a reunião do SAP4, fiquei chocada ao ver que a abordagem da EPA5 na filtragem das informações ofusca as evidências científicas. Encontrei inconsistências múltiplas e claras entre as diretrizes da EPA para avaliação de riscos de substâncias carcinógenas e sua abordagem na revisão toxicológica do glifosato. Por exemplo, ao interpretar os estudos de toxicologia em animais6, a EPA descartou as conclusões de estudos que tinham evidências de resposta ao glifosato em um tipo de teste estatístico, mas não em outro: isso apesar do fato de suas diretrizes afirmarem que uma descoberta estatisticamente significativa de qualquer um dos testes é suficiente para concluir que o glifosato é cancerígeno. Também descartou evidências dos grupos de maior exposição nesses estudos, outra aparente violação de suas diretrizes. Isso me levou, junto com dois colegas, Luoping Zhang e Emanuela Taioli, a aprofundar esse tema e, finalmente, publicar o nosso próprio trabalho7 sobre o glifosato.
A questão principal que queríamos responder era a seguinte: "O glifosato causa câncer em humanos?" Para responder a essa pergunta, realizamos uma meta-análise usando as evidências epidemiológicas existentes.
A scientist fights back after being attacked by @Bayer Monsanto allies for glyphosate analysis. Glyphosate Science Is Nuanced. Arguments About It On The Internet? Not So Much via @forbes https://t.co/kUw7WWmtGR
— carey gillam (@careygillam) February 20, 2020
Em contraste com as três meta-análises anteriormente publicadas sobre o agrotóxico glifosato, Sheppard e equipe se concentraram no grupo de exposição mais suscetível de cada estudo, porque essa opção abordava mais diretamente a pergunta "O glifosato causa câncer em humanos?". Segundo Sheppard em seu artigo, "A biologia do desenvolvimento do câncer sugere que exposições mais altas por períodos mais longos, particularmente aquelas que ocorreram décadas atrás, têm maior probabilidade de resultar em diagnósticos de câncer se, de fato, fosse o glifosato um carcinógeno humano".
Os resultados dessa opção, conforme Sheppard, revelaram:
Nossa análise estimou um risco relativo aumentado de 41% de linfoma não-Hodgkin (LNH), com 95% de confiança de que esse risco varia de 13 a 75% entre os indivíduos com os mais altos níveis de exposição ao glifosato. O que significa que eles, em sua demografia, são 41% mais propensos a receber um diagnóstico de LNH do que os trabalhadores não expostos ao glifosato. Se uma causa e um efeito podem ser estabelecidos para esse relacionamento, isso significa que a exposição ao glifosato causa LNH, pelo menos para os trabalhadores a ele mais expostos. Mostrar tal relação causal é extremamente difícil em estudos observacionais (como aqueles que usamos em nossa meta-análise), mas é fácil concluí-la a partir de experimentos randomizados. Por exemplo, evidências em aninais de laboratório e estudos mecanicistas mostram que a exposição ao glifosato causa câncer. Isso convenceu a Agência Internacional de Pesquisa do Câncer8 a concluir, em 2015, que o glifosato é um provável agente cancerígeno humano.
O aumento do risco que estimamos pode parecer pequeno, mas se traduz em um risco excessivo de oito cânceres por mil entre os trabalhadores altamente expostos. Esse risco excede a proporção (um em mil cânceres) que os formuladores de políticas [de saúde ocupacional] geralmente consideram aceitável para os trabalhadores e excede em muito o que é considerado um risco aceitável para a população em geral9 (que varia de um em dez mil ou um em um milhão). Além disso, a evidência de um risco aumentado de LNH devido à exposição ao glifosato tem implicações mais amplas. Isso ocorre porque os riscos de câncer devido às substâncias que danificam o DNA tendem a aumentar com o aumento da exposição, e os cientistas acreditam que estes riscos não têm um limite abaixo do qual não há perigo. Isso sugere que, se o glifosato causa o LNH, os membros da população em geral e os trabalhadores com exposições muito mais baixas, também podem ter um risco aumentado de LNH, embora menor devido à menor exposição.
Para Sheppard, "Embora a discussão científica ocorra com mais frequência na imprensa e nas mídias sociais, e o debate público sobre ciência e integridade científica seja saudável, acredito que é arriscado que os cientistas busquem a verdade em uma arena que recompense comentários inflamatórios e não tenha transparência sobre possíveis conflitos de interesse".
Sobre os conflitos de interesse, Sheppard adverte:
Os efeitos perniciosos [advindos] de conflitos de interesse não divulgados são particularmente desafiadores quando as receitas [financeiras] estão em risco, como acontece com o glifosato. Há uma longa história de influência corporativa10 na ciência que afeta direta e perigosamente a saúde pública através da sua influência sobre as políticas públicas.
Com os agrotóxicos à base de glifosato (GBHs, na sigla em inglês) agora são onipresentes na agricultura, além de escolas, parques e hortas, há boas razões para acreditar que a maioria de nós foi exposta a eles. É possível que todos nós, não apenas os trabalhadores mais expostos, enfrentemos um aumento do risco de câncer devido à nossa exposição. Pode ser que os benefícios do glifosato superem seus riscos, principalmente quando comparados a outros agrotóxicos para o controle de plantas daninhas. Mas determinar se isso é verdade o melhor é que isto seja feito pelos cientistas através do emprego de métodos e evidências rigorosos, e não lançando chamas na grande mídia. A saúde pública é melhor atendida por políticas que limitem as exposições aos GBHs e apoiando as pesquisas adicionais sobre seus efeitos. Promover mensagens (...) de que "não há com o que se preocupar"11 serve apenas às empresas que os vendem.
Levantamento da Pública e da @reporterb mostra que empresa americana é a que mais entra com ações no STF para flexibilizar leis que restringem agrotóxicos. Prática também vem sendo usada por outras empresas do setor. https://t.co/t7qf00Wtgk
— Robotox (@orobotox) March 5, 2020
Governo estadual mantém 74 cadastros que liberam o comércio e uso de agrotóxicos à base de glifosato no Paraná
O Monsanto Papers12 do U. S. Right to Know (USRTK) informa que o proprietário alemão da Monsanto, Bayer AG, confirma que mais de 42.700 queixosos entraram com ações judiciais nos EUA nas quais alegam que a exposição aos agrotóxicos à base do ingrediente ativo glifosato fizeram com que eles — ou seus entes queridos — desenvolvessem o linfoma não-Hodgkin e que a Monsanto teria “encoberto” este risco13.
The man who beat Monsanto: 'They have to pay for not being honest' https://t.co/MzUbz5ewX6
— Guardian Environment (@guardianeco) September 26, 2018
The family that took on Monsanto: 'They should've been with us in the chemo ward' https://t.co/bqbBvC2cLW
— Guardian US (@GuardianUS) April 10, 2019
Não obstante, o governo de Ratinho Junior, com base na Lista de agrotóxicos aptos para comércio e uso no Paraná de 15 de fevereiro de 2020, mantém cadastros que liberam o comércio e uso de 7414 agrotóxicos cujas formulações comerciais contém o princípio ativo glifosato. São elas o Astral, Braddok, Clearup, Credit, Crucial, Direct, Enlist Duo Colex-D, Gliff-All, Glifocopa 720 WG, Gliforte, Glifosato 72 WG Alamos, Glifosato 480 Agripec, Glifosato 720 WG Nortox, Glifosato Atar 48, Glifosato Atanor, Glifosato CCAB 480 SL, Glifosato Fersol 480, Glifosato IPA 480 Rainbow, Glifosato Nortox 480 BR, Glifosato Nortox SL, Glifosato Nortox SL, Glifoxin, Gli Ouro, Glister, Gli-up 480 SL, Gli-up 720 WG, Glizmax Prime, Glyphotal, Glyphotal TR, Glyphotal WG, Glyweed, Grassato, Grassato 480 SL, Maxizato, Mojjave, MourãoBR, Nufosate, Nufosate BR, Nufosate WG, Pilarsato, Pocco 480 SL, Potensato, Preciso, Rayo, Ridover, Donat-A, Roundup Original, Roundup Original Mais, Roundup Original DI, Roundup Ready, Roundup Ready Milho, Roundup Transorb, Roundup Transorb R, Roundup Ultra, Roundup WG, Scout, Sequence, Shadow, Shadow 480 SL, Solder, Stinger, Stinger WG, Sumô, Teardow, Tecnup, Templo, Topatudo, Touchdown, Trop, Tupan 720 WG, Xeque Mate, Zafera, Zapp QI 620 e Zavit.
O agrotóxico mais comercializado no mundo
Segundo a notícia Revealed: The pesticide giants making billions on toxic and bee-harming chemicals (por Crispin Dowler) do Unearthed de 29 de fevereiro de 2020:
We spent the past three months digging through $23bn of pesticide sales data with ace Swiss investigators @PublicEyeSuisse
— Unearthed (@UE) February 20, 2020
This is what we learnedhttps://t.co/jNmv9YVRfg
O glifosato é o agrotóxico herbicida mais utilizado na Terra e o ingrediente ativo do Roundup.
A Bayer, que comprou a Monsanto, fabricante da Roundup em 2018, está enfrentando ações judiciais de mais de 42.000 demandantes estadunidenses que dizem que o weedkiller de plantas daninhas lhes causou câncer. A Bayer nega as alegações.
Pesquisas pró-glifosato foram secretamente financiadas pelo seu fabricante
Segundo a notícia Revealed: Monsanto's secret funding for weedkiller studies (por Damian Carrington) do The Guardian de 12 de março de 2020, a Monsanto financiou secretamente pesquisas que indicavam "impactos muito graves" na agricultura e no meio ambiente, caso a União Europeia (UE) em 2017 não renovasse por mais 5 anos o registro de comércio do agrotóxico glifosato, conforme revela uma investigação feita pelo grupo alemão LobbyControl que atua na defesa da transparência nos processos de regulamentação governamentais.
A britânica National Farmers' Union (NFU)15 — União Nacional de Fazendeiros — e outros usaram essas pesquisas para fazer lobby contra a proibição do agrotóxico glifosato pela UE que se ensaiava em 2017.
#Monsanto secretly funded academic studies indicating “very severe impacts” on farming and the environment if its controversial #glyphosate weedkiller were banned, an investigation has found. https://t.co/wI4cvispfZ
— Robert F. Kennedy Jr (@RobertKennedyJr) March 13, 2020
O grupo alemão LobbyControl se concentrou nas pesquisas publicadas em 2010 e 2014 por pesquisadores da RSK ADAS Ltd., uma consultoria de agricultura e de meio ambiente no Reino Unido, que concluíram que "a proibição do agrotóxico glifosato causaria impactos muito graves na agricultura e no meio ambiente do Reino Unido". As pesquisas da ADAS (nome comercial RSK ADAS Ltd.) sugeriam também "uma queda de 20% na produção de trigo e colza no Reino Unido". No entanto, pesquisadores de uma outra consultoria, o Andersons Center, disseram acreditar no superdimensionamento desses impactos e dessas perdas.
Como o uso do agrotóxico glifosato permite plantar sem lavrar o solo, manejo que ajuda a impedir que o carbono seja liberado na atmosfera, as pesquisas da ADAS, indicaram "um aumento de 25% nas emissões de gases de efeito estufa — um aumento de 12 milhões de toneladas por ano — caso o agrotóxico glifosato fosse proibido".
As pesquisas da ADAS foram usadas pelo NFU em 2017 para fazer lobby contra uma possível proibição do agrotóxico glifosato pela UE. Um grupo que faz lobby para a indústria de agrotóxicos, a Glyphosate Task Force (agora chamada Glyphosate Renewal Group), também usou essas pesquisas, assim como a britânica Crop Protection Association (CPA).
Não obstante uma petição contendo 1,2 milhão de assinaturas de cidadãos europeus pela proibição do agrotóxico glifosato em 2017, seu registro para comércio e uso foi renovado por mais 5 anos nos domínios da UE, ou seja, limitado a um terço (de quinze anos) do que era buscado pela indústria de agrotóxicos.
“Monsanto’s conduct was so reprehensible in this case that a size-able punitive damages award is not only warranted but essential,” said Leslie Brueckner of @Public_Justice..."Monsanto has known for years that Roundup may cause cancer..." Via @lawdotcom https://t.co/gwjG85oltM
— Gary Ruskin (@garyruskin) March 17, 2020
No último dezembro, o LobbyControl revelou que duas pesquisas alemãs favoráveis ao agrotóxico glifosato, publicadas em 2011 e 2015, foram parcialmente financiadas — sem declaração — pela Monsanto. "Esta é uma forma inaceitável de lobby opaco", disse Ulrich Müller do LobbyControl. "Cidadãos, mídia e regulamentadores governamentais devem saber quem paga pesquisas sobre assuntos de interesse público. As pesquisas também usaram valores muito altos para os benefícios do agrotóxico glifosato e para possíveis perdas caso fosse proibido. Essas figurações extremas foram usadas para distorcer o debate".
Segundo o The Guardian, a tendência dos resultados de pesquisas científicas para favorecer seus financiadores — chamada viés de financiamento — é amplamente reconhecida em pesquisas que envolvem agrotóxicos, cigarros e fármacos.
Um porta-voz da Bayer disse que a empresa sempre divulga que financia pesquisas de terceiros. "A falta de referência ao financiamento dessas pesquisas não atende aos princípios da Bayer", disse ele. Ele acrescentou: "Há mais de 40 anos os herbicidas à base de glifosato são usados com segurança e sucesso. Eles são um dos produtos mais estudados do gênero. Não temos motivos para duvidar dos métodos, conteúdo ou resultados das pesquisas realizadas pela ADAS".
Sarah Wynn, da ADAS e uma das autoras das pesquisas contestadas pelo LobbyControl, disse: "Assim como acontece com outras empresas em nossa área, é totalmente normal que organizações externas financiem pesquisas. No entanto, sempre foi nosso princípio central que de maneira nenhuma as nossas pesquisas sejam influenciadas pelos que nos financiam". A ADAS atualmente lidera uma outra pesquisa sobre o agrotóxico glifosato que também é parcialmente financiada pelo seu fabricante.
Leonard Copping, editor da revista Outlooks on Pest Management onde foram publicadas as pesquisas da ADAS sobre o agrotóxico glifosato, disse: "Seus autores não revelaram a fonte do financiamento. Por esse motivo, não foi divulgado. Conflito de interesses é importante, mas não é relevante neste caso. As pesquisas não serão alteradas ou retiradas".
No entanto, após uma consulta feita pela reportagem do The Guardian, a NFU alterou seu material publicado sobre o agrotóxico glifosato. "Satisfeitos em adicionar uma linha ao artigo online, [que agora] afirmando que à época a pesquisa financiada pela Monsanto", disse um porta-voz da NFU.
A Bayer afirma "que os agricultores de todo o mundo confiam no glifosato para fornecer alimentos suficientes à crescente população mundial". Mas os ativistas acusam que a Monsanto defende [a continuidade do registro para comércio e uso] o agrotóxico glifosato munida com pesquisas para regulamentadores governamentais e com uso de "grupos de frente" que desacreditam cientistas independentes e jornalistas críticos. Em 2017, o The Guardian revelou que o relatório que garantiu a prorrogação por mais 5 anos do registro de comércio e uso do agrotóxico glifosato na UE foi "baseado" em um texto plagiado do próprio fabricante.
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1 Veja a matéria Brasil: agrotóxicos à base de glifosato deixaram de ser extremamente tóxicos [Agrotóxicos à base de glifosato: nos EUA, segundo a atualização mais recente dos Monsanto Papers da U. S. Rignt to Know (USRTK), aproximadamente 42.700 pessoas ingressaram ações judiciais; a alegação dos queixosos é que a exposição à formulação comercial do agrotóxico Roundup fez com que eles ou seus entes queridos desenvolvessem linfoma não-Hodgkin] da Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) de 1º de novembro de 2019.
1-A Com 113 marcas comerciais registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), conforme o Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), Consulta de Produtos Formulados, consulta (glifosato) realizada em 15 de março de 2020.
2 A professora Lianne Sheppard é uma das autoras dos seguintes estudos sobre o agrotóxico glifosato: Exposure to glyphosate-based herbicides and risk for non-Hodgkin lymphoma: A meta-analysis and supporting evidence, The evidence of human exposure to glyphosate: a review e Re: Glyphosate Use and Cancer Incidence in the Agricultural Health Study.
3 Department of Environmental and Occupational Health Sciences (DEOHS).
4 O Scientific Advisory Panel (SAP) da Federal Insecticide, Fungicide, and Rodenticide Act (FIFRA) fornece consultoria científica independente à Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA sobre questões de saúde e segurança dos agrotóxicos. O SAP é integrado por biólogos, estatísticos, toxicologistas e outros especialistas e é aprimorado por membros do Science Review Board (SRB) da Food Quality Protection Act (FQPA).
5 Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA.
6 Segundo a revisão toxicológica A comprehensive analysis of the animal carcinogenicity data for glyphosate from chronic exposure rodent carcinogenicity studies (por Christopher J. Portier) publicado no Environmental Health Journal de 12 de fevereiro de 2020, desde a introdução de plantas geneticamente modificadas resistentes ao glifosato, o seu uso global aumentou dramaticamente, tornando-o o agrotóxico mais utilizado no planeta. Existe uma controvérsia considerável sobre a carcinogenicidade do glifosato, com opiniões distintamente diferentes, entre os cientistas e regulamentadores governamentais que revisam a toxicologia do agrotóxico glifosato. Um aspecto-chave dessas opiniões é o potencial do agrotóxico glifosato induzir câncer em animais de laboratório, após a exposição crônica ao longo de suas vidas. Nessa revisão, vinte e um estudos de carcinogenicidade em animais de laboratório submetidos à exposição crônica ao agrotóxico glifosato foram identificados a partir de documentos e análises regulatórios; treze estudos, de qualidade e detalhes suficientes para serem reanalisados, foram utilizados nessa revisão, que usou testes de tendência, testes de controle histórico e análises agrupadas. As análises feitas nesses estudos identificam trinta e sete achados significativos de tumores cancerígenos e demonstram consistência entre estudos do mesmo sexo/espécie/cepa para muitos destes tumores. Considerando as análises dos estudos individuais, a consistência dos dados entre os estudos, as análises agrupadas, os dados históricos de controle, lesões não neoplásicas, evidências mecanicistas e a literatura científica associada, os aumentos de tumores observados nesta revisão são categorizados quanto à força das evidências de que o glifosato causa esses cânceres. As evidências mais fortes mostram que o glifosato causa hemangiossarcomas, tumores renais e linfomas malignos em camundongos machos CD-1, hemangiomas e linfomas malignos em camundongos fêmeas CD-1, hemangiomas em camundongos albinos suíços, adenomas de rins, adenomas hepáticos, queratoacantomas cutâneos e basais da pele, tumores celulares em ratos machos Sprague Dawley, carcinomas adrenais corticais em ratos fêmeas Sprague Dawley fêmeas e adenomas hepatocelulares e ceratocantomas de pele em ratos machos Wistar machos.
7 Veja "O agrotóxico glifosato teve 'uma estrada difícil' no transcurso de seu processo regulatório nos EUA" na matéria Cientistas encontram novas evidências preocupantes entre agrotóxicos à base de glifosato e câncer [Um novo estudo — Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: A Meta-Analysis and Supporting Evidence — sugere que pessoas expostas a "grandes doses" de agrotóxicos à base de glifosato "têm um risco elevado de desenvolver o linfoma não-Hodgkin" Scientists find new worrying evidence of glyphosate-based pesticides and cancer & A new study - Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: Meta-Analysis and Supporting Evidence - suggests that people exposed to "large doses" of glyphosate-based pesticides have a high risk of developing lymphoma non-Hodgkin's"] da Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) de 17 de março de 2019.
8 International Agency for Research on Cancer (IARC) da World Health Organization (WHO).
9 Veja a reportagem Agrotóxicos: Brasil libera quantidade até 5 mil vezes maior do que Europa [Oito brasileiros se intoxicam com agrotóxicos por dia devido à permissividade da lei brasileira, aponta estudo inédito] do Repórter Brasil de 27 de novembro de 2017, que revela que o limite de glifosato aceitável na União Europeia é de 0,05 mg/kg e no Brasil é de 200 mg/kg, ou seja, 200 vezes mais].
10 Veja as matérias EUA: relatório federal preliminar da ATSDR 'confirma vínculos do glifosato com câncer' [O relatório federal preliminar Toxicological Profile for Glyphosate & Draft for Public Comment da Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR) [Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças] sobre o perfil toxicológico do agrotóxico glifosato, "confirma seu vínculo com o câncer". Nos EUA, o relatório da ATSDR está sob consulta pública] da Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) de 11 de abril de 2019 e União Europeia (UE): investigações do britânico The Independent e do Greenpeace revelaram tática de lobby em favor do glifosato [Ambientalistas acusaram os organizadores de uma "campanha de lobby de seis dígitos" destinada a defender um polêmico agrotóxico com o emprego de "táticas dos lobistas do tabaco" & European Union (EU): investigations by the British the Independent and Greenpeace revealed lobbying tactics in pro of glyphosate & Environmentalists accused the organizers of a "six-digit lobbying campaign" aimed at defending an agrotoxic polemic with the Use of "tobacco lobbyists ' tactics"], idem, de 20 de outubro de 2018.
11 Veja a matéria Opinião da Direx: agrotóxico glifosato e o alegado "risco zero para a saúde" [Diretor da Sociedade Rural Brasileira afirma em notícia que o "glifosato tem risco zero para a saúde" das pessoas e que o Ministério Público Federal quer "transformar 'disparates' em 'verdades absolutas'"; porém, a realidade toxicológica da formulação comercial do agrotóxico à base de glifosato é outra & Opinion by Direx: agrotoxic glyphosate and the alleged "zero risk to health" & Director of the Brazilian Rural Society says in the news that "glyphosate has zero risk to people's health" and that the Federal Public Ministry wants to "in 'absolute truths' "But the toxicological reality of the commercial formulation of glyphosate-based pesticide is another], idem, de 19 de agosto de 2018.
12 Dados atualizados até 24 de fevereiro de 2020.
13 Segundo o USRTK o número atual de demandantes contra a Monsanto vinculados ao desenvolvimento de câncer é "declaradamente superior a 80.000 e talvez até 100.000". Como parte desse "processo de descoberta" nos tribunais, a Monsanto teve que entregar ao judiciário dos EUA "milhões de páginas de seus registros internos". Os documentos da Monsanto e outros registros judiciais são divulgados ao público pelo USRTK.
14 O governo estadual mantém números divergentes, visto que pelo sistema "celepar07web" — pesquisa feita em 15 de fevereiro de 2020 — são 55 cadastramentos de agrotóxicos à base do ingrediente ativo glifosato: Astral, Braddock, Clearup, Credit, Direct, Enlistduo Colex-D, Glifosato IPA 480 Rainbow, Glif-All, Gliforte, Glifosato 480 Agripec, Glifosato 480 SL Alamos, Glifosato 720 WG Nortox, Glifosato Atanor, Glifosato Atar 48, Glifosato CCAB 480 SL, Glifosato Fersol 480, Glifosato Nortox 480 BR, Glifosato Nortox 480 SL, Glifosato Nortox SL, Glifoxin, Glister, Glizmax Prime, Glyphotal, Glyphotal TR, Glyweed, Grassato, Grassato 480 SL, Mademato, Mojjave, Nufosate, Nufosate BR, Pilarsato, Pocco 480 SL, Potensato, Preciso, Rayo, Ronat-A, Roundup Ready Milho, Roundup Original, Roundup Original Mais, Roundup Ready, Roundup Transorb, Roundup Ultra, Sumô, Scout, Sequence, Shadow, Shadow 480 SL, Stinger, Teardown, Tecnup, Touchdown, Topatudo, Trop, Xeque Mate, Zapp QI 620 e Zavit.
15 O sindicato patronal dos fazendeiros, aliado político do governo Ratinho Junior, também é zeloso defensor do comércio e uso do agrotóxico glifosato no Paraná.
Modificado em 17-3-2020 em 12:49
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18-6-2021 - UOL & Glifosato está na maioria dos alimentos; o que consumidor pode fazer?... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/06/18/glifosato-esta-na-maioria-dos-alimentos-o-que-consumidor-pode-fazer.htm?cmpid=copiaecola
15-8-2020 – Sustainable Pulse & Argentinian City Discovers Strong Link Between Glyphosate Exposure and Asthma [A new study from Argentina, which used the methodological criteria of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), has identified a relationship between environmental and residential exposure to glyphosate and the high prevalence of asthma in the small city of Monte Maíz in Argentina. This study has a very unusual story, as it was started at the request of a group of citizens, led by the Mayor of Monte Maíz, due to their concerns about previously rare diseases becoming more prevalent in the city. The citizen group requested an evaluation of the health status of their local population from a research team at the Division of Medical Sciences of the National University of Córdoba (UNC), in which the researchers evaluated the health of the entire population through a door to door survey covering every household, alongside detailed environmental analysis. (...)]
11-8-2020 – Sustainable Pulse & Glyphosate Levels in Children and Adults Drop Dramatically After One Week of Eating Organic [A peer-reviewed study published today in the journal Environmental Research found that levels of the pesticide glyphosate in participants’ bodies dropped an average of 70% after six days on an organic diet. The study is one of the first to examine how an organic diet affects exposure to glyphosate, the active ingredient in Bayer’s weedkiller Roundup, the most widely used weedkiller worldwide. It also indicates that for the general population, the food they eat is a primary way they are exposed to this pesticide. The study, Organic Diet Intervention Significantly Reduces Urinary Glyphosate Levels in U.S. Children and Adults, reaffirms previous research and, along with a companion study from 2019, represents the most comprehensive scientific analysis showing that an organic diet rapidly and dramatically reduces exposure to toxic pesticides, including glyphosate, organophosphates, pyrethroids, neonicotinoids and 2,4-D. Organic farming prohibits the use of these and over 900 other toxic pesticides allowed in non-organic farming. (...)]
13-5-2020 – Sustinable Pulse & Glyphosate Overuse Leads to Serious Immune System Concerns [(...) However, there has been very little discussion so far about the unsustainable overuse of the toxic chemicals that are used to produce the food we eat every day, which are so obviously having a direct impact on our immune systems, thus leaving us exposed to attack by infectious diseases. Glyphosate, found in products such as Bayer/Monsanto's Roundup, is a particularly serious culprit in this sphere, as it is the most used herbicide in the world and has also been shown to damage our immune system in a number of ways. (...) 2. It is of course true that glyphosate and other pesticides are not directly responsible for the COVID-19 pandemic but they are clearly responsible for a severe worsening of global immunity. (...) Glyphosate Targets Vital Enzyme for Maintaining Immune Systems Bayer/Monsanto recently settled claims in a proposed class action alleging that it falsely advertised that the active ingredient in Roundup Weed & Grass Killer only affects plants with a $39.5 million deal that includes changing the labels on its products. The suit stated that Monsanto falsely claimed through its labeling that glyphosate, the active ingredient in Roundup, targets an enzyme that is only found in plants and would therefore not affect people or pets. That enzyme is in fact found in people and pets and is critical to maintaining the immune system, digestion and brain function. (...)]
Eye-Opening!: Glyphosate Overuse Leads to Serious Immune System Concernshttps://t.co/KnlKSHZ4TA #glyphosate #coronavirus #ImmuneSystem #COVIDー19 #Monsanto #Bayer
— Sustainable Pulse (@SustainablePuls) May 14, 2020
23-4-2020 - Agência Publica & Governadores renovam isenção de R$ 6 bi para agrotóxicos em meio à crise [Mesmo com falta de verbas para combater Coronavírus, secretários estaduais renovaram benefício bilionário no comércio de agrotóxicos; MT, SP e RS deixam de arrecadar 3 bi por ano. (...) Em meio a uma pandemia que gera demandas econômicas urgentes para os cofres públicos, governadores de todo o país decidiram prorrogar uma isenção fiscal que beneficia a venda de agrotóxicos. O acordo permite a desoneração de 30% a 60% do ICMS nas comercializações interestaduais de pesticidas e outros insumos agropecuários, o que significa que os governos estaduais deixam de arrecadar – e as empresas deixaram de pagar – mais de R$ 6,2 bilhões por ano, de acordo com estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Com esse valor, os estados poderiam comprar mais de 90 mil respiradores mecânicos, no valor de US$ 13 mil cada, como os que o Ministério da Saúde comprou no começo do mês. Ou, caso decidissem investir em testes rápidos, poderiam adquirir mais de 82 milhões de testes, no valor de R$ 75 cada. A decisão de prorrogar o benefício até o final de 2020 foi publicada na edição de ontem (23 de abril) do Diário Oficial da União. Para ser renovada, a medida precisava ser aprovada por unanimidade entre todos os secretários de Fazenda dos 26 Estados e do Distrito Federal, o que ocorreu. A isenção é regulada por um convênio construído dentro do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). (...)]
URGENTE
— Agência Pública (@agenciapublica) April 23, 2020
Em meio à pandemia, governadores de todo o país decidem manter a isenção à indústria de agrotóxicos. Empresas do setor deixarão de pagar R$ 6,2 bilhões, valor correspondente à compra de 90 mil respiradores mecânicos. https://t.co/gw0pB6solL
5-4-2020 - Bob Fernandes & Agro & Tóxico - Agroexportação: O Brasil perde R$ bilhões [Brasil abriu mão de sua soberania e de bilhões para incentivar o modelo agroexportador]
Brasil abriu mão de sua soberania e de bilhões para incentivar o modelo ... https://t.co/mexhJGR5WK via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) April 5, 2020
3-4-2020 – Rede Brasil Atual & Anvisa tentou mudar decisão sobre agrotóxico altamente venenoso [Na surdina, em meio à crise da covid-19, agência queria mudar resolução que proíbe o paraquate no Brasil em setembro. Produto é extremamente tóxico. Em meio à crise causada pela covid-19, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretendia fazer mudanças na resolução que estabelece cronograma de proibição do agrotóxico paraquate. Usado em diversas lavouras, especialmente na soja, pelo baixo custo, é classificado como extremamente tóxico à saúde humana. Ataca de maneira grave todos os tecidos do organismo. A intoxicação pode se dar por inalação ou ingestão. Para se ter ideia da periculosidade, a ingestão acidental de uma quantidade equivalente a uma colher de café é fatal. Provoca ainda mutações genéticas e degeneração no sistema nervoso central. Proibido em vários países, na União Europeia inclusive, deverá ser proibido no Brasil em 22 de setembro. Por meio da Resolução 177, de 21 de setembro de 2017, a Anvisa deu três anos de prazo para a liquidação dos estoques do veneno no país. No entanto, em tempo de liberação geral desses produtos no país – mais de 600 desde janeiro de 2019, muitos deles altamente tóxicos e proibidos em outros países – houve a tentativa de alterações nessa resolução, muito provavelmente para estender o prazo para as vendas de paraquate no país. De acordo com o Ministério Público Federal em Dourados (MS), a Anvisa havia marcado reunião deliberativa com esse objetivo para o último dia 31. E sem divulgar previamente a minuta da proposta de alteração no site da agência, como é costume – o que para o MPF constitui ilegalidade. (...)]
2-4-2020 - Ministério Público Federal (MPF) & MPF impede deliberação da Anvisa sobre agrotóxico letal, sem fundamentos científicos, durante a pandemia da covid-19 [Ação do MPF impediu mudança de norma que proíbe o produto Paraquate no país. "Um pequeno gole de Paraquate pode matar, o Paraquate pode causar Mal de Parkinson e mutações genéticas. Evite ao máximo o contato com o produto". O agrotóxico Paraquate é utilizado na secagem do pé de soja, o que facilita a colheita. Ele é tão perigoso que, junto com o produto, há um termo que o comprador assina, em que assume os riscos do uso. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) agendou a proibição do Paraquate em todo o país para 22 de setembro deste ano. Estarão proibidas a produção, a importação, a comercialização e a utilização de produtos técnicos e formulados à base do ingrediente ativo Paraquate. No entanto, a Anvisa tentou mudar a própria Resolução RDC n. 177/2017, que proibiu o Paraquate, e marcou reunião deliberativa para essa quarta-feira (31), com este objetivo. A minuta da proposta sequer foi divulgada no site da Anvisa, como é costume. A Procuradoria da República em Dourados (MS) acusou ilegalidade na tentativa, que só poderia ser realizada com a apresentação de "novas evidências científicas que excluam o potencial mutagênico do Paraquate em células germinativas", o que deveria ser comprovado com a apresentação de “estudos de mutagenicidade e estudos de biomonitoramento." (...)]
2-4-2020 - Repórter Brasil & Com esquizofrenia e epilepsia, agricultor mostra evidências sobre o efeito de agrotóxico em sua saúde [Pelos efeitos do Round Up, feito à base de glifosato, Monsanto perdeu processo em primeira instância, mas recorreu e foi absolvida. Sebastião Bernardo da Silva mostra dez laudos médicos indicando que suas doenças são sequelas da exposição ao agrotóxico. Depois de passar cinco anos aplicando o glifosato em sua pequena lavoura de café, o agricultor Sebastião Bernardo da Silva desenvolveu um quadro de epilepsia e esquizofrenia que, segundo perícias feitas por um neurocirurgião, foi consequência à exposição ao agrotóxico. Com laudos médicos atestando que suas doenças eram sequelas da intoxicação, o pequeno agricultor obteve uma rara conquista judicial contra a gigante Monsanto em 2009. Mas sua vitória durou pouco. A empresa recorreu e ganhou em segunda e em terceira instância com argumento de que o caso estava prescrito. Hoje, aos 68 anos de idade, Sebastião mora em Vitória, capital do Espírito Santo, longe das terras que cultivou durante quatro décadas. Aposentado e sofrendo com um delicado quadro de saúde, ele manda um recado para outros produtores que seguem aplicando o glifosato: "Não usaria de novo nem que me pagassem. Quando não mata a pessoa na hora, ele mata aos poucos", afirma. (...)]
1-4-2020 - Consultor Jurídico (Conjur) & Lewandowski suspende portaria que permitia registro automático de agrotóxicos [(...) Portaria problemática - Dentre outros pontos, a portaria estabelece prazos para aprovação de agrotóxicos e fertilizantes. Caso o prazo estabelecido seja ultrapassado, haveria a aprovação tácita. O prazo para a manifestação da autoridade sobre o registro de fertilizantes é de 180 dias. Para aprovação automática de agrotóxicos e afins, o prazo é de 60 dias. Lewandowski já havia sinalizado seu entendimento contra a portaria. Em seu voto, citou pesquisas científicas recentes com conclusões "absolutamente alarmantes": "todos os casos notificados no Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 a 2014, somados, contabilizaram mais de 25 mil intoxicações por defensivos agrícolas, o que representa uma média de 3.215 por ano ou oito intoxicações diárias", apontou. Na decisão desta quarta, o ministro diz que "situações excepcionais exigem soluções excepcionais". "Placitar uma liberação indiscriminada, tal como se pretende por meio da portaria impugnada, a meu ver, contribuiria para aumentar ainda mais o caos que se instaurou em nosso sistema público de saúde, já altamente sobrecarregado com a pandemia que grassa sem controle." Clique aqui para ler o voto de Lewandowski Clique aqui para ler a decisão ADPF 656]
1-4-2020 - Sputnik & Autorização automática para uso de agrotóxicos é 'sabotagem da saúde pública', diz especialista [O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu nesta quarta-feira uma portaria do Ministério da Agricultura que previa a liberação tácita do uso de agrotóxicos antes de serem feitos estudos técnicos sobre os riscos à saúde. Lewandowski declarou que "não é possível admitir-se a liberação tácita de agrotóxicos e produtos químicos sem uma análise aprofundada, de cada caso, por parte das autoridades de vigilância ambiental e sanitária". "Placitar uma liberação indiscriminada, tal como se pretende por meio da portaria impugnada, a meu ver, contribuiria para aumentar ainda mais o caos que se instaurou em nosso sistema público de saúde, já altamente sobrecarregado com a pandemia que grassa sem controle", disse o ministro. O ambientalista e diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, em entrevista à Sputnik Brasil, disse que o enfraquecimento no controle de novos agrotóxicos e fertilizantes se deve a uma "lógica de mercado muito cruel e perversa" para poder baixar os preços desses produtos. (...)]
31-3-2020 - G1 & Bayer pagará US$ 40 milhões em processo sobre o agrotóxico glifosato nos EUA [Consumidores acusavam a Monsanto, subsidiária da empresa alemã, de ocultar em seus anúncios publicitários os riscos à saúde causado pelo pesticida. O grupo farmacêutico e agroquímico alemão Bayer pagará quase US$ 40 milhões em um processo nos Estados Unidos sobre o glifosato, o herbicida mais utilizado do mundo, acusado de provocar problemas de saúde. Consumidores acusavam a Monsanto, empresa comprada pela Bayer em 2018 por US$ 63 bilhões, de ocultar em seus anúncios publicitários os riscos à saúde causado pelo agrotóxico, segundo um documento do tribunal de Kansas City publicado na segunda-feira (30) e divulgado pela agência Bloomberg. No total, o grupo pagará US$ 39,6 milhões. "O caso chegou a uma resolução satisfatória para todas as partes e depende da aprovação do tribunal competente", afirmou a Bayer em um comunicado. Há dois anos a Bayer está envolvida em outro processo nos Estados Unidos, o mais importante para a questão, no qual milhares de demandantes questionam a empresa pelos supostos efeitos cancerígenos dos herbicidas da Monsanto, entre eles o Roundup. O processo inclui 48.600 acusações. (...)]
30-3-2020 – Sustainable Pulse & Monsanto To Pay $39 M in Roundup False Ad Class Settlement [Monsanto has settled claims in a proposed class action alleging that it falsely advertised that the active ingredient in Roundup Weed & Grass Killer only affects plants with a $39.5 million deal that includes changing the labels on its products, Law360 reported Saturday. The proposed class, led by named plaintiff Lisa Jones, asked a Missouri federal court on Monday to approve the deal, saying the fund, none of which will revert to Monsanto if money is left over, represents a fair settlement that will benefit not only the plaintiffs in this case, but also the general public by changing the products' labels. In the February 2019 suit, Jones says Monsanto falsely claimed through its labeling that glyphosate, the active ingredient in Roundup, targets an enzyme that is only found in plants and would therefore not affect people or pets. According to the suit, that enzyme is in fact found in people and pets and is critical to maintaining the immune system, digestion and brain function. (...)]
Monsanto To Pay $39 M in Roundup False Ad Class Settlement - Sustainable Pulse https://t.co/cxehy7Q5Uw via @SustainablePuls
— Bioscience Resource Project (@BioSRP) March 30, 2020
11-3-2020 & Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Aprovação automática de agrotóxicos em 60 dias visa aumentar o lucro e a produtividade. Entrevista especial com Wanderlei Pignati [Segundo o médico, política de liberação de agrotóxicos está voltada para o desenvolvimento econômico e desconsidera as implicações dessas substâncias na saúde] (...) Wanderlei Pignati – Mais uma vez o Mapa está passando por cima da lei. A Lei dos Agrotóxicos, nº 7.802/89, ou a própria regulamentação, Decreto 4.074, de 2002, determinam que o registro, a autorização e a modificação de um agrotóxico, isto é, se ele pode ser utilizado em uma planta ou em outra, depende do parecer dos três ministérios: o Ministério da Saúde, via Anvisa, o Ministério do Meio Ambiente, via Ibama e o Ministério da Agricultura, através da Secretaria de Defesa Agropecuária. Portanto, essa portaria está extrapolando a lei, assim como extrapolou-se a lei entre o ano passado e este ano, autorizando-se a liberação de mais de 500 tipos de agrotóxicos somente com parecer do Mapa. Quem determinou este prazo de 60 dias? A lei não determina prazo de 60 dias; é o Mapa que está dando este prazo. Além de extrapolar a lei, o Mapa está estabelecendo um prazo para que o agrotóxico seja vendido no comércio independentemente de ser cancerígeno, neurotóxico, causar problemas de imunidade, problemas em animais, como estamos observando no caso das abelhas no Rio Grande do Sul, problemas para os micro-organismos do solo etc. Isso é um crime ambiental e um crime em relação à saúde humana. (...)]
10-3-2020 - Rede Brasil Atual & Atacado por Bolsonaro, meio ambiente pode ser vítima também do Congresso [Licenciamento ambiental, Fundão Salles, grilagem de terras e Pacote do Veneno são temas de projetos de lei e medidas provisórias que aguardam votação. (...) Agrotóxicos - PL 6.299/2002 – mais conhecido como PL ou Pacote do Veneno está pronto para votação desde 2018. Entre as alterações, retira o Ibama, do Meio Ambiente, e a Anvisa, do Ministério da Saúde, do processo de liberação desses produtos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) teria prerrogativa exclusiva. Além disso flexibiliza o grau de toxicidade, introduz o termo pesticida em substituição a agrotóxico, que passa a ser banido. Há também o PL 6.670/2016, que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pnara). Desestimula economicamente o uso desses produtos e promove sistemas de produção sem químicos e transgênicos. Mas este projeto não é de interesse do agronegócio que financia a poderosa bancada ruralista. (...)]
9-3-2020 - G1 & Mulheres Sem Terra ocupam Ministério da Agricultura em protesto contra liberação de agrotóxicos [Grupo está na capital para Jornada Nacional de Lutas. G1 aguarda posicionamento do governo federal]
7-3-2020 - DW & Colômbia deve voltar a despejar glifosato em plantações de coca [País parou de usar herbicida em 2015, mas EUA pressionam por nova ofensiva diante do aumento da produção de cocaína. Ativistas temem retrocesso no processo de paz e retorno de tempos brutais na luta contra as drogas. (...) Na Europa, o glifosato está no centro de um debate sobre o futuro do modelo agrícola local. Nos Estados Unidos, há quase 50 mil ações na Justiça contra a Monsanto, principal fabricante do herbicida. (...) Na Colômbia, tudo mudou em 2015. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o herbicida de possivelmente cancerígeno. O governo colombiano reagiu em seguida e interrompeu as pulverizações. (...)]
7-3-2020 - A Gazeta & Aposentado mostra pilha gigante de remédios após contaminação por agrotóxico no ES [Sebastião Bernardo da Silva diz já ter tomado mais de 100 mil comprimidos para tratar doenças desde 1997. Ele deixou a lavoura, em Boa Esperança, e passou a morar em Vitória]
Aposentado mostra pilha gigante de remédios após contaminação por agrotóxico no ES
— A Gazeta ES (@AGazetaES) March 8, 2020
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6-3-2020 – OutrasPalavras & Indústria de venenos usa STF para crescer [Por meio de "litigância estratégica", empresas tentam derrubar leis municipais e estaduais para ampliar uso de agrotóxicos. De 64 casos, ganharam 19. Leia também: uma impressionante investigação sobre violência obstétrica na América Latina (...) RUIM PARA A SAÚDE, BOM PARA AS EMPRESAS - Desde a década 90, empresas e entidades de classe recorrem ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar ou flexibilizar leis aprovadas em municípios e estados com o objetivo de proteger o meio ambiente e a saúde humana do uso dos agrotóxicos. O projeto Por trás do alimento, tocado pela Agência Pública e Repórter Brasil, foi atrás desses processos judiciais e descobriu 64 ações do gênero. E uma empresa multinacional, a Corteva Agriscience (por aqui ainda conhecida pelo nome antigo, Dow Agrosciences) foi responsável pela maioria delas: 34. Esse tipo de iniciativa é conhecido no meio jurídico como litigância estratégica – usada também por outros atores, como ONGs, para avançar em questões de direitos humanos, por exemplo. "Essas empresas atuam no sentido contrário, com o objetivo de provocar o judiciário para rever, deslegitimar e invalidar conquistas sociais, reduzindo assim o campo de debate, que deveria estar na sociedade, e passa para uma cúpula muito específica", contextualizou Talita Furtado, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, à reportagem. (...)]
Por meio de “litigância estratégica”, empresas tentam derrubar leis municipais e estaduais para ampliar uso de agrotóxicos. De 64 casos, já ganharam 19. Leia também: uma impressionante investigação sobre violência obstétrica na América Latina: https://t.co/WUOV0XrSZT
— Outras Palavras (@outraspalavrass) March 6, 2020
5-3-2020 – Repórter Brasil & Antiga Dow é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxicos (...) Em Mamborê, na região de Campo Mourão, a Lei municipal 41/1997 buscava limitar o uso da substância no perímetro urbano. Mas a Dow agiu rápido, impetrando mais de 50 processos na justiça estadual que argumentavam não ser de competência municipal legislar sobre questões do meio ambiente. Depois de ganhar na primeira e segunda instâncias, em 2004, a empresa foi autorizada a utilizar, comercializar e distribuir o herbicida. Quatro anos depois, o Ministério Público do Paraná levou o caso para o STF e, em março de 2011, o ministro Ricardo Lewandowski acompanhou a decisão estadual e liberou o comércio de vez, argumentando que não pode um município "restringir ou ampliar aquilo que foi estabelecido nas normas editadas pelos demais entes, sob pena de violação do próprio princípio federativo." (...)]
5-3-2020 – Agência Pública & Antiga Dow Agrosciences é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxico (...) Com ações iniciadas, principalmente, na região sul do país, a Dow vem conseguindo a flexibilização de leis que proíbem ou restringem o uso da molécula 2,4-D, o segundo ingrediente ativo mais vendida em 2018, conforme dados do Ibama. A Dow possui oito produtos a base dessa substância, sendo que 60% são classificados pela Anvisa como muito ou altamente perigosos ao meio ambiente. Foi o que aconteceu em relação a três municípios no Paraná – Barbosa Ferraz, Itambé e Mamborê – e em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Em todos os casos, as autoridades municipais haviam aprovado leis que proibiam ou restringiam o uso da molécula 2,4-D. Foram 36 ações em que a Dow foi parte do processo entre os anos de 2006 e 2019. Em 19 processos (53%), o STF julgou que limitar o comércio ou aplicação de agrotóxicos seria constitucional, e em 17 (47%) decidiu pela inconstitucionalidade das normas]
5-3-2020 – Por trás do alimento & Antiga Dow Agrosciences é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxicos (...) Sétima empresa do setor com maior número de registros de produtos agrotóxicos no país – 97 ao todo – a Dow Agrosciences Industrial LTDA, subsidiária do grupo americano Corteva Agriscience, ex-Dow Agrosciences, recorre constantemente à Justiça para flexibilizar leis que procuram controlar o uso de pesticidas. É o que revela um levantamento feito pela Agência Pública e Repórter Brasil com base nos processos do Supremo Tribunal Federal. Dentre as 64 ações sobre o tema identificadas no STF desde os anos 1990, a Dow é responsável por 36, ou seja, 56%. Conhecida como "litigância estratégica", a tática utilizada pela Dow no Brasil é conhecida no mercado como uma maneira de alterar a jurisprudência e criar precedentes para beneficiar a indústria. O docente da Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em Direito, Nestor Santiago, explica que a estratégia, embora seja muito utilizada na área de direitos humanos – neste caso, o objetivo é avançar teses que beneficiam comunidades – hoje também é uma realidade em setores como o agronegócio e construção civil . "Por se tratar de uma estratégia de advocacy, e que utiliza-se inclusive de lobby perante o Legislativo e o Judiciário, a litigância estratégica tem que contar com uma estratégia de comunicação muito efetiva, a fim de angariar apoio e empatia da sociedade", explica Santiago. (...)]
Levantamento da Pública e da @reporterb mostra que empresa americana é a que mais entra com ações no STF para flexibilizar leis que restringem agrotóxicos. Prática também vem sendo usada por outras empresas do setor. https://t.co/t7qf00Wtgk
— Robotox (@orobotox) March 5, 2020
4-3-2020 – Rede Brasil Atual & Agrotóxicos: Pacote do Veneno avança no governo Bolsonaro [Liberação de 551 novos produtos, rebaixamento da toxicidade e a recente adoção da aprovação automática. Tudo indica o desmonte da legislação e o congelamento de uma política de redução do uso e de taxação de agrotóxicos conforme a periculosidade (...) Chefiado pela ministra Tereza Cristina – a "musa do veneno" –, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta segunda-feira (2) a liberação de mais 14 agrotóxicos. A lista traz ainda dois outros produtos de ação biológica, totalizando 16 defensivos, como preferem os ruralistas. Desde que Jair Bolsonaro e sua ministra tomaram posse, já foram liberados um total de 551. É como se a cada dia de governo eles dessem sinal verde para a comercialização de mais de um novo produto. "Esses 16 são um prenúncio de que vão aprovar muito veneno novo em 2020", avalia Marcos Pedlowski, professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que criou uma espécie de observatório da liberação de agrotóxicos no atual governo. Outra avaliação é que a maioria dos produtores favorecidos pela liberação, muitos vinculados à associação CropLife, têm como fabricante primária uma empresa localizada na China. "Este fato reforça a relação direta entre Brasil e China no circuito mundial dos agrotóxicos e na grande circulação de commodities agrícolas. O problema é que as commodities brasileiras valem sempre menos que os agrotóxicos chineses, deixando ainda mais evidente quem sai ganhando ou perdendo nessa parceira envenenada", diz. (...)]
2-3-2020 – Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida & Nota sobre a "aprovação tácita" de agrotóxicos
1-3-2020 - Folha de S.Paulo & Brasil tem importação recorde de agrotóxicos no primeiro ano de Bolsonaro [Defensivos de fora representam mais da metade do volume vendido no mercado interno; alguns são proibidos nos seus países de origem]
29-2-2020 - El País & Governo encurta prazo para aprovar agrotóxicos e provoca desconfiança até no setor agrícola [Especialistas e defensores do uso de químicos na agricultura criticam medida do Ministério da Agricultura, que aprovará qualquer registro que não seja analisado no prazo de 60 dias (...) A medida, que passará a valer a partir do dia primeiro de abril, agiliza o processo de registros de defensores agrícolas, mas preocupa especialistas e até integrantes do próprio setor dedicado aos agrotóxicos. (...) A preocupação com o prazo se dá por conta da complexidade das análises feitas por Anvisa e Ibama. Os processos tocados pelos ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, que acontecem simultaneamente, são mais demorados que a etapa final, que cabe ao Ministério da Agricultura. "Os analistas desses órgãos avaliam um conjunto muito grande de dados, com milhares de páginas para cada produto. O processo é inevitavelmente moroso pela quantidade de informação", diz o toxicologista Claud Goellner. "É um trabalho de grande responsabilidade feito por pessoas que têm muito conhecimento", completa ele. Se o prazo limite afetar as análises dos órgãos ambiental e toxicológico, a medida preocupa os especialistas. "A Anvisa definiu um prazo de quatro anos por produto a ser analisado, a secretaria colocou 60 dias e o Ibama não fixou nada. Não há harmonia entre os órgãos", pontua Mentel, que defende uma regulamentação melhor do processo. "É preocupante que o agrotóxico seja aprovado se estourar os 60 dias mesmo sem um parecer dos órgãos que fazem o registro, porque eles precisam ser ouvidos. E não está claro em lugar nenhum quanto tempo Anvisa e Ibama precisam para que o estudo seja bem feito" (...)]
29-2-2020 - Rede Brasil Atual & Agrotóxicos: Governo ouviu fabricantes antes de instituir liberação automática [Representantes do Ministério da Agricultura e dos fabricantes de agrotóxicos se encontraram três vezes em um mês. No terceiro foi assinada a Portaria 43. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) publicou nesta quinta-feira (27) mais uma dessas medidas que levaram o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) a recuar. Trata-se da Portaria 43, que na prática autoriza, de maneira automática, a comercialização de novos agrotóxicos e outros itens após 60 dias na fila de aprovação, independente de terem sido avaliados ou não. Embora não faça menção à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também participam do processo de liberação de agrotóxicos, e só entre em vigor em 1º de abril – permitindo muita pressão pela sua derrubada –, o fato é que a portaria sinaliza mais uma investida das indústrias, com aval do governo. "O MAPA, sozinho, não pode liberar e eles sabem disso. Na verdade estão forçando a barra. E isso provoca uma pressão indevida, que faz parte da tática desse governo", disse o professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em Campos dos Goytacazes (RJ), Marcos Pedlowski. O objetivo, segundo Pedlowski, é “escancarar as portas de entrada para agrotóxicos perigosos no Brasil”. "A portaria equivale a um cheque branco para que as multinacionais que produzem venenos agrícolas destinem ao Brasil todos os produtos para os quais os mercados estão sendo fechados em outras partes do mundo", destacou. (...)]
20-2-2020 & Unearthed & Soya, corn and cotton make Brazil world leader for hazardous pesticides [Investigation reveals almost two thirds of country’s highly hazardous pesticide sales driven by soya for animal feed, amid health fears and mass bee deaths. Brazil's vast plantations of soya beans, corn and cotton have turned it into the world's most important market for highly hazardous pesticides, a joint investigation by Unearthed and the Swiss NGO Public Eye has found. This was a key finding from an analysis of more than $20bn of agrochemical sales data, covering purchases across more than 40 countries of leading products in the most valuable pesticide markets. The analysis of 2018 sales found Brazil – home to as much as 20% of the world’s remaining biodiversity – to be the biggest consumer of pesticides classed as seriously hazardous to health or the environment. These hazards included acute toxicity to humans, chronic exposure risks like cancer or reproductive failure, high persistence in the environment, and high toxicity to bees. Almost two-thirds of this Brazilian highly hazardous pesticide (HHP) spending went on the country’s sprawling soya plantations, grown to service a global demand for animal feed for chickens, pigs, cows and fish. (...)]
15-2-2020 - Brasil de Fato & Indústria dos agrotóxicos paga 0,9% de ICMS e zero de IPI, Pis e Cofins [Em 2016, setor faturou R$ 33 bi e pagou R$ 1 bi de ICMS; Agrotóxicos têm regimes especiais aduaneiros e dedução no IR]
14-2-2020 - Metrópoles & Agrotóxicos: o Brasil ultrapassa todos os limites de segurança [Governo federal age como um motorista que devia ser parado: comete todas as infrações quanto ao uso, a liberação e o consumo de agrotóxicos. (...) Ao longo de 2019, o governo federal aprovou 475 registros de agrotóxicos, contra 450 no ano anterior. Dos 10 agrotóxicos mais utilizados no Brasil, três são proibidos na União Europeia! (...) Isso está acontecendo porque interessa aos grandes produtores rurais. Visa lucro para alguns, mesmo em detrimento de uma política nacional que atenderia melhor aos propósitos do país! (...)]
Governo federal age como um motorista que devia ser parado: comete todas as infrações quanto ao uso, a liberação e o consumo de agrotóxicos #Metrópoles https://t.co/tQeafQeYyx
— Metrópoles (@Metropoles) February 15, 2020
13-2-2010 - Correio Braziliense & Brasil pode 'processar' UE por reduzir permissão de agrotóxico glifosato [Diretor do Itamaraty afirmou que UE avalia reduzir de forma drástica a quantidade aceitável de glisofato nos produtos, o que inviabilizaria produção brasileira]
13-2-2010 - Correio Braziliense & Brasil pode 'processar' UE por reduzir permissão de agrotóxico glifosato [Diretor do Itamaraty afirmou que UE avalia reduzir de forma drástica a quantidade aceitável de glisofato nos produtos, o que inviabilizaria produção brasileira]
12-2-2020 - Repórter Brasil & 'Bolsa-agrotóxico' inclui isenções de impostos que somam R$ 10 bilhões ao ano [Gigantes do setor de pesticidas também recebem milhões em verbas públicas para incentivo à pesquisa e por meio do BNDES; STF julga na semana que vem se benefícios fiscais ao setor são constitucionais ou não]
Exclusivo: Estudo mostra que valor que governo deixa de arrecadar com isenção fiscal a pesticidas é quase quatro vezes o orçamento total previsto para o Ministério do Meio Ambiente neste ano https://t.co/S9G6Umzg09
— Repórter Brasil (@reporterb) February 12, 2020
12-2-2020 - Por trás do Alimento & 'Bolsa-agrotóxico': empresas recebem isenções de impostos de R$ 10 bilhões ao ano [Gigantes do setor de pesticidas também recebem milhões em verbas públicas para incentivo à pesquisa e por meio do BNDES; STF julga na semana que vem se benefícios fiscais ao setor são constitucionais ou não]
12-2-2020 - Globo Rural & Governo seguirá com política de liberar agrotóxicos, diz ministra da Agricultura [Tereza Cristina se posicionou a favor da exploração agropecuária em terras indígenas e contra o "imposto do pecado" sugerido por Paulo Guedes]
“O agricultor usa o defensivo agrícola porque precisa usar. Não é porque ele quer. Se usar da maneira correta, há segurança de que aquilo não faz mal”https://t.co/RRUpe0fBrB
— Globo Rural (@Globo_Rural) February 13, 2020
16-1-2020 - Agência Pública & Agência Pública & Um em cada 5 agrotóxicos liberados no último ano é extremamente tóxico [Primeiro ano do governo Bolsonaro teve aprovação recorde de novos pesticidas; empresa chinesa Adama foi a que teve o maior número de produtos liberados. O primeiro ano do governo Bolsonaro bateu o recorde histórico no número de agrotóxicos aprovados. Em 12 meses, foi publicada no Diário Oficial da União a aprovação de 503 registros, 53 a mais do que em 2018. De acordo com o Ministério da Agricultura, o primeiro ato de aprovações, com 28 produtos, publicado em 10 de janeiro de 2019, contava com produtos aprovados ainda no governo Temer, mas divulgados apenas no governo Bolsonaro. Mesmo sem contar esses, o recorde é do atual governo: foram 475 contra 450 no ano anterior. A primeira lista continha permissão para comercialização do ingrediente ativo inédito Sulfoxaflor, fatal para abelhas. Em agosto, o governo Bolsonaro liberou os seis primeiros produtos à base de Sulfoxaflor para entrar no mercado. Todos eles são produzidos pela empresa americana Dow AgroSciences, agora chamada de Corteva. Durante o decorrer do ano, outros 26 pesticidas inéditos foram aprovados. Entre eles, Florpirauxifen-benzil, Fluopiram e o Dinotefuran. (...)]
16-1-2020 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Glifosato: o julgamento contra Monsanto é adiado enquanto as ações da Bayer afundam [Um esperado julgamento envolvendo uma mulher que teve câncer por causa do uso de Roundup, que deveria começar o final de janeiro de 2020 na área de St. Louis, foi retirado do calendário, segundo um funcionário da corte. Assim publica em seu artigo a jornalista Carey Gillam, no portal U.S. Right to Know. (...)]
14-1-2020 - U. S. Right to Know & Anticipation Builds For Settlement of Roundup Cancer Claims [Anticipation is building around the belief that there could soon be an announcement of at least a partial settlement of U.S. lawsuits pitting thousands of U.S. cancer patients against Monsanto Co. over allegations the company hid the health risks of its Roundup herbicides. Investors in Bayer AG, the German company that bought Monsanto in 2018, are keeping a close eye on the status of three trials currently still on the docket to get underway this month. Six trials were initially set to take place in January, but three have recently been "postponed." Sources say the postponements are part of the process of obtaining an overall settlement with several plaintiffs' attorneys who have large numbers of cases pending. (...)]
13-1-2020 - Zero Biocidas & Glifosato: Posponen juicio contra Monsanto mientras las acciones de Bayer se hunden [Un muy esperado juicio de una enferma de cáncer a causa del uso de Roundup, que debería comenzar a fines de enero de 2020 en el área de St. Louis fue retirado del calendario, según un funcionario de la corte. Así lo publica en su articulo la periodista Carey Gillam en el medio U.S. Right to Know". El juicio, que enfrentaría a una mujer de 50 años, que padece cáncer, llamada Sharlean Gordon contra el fabricante del Roundup, Monsanto Co., debía comenzar el 27 de enero en el condado de St. Louis y se transmitiría al público. Hay gran expectativa por este caso porque los abogados de Gordon planearon poner al ex CEO de Monsanto, Hugh Grant, en el estrado. St. Louis fue el hogar de la sede corporativa de Monsanto hasta que la compañía fue comprada por Bayer AG de Alemania en junio de 2018. (...)]
Gracias @ALAIinfo por publicarnos! https://t.co/ZyVcqbPVJZ #Glifosato #Monsanto #Bayer #Court4Planet @ecoportalnet@juancabandie @_rebelion_org@EFEverdeCOP @ActualidadRT @PrensaRural @AmbienteNacion @fernandosolanas @GMOFreeEP @agenciaadital @piensaChilecom @EP_Environment
— #Glyphosate (@ZeroBiocidas) January 14, 2020
3-1-2020 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Agrotóxicos: Mercosul X União Europeia (UE) [Brasil & liberado: acefato, atrazina e paraquate; UE & proibido: acefato, atrazina e paraquate]
30-12-2019- Monitor & Monsanto und die Lobbyschlacht um Glyphosat [O glifosato é o agrotóxico mais usado no mundo — e sem dúvida o mais controverso. Uma particularidade importante aqui: a mais conhecido fabricante de glifosato do mundo, a Monsanto, agora é parte da Bayer. Há uma batalha que há anos é conduzida: o lobby com estudos científicos. Isto porque a luta pelo glifosato é de bilhões para a indústria de agrotóxicos. Mas quão independentes são esses estudos científicos? Pesquisas mostram agora pela primeira vez que a Monsanto também financiou secretamente estudos científicos na Alemanha que enfatizam os benefícios do glifosato. E de todas as pessoas, um renomado cientista alemão fez os estudos para a Monsanto. Como foi? O que isso significa para a batalha do lobby pelo glifosato? E o que diz o Grupo Bayer, ao qual a Monsanto pertence? O vídeo mostra o status da pesquisa a partir de dezembro de 2019]
Monsanto und die Lobbyschlacht um Glyphosat – MONITOR https://t.co/nWUbJsHOL8 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) January 1, 2020
13-12-2020 – United Nations Human Rights | Office of the High Commissioner & Declaração de Fim de Missão do Relator Especial sobre direitos humanos e substancias e resíduos perigosos, durante visita ao Brasil, de 02 a 13 de dezembro 2019 [(...) Fiquei impressionado com o nível de energia mobilizada no Brasil em torno do uso generalizado e crescente de agrotóxicos (ou seja, pesticidas) no Brasil. O país é relatado como o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Continua a empregar dezenas de agrotóxicos que foram proibidos por países estrangeiros e mercados internacionais por questões relacionadas à saúde ou por razoes ambientais. A maior parte da produção de alimentos e agricultura no Brasil é destinada à exportação. Existem inquietações sobre os baixos padrões de proteção contra agrotóxicos no Brasil que beneficiam um conjunto estreito de interesses privados relacionados à exportação de commodities agrícolas.
Durante anos, graves violações de direitos humanos são relatadas no Brasil relacionadas ao uso generalizado de agrotóxicos. Me preocupou ouvir casos e mais casos da violação de zonas-tampão, exigidas por lei, para impedir que escolas, casas e centros comunitários sejam diretamente pulverizados pelo agronegócio. Me foi reportado o caso de uma comunidade do movimento sem-terra, que alega um esforço repetido das empresas locais para forçar seu despejo, pulverizando pesticidas nas casas de seu acampamento, 2-3 vezes por mês. Repetidos casos de crianças que sofrem de doenças traumáticas por envenenamento por agrotóxicos foram trazidos à minha atenção. Muitas vezes obrigadas a fugir de suas escolas para evitar os vapores tóxicos. O não fornecimento de aviso prévio de pulverização ou informações sobre os produtos químicos utilizados tem se tornado um padrão consistente. O número de envenenamentos por pesticidas é subnotificado no Brasil e reconhecido como uma subestimação grosseira. (...)]
9-12-2019 - Agence nationale de sécurité sanitaire de l'alimentation, de l'environnement et du travail (Anses) & L'Anses annonce le retrait de 36 produits à base de glyphosate [Suite à la réapprobation pour cinq ans de la substance active par l'Union européenne en 2017, l'Anses procède au réexamen des autorisations de mise sur le marché des produits à base de glyphosate commercialisés en France et a lancé une évaluation comparative avec les alternatives disponibles. Sans attendre la fin du processus en cours, l'Agence a notifié le retrait des autorisations de 36 produits à base de glyphosate et le refus d'autoriser 4 nouveaux produits, les données fournies par les industriels ne permettant pas de statuer sur leur éventuelle génotoxicité. Ces produits représentaient en 2018 près des trois quarts des tonnages de produits à base de glyphosate vendus en France, pour des usages agricoles et non agricoles (...)]
[Acutalité] L'@Anses_fr annonce le retrait de 36 produits à base de glyphosate
— Anses (@Anses_fr) December 9, 2019
▶ https://t.co/Yn6InoYBnr pic.twitter.com/YbfhpoWtTn
9-12-2019 - G1 & França retira permissão de venda de 36 herbicidas com glifosato [Atualmente, são comercializados 69 produtos à base do agrotóxico no país]
4-12-2019 - G1 & Pesquisadores encontram 1.200 toneladas de trigo contaminado com inseticida em silo público no Paraná [Pesticida, que não se degradou no prazo estipulado, foi encontrado nas amostras analisadas pelo projeto. Produto não traria problemas para a população se fosse vendido para indústria. Um estudo coordenado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) encontrou 1.200 toneladas de trigo contaminado por um tipo de inseticida dentro de um silo público, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. A pesquisa foi divulgada em novembro deste ano. De acordo com a Embrapa, durante a análise de silos monitorados foi detectada a presença de fosfato de alumínio - pesticida usado para controle de insetos e pragas - em um silo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Conforme a Embrapa, os inseticidas não se degradaram no prazo estabelecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (...)]
Pesquisadores encontram 1.200 toneladas de trigo contaminado com inseticida em silo público no Paraná https://t.co/GXcvroxzk4
— G1 - Economia (@g1economia) December 4, 2019
23-11-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Agrotóxico glifosato: trigo é flagrado com resíduo 100 vezes mais que o permitido [Sem considerar os eventuais níveis de resíduos adicionais ocultados (nos rótulos dos agrotóxicos) como "inocentes ingredientes inertes" (AMPA, POEA etc.) presentes na formulação comercial dos agrotóxicos à base de glifosato. Esse é o "alimento seguro" destinado à população?]
Agrotóxico glifosato: trigo é flagrado com resíduo 100 vezes mais que o permitido. https://t.co/uFR8hZArmE pic.twitter.com/Zz0p9u6DmQ
— Afisa-PR (@AFISAPR) November 23, 2019
11-11-2019 - Agência Pública & Esse camponês argentino lutou até a morte contra os estragos causados pelos agrotóxicos [Durante mais de uma década, Fabián Amaranto conviveu com doença neurológica causada por pesticidas e virou símbolo de movimento contra veneno]
Durante mais de uma década, o camponês argentino Fabián Amaranto conviveu com doença neurológica causada por agrotóxicos. Mesmo deteriorando, viajou país afora para alertar sobre os perigos desses venenos. https://t.co/2ujsj7fnqb
— Agência Pública (@agenciapublica) November 11, 2019
10-11-2019 - The Guardian & Thailand wants to ban these three pesticides. The US government says no [The Trump administration is putting profits before people by pressuring the country not to ban harmful chemicals made by Dow, Syngenta and Monsanto]
1-11-2019 - Outras Palavras & Em governo tóxico, venenos sem restrições [Reclassificação da Anvisa permite que 93 produtos à base de glifosato deixem categoria de "extremamente tóxico". Enquanto isso, veneno é vetado na Europa e enfrenta ações nos EUA por sua relação com o desenvolvimento de câncer]
1-11-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Brasil: agrotóxicos à base de glifosato deixaram de ser extremamente tóxicos [Agrotóxicos à base de glifosato: nos EUA, segundo a atualização mais recente dos Monsanto Papers da U. S. Rignt to Know (USRTK), aproximadamente 42.700 pessoas ingressaram ações judiciais; a alegação dos queixosos é que a exposição à formulação comercial do agrotóxico Roundup fez com que eles ou seus entes queridos desenvolvessem linfoma não-Hodgkin]
31-10-2019 - RT & Se duplican las demandas contra Bayer por cáncer vinculado con herbicida de Monsanto [Para el gigantesco conglomerado industrial, todo es producto del creciente gasto publicitario de los abogados demandantes. La empresa químico-farmacéutica alemana Bayer reveló este miércoles que el número de personas que en EE.UU. la han demandado por el herbicida Roundup –producido por su filial Monsanto y acusado de provocar cáncer – aumentó a más del doble durante los tres últimos meses, hasta llegar a 42.700. La compañía ha endilgado ese incremento al masivo gasto en publicidad televisiva realizado por abogados con relación al glifosato, polémico ingrediente que figura en la composición de Roundup. "Este incremento en el número de demandas ha sido claramente impulsado por un aumento sustancial en el gasto publicitario contra Roundup por parte de los demandantes", aseveró el director ejecutivo de la empresa, Werner Baumann. "Sin embargo, el número de demandas no dice nada sobre sus méritos", añadió. (...)]
31-10-2019 - El País & Anvisa retira alerta de consumo para produtos que podem até "corroer a córnea" [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida sob Governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo]
31-10-2019 - Brasil de Fato & Glifosato deixa de ser considerado "extremamente tóxico" após mudança da Anvisa [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida pelo governo Bolsonaro]
31-10-2019 - Agência Pública & Glifosato deixa de ser considerado "extremamente tóxico" após mudança da Anvisa [Levantamento inédito mostra que 93 produtos com glifosato tiveram classificação reduzida pelo governo Bolsonaro – ao mesmo tempo que o cerco ao pesticida se fecha no mundo]
— Afisa-PR (@AFISAPR) November 1, 2019
30-10-2019 - The Real Truth About Health & The Story Of Monsanto's Glyphosate by Carey Gillam [Carey Gillam is a veteran investigative journalist, researcher and writer with more than 25 years of experience covering corporate news, including 17 years as a senior correspondent for Reuters international news service. She has specialty knowledge regarding the rise of biotech crop technology and associated rise in pervasive pesticide use in our food production system. Gillam works now as research director for the nonprofit consumer group U.S. Right to Know. Gillam has won several industry awards for her work and been recognized as one of the top journalists in the country covering food and agriculture. She is a frequent commentator on broadcast programs and appears as a public speaker at conferences and universities to share her knowledge of hotly debated issues involving food and agriculture. Her new book "Whitewash-The Story of a Weed Killer, Cancer and the Corruption of Science" was released in October 2017].
The Story Of Monsanto's Glyphosate https://t.co/zXLlA2Kw0e via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) November 1, 2019
10-9-2019 - DW Documental & La fusión y sus consecuencias [Un año después de adquirir Monsanto, Bayer se ve afectado por la imagen negativa de esta. La empresa de Leverkusen también es responsable de los problemas jurídicos del pasado y de los miles de demandas pendientes del gigante estadounidense. Desde hace mucho tiempo, el Roundup, un herbicida que contiene glifosato y que Monsanto vende en todo el mundo, es sospechoso de causar cáncer. Un tribunal de California acaba de conceder más de dos mil millones de dólares por daños y perjuicios a una pareja. El año pasado, el precio de las acciones de Bayer se redujo a la mitad y las consecuencias se dejan sentir en la misma empresa: en los próximos años se suprimirán unos 12.000 puestos de trabajo en todo el mundo, una gran parte de ellos en Alemania. El Consejo de Administración del promotor de la fusión, el director general Werner Baumann, se encuentra cada vez más presionado. Recientemente, los accionistas incluso se negaron a aprobar las acciones del consejo directivo. Bayer está en medio de su mayor crisis.El reportaje traza los efectos de la fusión y sigue nuevas huellas de los posibles riesgos para la salud del glifosato. ¿Cómo intentó Monsanto influir en los políticos, los científicos y la opinión pública en el pasado? ¿Los estadounidenses negaron y minimizaron amenazas conocidas internamente? ¿Y Bayer se distancia realmente de estas prácticas?]
Bayer y Monsanto - La fusión y sus consecuencias | DW Documental https://t.co/vYgu1Soy66 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) September 16, 2019
10-9-2019 - The Intercept Brasil & Monsanto orquestrou o esforço do Partido Repúblicano para intimidar pesquisadores [ Em 2015, um dos grupos de pesquisa sobre câncer da OMS, a IARC, classificou o glifosato, um ingrediente ativo do herbicida Roundup, como um "provável carcinógeno", desencadeando um debate global sobre o herbicida mais popular do mundo. Nos últimos quatro anos, os congressistas republicanos criticaram e pressionaram para retirar os fundos da IARC, lançando sua defesa sobre o produto químico em uma missão em nome de pequenos fazendeiros norte-americanos. O deputado republicano Frank Lucas, de Oklahoma, escreveu que sua indignação com a pesquisa sobre o câncer é em nome dos "agricultores e fabricantes de alimentos que dependem de métodos agrícolas tradicionais para produzir a comida que abastece a América – e o mundo". Mas, de acordo com um conjunto recente de documentos, o ataque político à IARC foi roteirizado em parte pela Monsanto, o conglomerado químico e de sementes de St. Louis que produz o Roundup e cultivos resistentes a ele. (...)"]
4-9-2019 - DW & Alemanha quer banir o glifosato até 2023 [Proibição faz parte de um programa para a proteção de insetos. A partir de 2020, medidas para redução sistemática do herbicida devem ser aplicadas. Alemanha será o segundo país europeu a restringir a substância]
31-8-2019 - A Tribuna & MPT, MPF e MPE: Ação visa proibir uso do glifosato em MT [O Ministério Público do Trabalho (MPT-MT), Ministério Público Federal (MPF-MT) e o Ministério Público Estadual (MP-MT) ajuizaram uma ação civil pública em face da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da Associação Mato-grossense do Algodão (Ampa) para proibir que produtores rurais do Estado de Mato Grosso utilizem qualquer agrotóxico que contenha o princípio ativo glifosato. A ação, conforme os seus proponentes, procura resguardar a saúde da coletividade de trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos, com efeitos que se desdobram para resguardar, também, o meio ambiente natural e a saúde coletiva. A ação foi ajuizada sob a modalidade coletiva passiva, em que entidades representativas são colocadas no polo passivo para defender os interesses da coletividade demandada, que no caso é composta pelos produtores rurais de Mato Grosso]
22-8-2019 - UOL & Prefeitos franceses desafiam governo e proíbem uso do pesticida glifosato
22-8-2019 - Reuters & French mayors ban glyphosate weedkiller, defying government [Some 20 French mayors have banned glyphosate from their municipalities, defying the government, which is now taking legal action to impose national legislation which allows the controversial weedkiller's continued use for now]
10-8-2019 – Hypeness & Monsanto pagou o Google para 'esconder' notícias negativas, diz jornal [Gigante dos agrotóxicos e acusada de contribuir para o aumento de casos de câncer, a Monsanto pagou o Google para omitir notícias negativas a seu respeito. Segundo o The Guardian, a companhia mirou jornalistas, ativistas e até o cantor Neil Young]
Monsanto pagou o Google para ‘esconder’ notícias negativas, diz jornal https://t.co/aGYzwP3Qd3
— Hypeness (@hypeness) August 9, 2019
9-8-2019 - The Guardian & I'm a journalist. Monsanto built a step-by-step strategy to destroy my reputation [Company records show an action plan that includes promoting certain search results and targeting book reviews. As a journalist who has covered corporate America for more than 30 years, very little shocks me about the propaganda tactics companies often deploy. I know the pressure companies can and do bring to bear when trying to effect positive coverage and limit reporting they deem negative about their business practices and products. But when I recently received close to 50 pages of internal Monsanto communications about the company’s plans to target me and my reputation, I was shocked. (...)]
9-8-2019 - UOL & EUA não aprovará rótulos que digam que o glifosato causa câncer
8-8-2019 - The Guardian & Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists [Internal documents show how the company worked to discredit critics and investigated singer Neil Young. Monsanto operated a “fusion center” to monitor and discredit journalists and activists, and targeted a reporter who wrote a critical book on the company, documents reveal. The agrochemical corporation also investigated the singer Neil Young and wrote an internal memo on his social media activity and music. The records reviewed by the Guardian show Monsanto adopted a multi-pronged strategy to target Carey Gillam, a Reuters journalist who investigated the company’s weedkiller and its links to cancer. Monsanto, now owned by the German pharmaceutical corporation Bayer, also monitored a not-for-profit food research organization through its “intelligence fusion center”, a term that the FBI and other law enforcement agencies use for operations focused on surveillance and terrorism. The documents, mostly from 2015 to 2017, were disclosed as part of an ongoing court battle on the health hazards of the company’s Roundup weedkiller. They show: (...)]
Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists https://t.co/bkkec82ZUj
— The Guardian (@guardian) August 8, 2019
30-7-2019 - RFI & Bayer já soma mais de 18 mil processos nos Estados Unidos pela venda do glifosato [O grupo químico alemão Bayer enfrenta 18,4 mil ações nos Estados Unidos contra o herbicida glifosato, de sua subsidiária Monsanto. Um volume de processos que segue aumentando constantemente, "envenenando" a integração do grupo norte-americano comprado no ano passado]
19-7-2019 - Gazeta do Povo & Juíza reduz em mais de 85% valor de multa bilionária contra a Basf (sic) [Uma juíza do estado da Califórnia reduziu de US$ 2 bilhões para US$ 250 milhões a indenização que a multinacional Bayer deveria pagar a um casal que desenvolveu câncer após décadas usando o herbicida Roundup. A empresa foi condenada em maio deste ano a indenizar o casal. A recente decisão de reduzir o valor da multa é provisória.]
13-7-2019 - G1 & Cereais matinais vendidos nos EUA têm níveis de glifosato acima do permitido, diz ONG [De acordo com a ONG Environmental Work Group, os alimentos comercializados por 20 marcas apresentaram níveis 5 vezes acima do considerado seguro]
6-7-2019 - Bob Fernandes & Se manifestem até segunda: consulta pública sobre glifosato, agrotóxico potencialmente concerígeno
SE MANIFESTEM ATÉ SEGUNDA: CONSULTA PÚBLICA SOBRE GLIFOSATO, AGROTÓXICO ... https://t.co/jDkdhkAH30 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 6 de julho de 2019
28-6-2019 - Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) & Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato [Desde 2008 o ingrediente ativo de agrotóxico glifosato está em revisão de registro na Anvisa, por conta de efeitos sobre a saúde das pessoas. Utilizado como herbicida, ou seja, para aniquilar plantas "indesejáveis", é o agrotóxico mais usado no Brasil em especial nas lavouras transgênicas, modificadas geneticamente para desenvolverem tolerância e suportarem pulverizações com essa substância. Pesquisadores do Grupo Temático de Saúde e Ambiente da Abrasco redigiram um Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato utilizado na agricultura e como produto domissanitário]
Parecer Técnico sobre processo de reavaliação do ingrediente ativo de agrotóxico glifosato https://t.co/8fAkhjfNgk
— Afisa-PR (@AFISAPR) 2 de julho de 2019
17-6-2019 - Business Insider & The EPA says a chemical in Monsanto's weed-killer doesn't cause cancer — but there's compelling evidence the agency is wrong [The weed-killing chemical glyphosate, which Monsanto uses in its Roundup herbicide, has been getting increased attention for its potential link to cancer. Several gardeners and weed-whackers in the US who were exposed to glyphosate have won billions of dollars in lawsuits against Monsanto. Glyphosate has been shown to cause harm in large doses. The World Health Organization's International Agency for Research on Cancer says it "probably" causes cancer. But the EPA and Bayer (the company that now owns Monsanto) maintain that glyphosate does not cause cancer in humans. Bayer and the US government may not be considering all types of exposure in their analyses, according to a study published in the journal Environmental Sciences Europe. Bayer announced this month that the company is committing $5.6 billion to the research and development of potential glyphosate alternatives. (...)]
The EPA says a chemical in Monsanto's weed-killer doesn't cause cancer — but there's compelling evidence the agency is wrong https://t.co/WBFdD2ftUz
— Science Insider (@SciInsider) June 1, 2019
23-5-2019 - Correio do Povo & Ministra da Agricultura diz que aprovação de novos agrotóxicos é técnica e defende uso do glifosato [Na Câmara dos Deputados, Tereza Cristina cita, ainda, regularização fundiária entre prioridades da pasta]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 23 de maio de 2019
22-5-2019 - El País & O câncer que espreita a Monsanto [Com 13.400 processos, a batalha judicial em torno do glifosato está apenas começando nos EUA. O pesticida foi declarado "provavelmente cancerígeno" pela OMS (...) "A decisão da IARC mudou tudo", reconhece Weisner. Essa decisão é hoje o principal fator de dúvida na consideração internacional do glifosato. Foi por causa dela que escritórios como este de Los Angeles (Baum Hedlum Aristei Goldman, BHAG) viram chances para esses processos, que as pessoas se animaram a denunciar, e que três júris diferentes — até agora — tiveram suficientes dúvidas sobre a relação entre o glifosato e o câncer a ponto de condenar a Monsanto por não advertir sobre o fato nas embalagens, entendo que a multinacional agiu de forma maliciosa. (...)"]
19-5-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: agrotóxico e 'ausência de critérios maléficos'... não há novidade... [Será mesmo?]
14-5-2019 - RFI & Monsanto é condenada pela 3ª vez a pagar indenização bilionária por agrotóxico Roundup [Um júri dos Estados Unidos condenou nesta segunda-feira (13) a Monsanto, propriedade do grupo alemão Bayer, a pagar US$ 2 bilhões a um casal de americanos com câncer atribuído ao polêmico agrotóxico Roundup, que contém glifosato. Este é o terceiro processo consecutivo que a empresa perde na justiça americana]
13-5-2019 - The Guardian & Monsanto must pay couple $2bn in largest verdict yet over cancer claims [California jury holds makers of Roundup weedkiller responsible for couple contracting non-Hodgkin's lymphoma]
10-5-2019 - RFI & Monsanto é acusada de 'fichar' personalidades francesas que criticavam seus pesticidas [O grupo norte-americano Monsanto teria reunido secretamente informações de centenas de políticos, jornalistas, cientistas e ativistas da França que criticavam suas atividades. O documento trata algumas personalidades como "alvos prioritários" ou indivíduos "a serem vigiados". Várias pessoas listadas decidiram apresentar queixa contra a empresa]
9-5-2019 - Câmara dos Deputados & Anvisa libera agrotóxico que poderia ser cancerígeno [A agência fez a reavaliação do glifosato, conhecido como "mata-mato", após denúncia de órgão internacional para pesquisa sobre o câncer]
Anvisa libera agrotóxico que poderia ser cancerígeno https://t.co/aP6MTyMuTc
— Afisa-PR (@AFISAPR) 10 de maio de 2019
3-5-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: regulamentação de agrotóxicos, EFSA, EPA...
24-4-2019 - Baum, Hedlund, Aristei & Goldman & Roundup Cancer Attorneys Release New Monsanto Papers Documents [The law firm of Baum, Hedlund, Aristei & Goldman made public today hundreds of pages of newly de-classified internal Monsanto documents, including company email exchanges, reports, studies and other memoranda.
Searchable Chart of New Monsanto Papers – Release #2
Searchable Master Chart of Combined Monsanto Papers
Baum, Hedlund, Aristei & Goldman obtained the documents via discovery (pre-trial civil procedure allowing the parties in litigation to obtain evidence from each other) in the ongoing Monsanto Roundup litigation. The firm sits on the leadership of the federal Roundup multidistrict litigation (MDL) and on the California state court Roundup Judicial Council Coordination Proceedings (JCCP). The documents released today are part of the growing trove of documents known as the Monsanto Papers. The Monsanto Papers tell an alarming story of ghostwriting, scientific manipulation, collusion with the Environmental Protection Agency (EPA), and previously undisclosed information about how the human body absorbs glyphosate. These documents allow people to see what is happening “behind the curtain” of secrecy that normally shrouds ongoing litigation and provides a deeper understanding of the serious public health consequences surrounding Monsanto's conduct in marketing Roundup]
23-4-2019 - Scientific Reports & Assessment of Glyphosate Induced Epigenetic Transgenerational Inheritance of Pathologies and Sperm Epimutations: Generational Toxicology
23-4-2019 - Beyond Pesticides & U.S. Health Agency Concurs with International Findings Linking Weed Killer Glyphosate to Cancer, while Inspector General Investigates Misconduct at EPA ["If I can kill this I should get a medal," Jess Rowland, former Deputy Division Director of the Office of Pesticide Programs at the U.S. Environmental Protection Agency (EPA) told Dan Jenkins, U.S. Agency Lead for Regulatory Affairs at Monsanto, in April 2015. The two were discussing the Monsanto officials' desire to halt an impending investigation by the U.S. Department of Health and Human Services (DHHS) into the health risks that the weed killer glyphosate poses to the public. But despite the attempts of an apparently corrupt EPA official, earlier this month DHHS' Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR) released its first draft on the Toxicological Profile for Glyphosate. Top-line findings appear consistent with conclusions made by the World Health Organization's International Agency for Research on Cancer (IARC) on the carcinogenicity of glyphosate]
23-4-2019 - Sustainable Pulse & Glyphosate Causes Serious Multi-Generational Health Damage to Rats – New WSU Research [Washington State University (WSU) researchers have found a variety of diseases and other health problems in the second- and third-generation offspring of rats exposed to glyphosate, the world’s most used weed killer. In the first study of its kind, the researchers saw descendants of exposed rats developing prostate, kidney and ovarian diseases, obesity and birth abnormalities]
23-4-2019 - Bob Fernandes & Crime & Tragédia [O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de quilos de agrotóxico por ano]
Crime & Tragédia. O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de qu... https://t.co/X6WfRGWNik via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 25 de abril de 2019
22-4-2019- Plural & Política da Anvisa para glifosato é arriscada, diz pesquisadora [Fernanda Savicki de Almeida, da Fiocruz, comenta liberação de agrotóxico]
12-4-2019 - Sustainable Pulse & US Legal Claims over Glyphosate Health Damage Set to Reach $31 Billion [Data analysts have predicted that the three biggest long tail risks facing casualty insurance today are glyphosate, opioids and talcum powder, or GOT for short, not to be confused with hit series Game of Thrones, Intelligent Insurer reported Friday]
This is huge - $31 Billion would cripple the companies the create this poison! Glyphosate is on the way out! https://t.co/madhPYI6W9@luigidimaio @TulsiGabbard Support the Global Glyphosate Study https://t.co/JMS1ta4MP3https://t.co/AhujvgPqqN#glyphosate #Bayer #damages pic.twitter.com/KjAdN3v1OB
— Sustainable Pulse (@SustainablePuls) 12 de abril de 2019
12-4-2019 - Intelligent Insurer & Praedicat data identifies three candidates as 'the next asbestos' for insurers [However, Praedicat has estimated that a realistic risk scenario for glyphosate, produced by Monsanto, could cost $30.9 billion (just from US claims). The firm's estimated costs for opioids ranged from $56 billion to $721 billion for US claims depending on a number of factors including the situations of individual claimants. While estimated risk costs for talcum powder were as much $106.9 billion from US claims. Reville explained that they'd reached these sums by monitoring litigation concerning the substances and tracking the growing body of scientific literature being published about them over time. From this they were able to understand the potential for "latent injury" that leads to "mass bodily injury" and the subsequent litigation and claims. For example, Dewayne Johnson was awarded $289 million against producer Monsanto in 2018 after a jury decided his non-Hodgkin lymphoma was connected to his use of glyphosate at work. The award was later reduced to $78 million]
11-4-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Casal Hardeman: 'Eles deveriam estar conosco quando estávamos na enfermaria de quimioterapia' [O jornal britânico The Guardian revelou (por Sam Levin) a luta do agricultor norte-americano Edwin Hardeman, 70, que provou a um júri de uma corte federal dos EUA a causa do seu linfoma não-Hodgkin (LNH) & Hardeman Couple: 'They should be with us when we were in the chemotherapy ward' & The British newspaper The Guardian revealed (by Sam Levin) The fight of U.S. farmer Edwin Hardeman, 70 years old, who proved to a jury of a USA federal court the cause of his non-Hodgkin lymphomaHodgkin lymphoma (NHL)]
11-4-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: relatório federal preliminar da ATSDR 'confirma vínculos do glifosato com câncer' [O relatório federal preliminar Toxicological Profile for Glyphosate & Draft for Public Comment da Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR) [Agência de Substâncias Tóxicas e Registro de Doenças] sobre o perfil toxicológico do agrotóxico glifosato, "confirma seu vínculo com o câncer". Nos EUA, o relatório da ATSDR está sob consulta pública]
EUA: relatório federal preliminar da ATSDR 'confirma vínculos do glifosato com câncer'. Em https://t.co/ThMVNLdtJk
— Afisa-PR (@AFISAPR) 12 de abril de 2019
11-4-2019 - GMWatch & Links to cancer shown in US federal draft report on glyphosate [Report that alleged Monsanto collaborator at the EPA tried to "kill" is finally published. A draft US federal report has confirmed links between glyphosate, the active ingredient in Roundup weedkiller, and some forms of cancer. The report could have a damaging impact on Bayer/Monsanto’s attempt to defend the large number of legal cases involving its weedkiller. On April 8, the Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR), which is tied to the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and is part of the US Department of Health and Human Services, released its long-awaited draft toxicological report on glyphosate. It had been delayed for over three years, allegedly thanks to the efforts of Monsanto and a group of high-ranking officials within the US Environmental Protection Agency (EPA)]
Links to cancer shown in US federal draft report on glyphosate https://t.co/aPKxLu3d2i via @GMWatch
— Afisa-PR (@AFISAPR) 12 de abril de 2019
11-4-2019 - VN Express International & Vietnam bans cancer-causing herbicides following Roundup verdict [The Plant Protection Department has announced that based on findings the substance causes cancer, herbicides containing glyphosate are banned]
Vietnam bans cancer-causing #glyphosate herbicides following Roundup verdict https://t.co/41GYrJjXHw #Monsanto pic.twitter.com/iKs2DLN8O1
— GMWatch (@GMWatch) 11 de abril de 2019
11-4-2019 - Sustainable Pulse & Links to Cancer Shown in New US Federal Draft Report on Glyphosate [A draft US federal report has confirmed links between glyphosate, the active ingredient in Roundup weedkiller, and some forms of cancer. The report could have a damaging impact on Bayer/Monsanto’s attempt to defend the large number of legal cases involving its weedkiller, GM Watch reported Thursday]
11-4-2019 - BBC & Monsanto liable for French farmer’s ill health [US biotech giant Monsanto is legally responsible for the ill health of a farmer who ingested its weedkiller product, a French court has ruled]
11-4-2019 - DW & Agricultor francês ganha processo contra Monsanto [Justiça responsabiliza empresa por problemas neurológicos de homem que diz ter inalada herbicida acidentalmente. Ele exige 1 milhão de euros de indenização. Bayer, dona da Monsanto, cogita recorrer]
9-4-2019 - Brasil de Fato & Ministra afirma que não há como banir agrotóxico cancerígeno das lavouras brasileiras [Em audiência pública realizada nesta terça (9), ministra da Agricultura foi questionada sobre uso de glifosato (...) "Não existe ainda outro produto que substitua o glifosato. Por que tem essa polêmica toda? O glifosato, para ser banido, precisa ser substituído. Se for usado de maneira correta, com equipamento, diminui muito o risco", afirmou (...)]
Até o momento, sob o governo Bolsonaro, foram liberados 121 novos agrotóxicos ou métodos de aplicação.https://t.co/fYE47XcG7q
— Brasil de Fato (@Brasil_de_Fato) 9 de abril de 2019
5-4-2019 - Truthout & Bayer and Monsanto Defend Themselves With Science They Funded [Janine Jackson: The case is called Edwin Hardeman v. Monsanto, which sounds something like David v. Goliath. Hardeman is a 70-year-old man who says using Roundup, Monsanto's weed killer, for nearly 30 years caused his non-Hodgkin’s lymphoma. And Monsanto is, well, Monsanto. Recently acquired by German drug and crop chemicals company Bayer for some $66 billion, the corporate behemoth commands more than a quarter of the combined world market for seeds and pesticides, with a famously active PR machine. And yet Goliath lost. The jury in US District Court in San Francisco returned the necessary unanimous decision, finding that Roundup caused, or was a substantial factor in causing, Hardeman's cancer. And that Monsanto should be held liable, because the herbicide is not labeled to warn of that risk. The company, naturally, is appealing. But with more than 11,000 other cases in the wings, this story isn't going away anytime soon. Our next guest has been following this case and others. A longtime food and agriculture journalist at Reuters, Carey Gillam is now research director at US Right to Know, and author of the book Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer and the Corruption of Science, out from Island Press. She joins us now by phone from Kansas. Welcome back to CounterSpin, Carey Gillam (...)]
"There have been studies where they find this in the urine of farmworkers’ children, even though the children are not out there working in the fields." https://t.co/Q5F1T17tvF
— Truthout (@truthout) 5 de abril de 2019
1-4-2019 - Sustainable Pulse & Monsanto Spent $17 Million in One Year to Discredit International Cancer Agency over Glyphosate Classification [How badly did Monsanto want to discredit international cancer scientists who found the company’s glyphosate herbicide to be a probable human carcinogen and promote a counter message of glyphosate safety instead? Badly enough to allocate about $17 million for the mission, in just one year alone, according to evidence obtained by lawyers representing cancer victims suing Monsanto]
Monsanto Spent $17 Million in One Year to Discredit International Cancer Agency over Glyphosate Classification - Sustainable Pulse https://t.co/e7VABa8G31 via @SustainablePuls
— Afisa-PR (@AFISAPR) 2 de abril de 2019
28-3-2019 - DW & Bayer é condenada a pagar indenização de US$ 80 milhões por glifosato [Júri nos EUA decide que empresa deverá indenizar vítima por não alertar sobre o risco apresentado pelo herbicida Roundup, amplamente utilizado ao redor do mundo mas, segundo a OMS, potencialmente cancerígeno]
28-3-2019 - Sustainable Pulse & US Jury Punishes Bayer with $81 Million Damages Ruling in Latest Glyphosate Cancer Trial [A jury in the U.S. has found for the second time that Bayer/Monsanto’s glyphosate-based herbicide Roundup causes cancer and awarded $81 Million in damages on Wednesday to the plaintiff Edwin Hardeman]
28-3-2019 - DW News & Bayer's acquisition of Monsanto is becoming a disaster [Glyphosate, best known under Monsanto's commercial name Roundup is a highly controversial substance. Is the weedkiller a major health risk or only deadly to plants? A court in California has come down on the side of 'major health risk', awarding a plaintiff who sued the company compensation totalling around $80 million. It's not the first time the seed and agrichemicals giant has lost a major claim involving the product. And an avalanche of other lawsuits looks set to follow. The combined market value of Bayer and Monsanto is now already lower than the value of each company before the takeover]
Bayer's acquisition of Monsanto is becoming a disaster | DW News https://t.co/HK0rQNs3es via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 27 de abril de 2019
28-3-2019 - RFI & Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup [A empresa Monsanto foi declarada culpada, nesta quarta-feira (28), de negligência por um júri da Califórnia e condenada a pagar US$ 81 milhões de dólares a Edwin Hardeman, um aposentado americano que sofre de um câncer que ele atribui ao herbicida Roundup]
Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup https://t.co/QrADpzJlDz pic.twitter.com/6z91FSKd3v
— RFI Brasil (@RFI_Brasil) 28 de março de 2019
27-3-2019 - The Guardian & Monsanto found liable for California man's cancer and ordered to pay $80m in damages [Agrochemical corporation found responsible for Roundup weedkiller's health risks in 'bellwether' federal trial]
Monsanto found liable for California man's cancer and ordered to pay $80m in damages https://t.co/IpsjTHxgmE
— Guardian US (@GuardianUS) 27 de março de 2019
25-3-2019 - Sustainable Pulse & Vietnam Bans Import of Glyphosate Herbicides after US Cancer Trial Verdict [Vietnam has announced that it has banned the import of all glyphosate-based herbicides with immediate effect following the latest cancer trial verdict from San Francisco, in a move which has shaken Bayer’s Asian market for its top-selling product. Hoang Trung, Director of the Plant Protection Department under the Ministry of Agriculture and Rural Development, stated Saturday to Tuoi Tre newspaper that the import and trans-national trading of herbicides containing glyphosate would be banned immediately. Glyphosate herbicides are currently widely used in Vietnam]
22-3-2019 - DW & Sob suspeita nos EUA, glifosato segue inabalável no Brasil [Apontado como causador de câncer em julgamento na Califórnia, agrotóxico é o mais usado nas plantações brasileiras. Agronegócio acompanha com atenção]
Segundo tribunal americano, o agrotóxico mais usado nas plantações brasileiras causa câncer. https://t.co/eStrJhndQg
— DW Brasil (@dw_brasil) 22 de março de 2019
21-3-2019 - GM Watch & Early exposure to pesticides – including glyphosate – linked to increased risk of autism [Exposure to common agricultural pesticides, including glyphosate, before birth and in the first year of life is associated with a small to moderately increased risk of autism spectrum disorder (ASD) compared with infants of women without such exposure, finds a study published in the BMJ]
21-3-2019 - Bloomberg & Roundup Judge Loosens His Grip on Monsanto Ghosts Haunting Bayer [(...) The judge was very clear about the challenge facing Bayer when he rejected earlier this month the company's request to throw out the case. He wrote that there is "strong evidence" from which a jury could conclude that "Monsanto does not particularly care whether its product is in fact giving people cancer, focusing instead on manipulating public opinion and undermining anyone who raises genuine and legitimate concerns about the issue." (...)]
21-3-2019 - l'Humanité & Pesticides. Glyphosate et lymphome, l'étau se resserre [La justice américaine a reconnu une fois encore la dangerosité du Roundup. Une étude internationale associe le glyphosate à un surrisque. (...) Le fait est que l’étau se resserre autour du glyphosate et de ses promoteurs. Déjà identifié comme cancérogène probable par le Circ (Centre international de recherche sur le cancer), organisme de l'OMS, la molécule a donc été ciblée dans une nouvelle étude, publiée lundi dans la revue International Journal of Epidemiology. Menée auprès d'une cohorte de plus de 300 000 agriculteurs suivis pendant plus de dix ans en France, en Norvège et aux États-Unis, elle avance de nouveaux éléments à charge. Les chercheurs ont étudié les liens entre 47 groupes et ingrédients chimiques et la survenue de lymphome NH et de leucémie. Résultat : trois pesticides sont associés à une élévation des risques : le terbuphos, la deltaméthrine et le glyphosate, associé à un surrisque de 36 % de lymphome diffus à grandes cellules B, le plus courant des LNH, précise le Monde]
La justice USA a reconnu la dangerosité #Roundup. Une étude internationale associe le glyphosate à un surrisque. Visiblement elle n'est pas arrivée sur le Bureau @EmmanuelMacron ... Pourtant nous en avions publié les éléments ...
— L'Humanité (@humanite_fr) 28 de março de 2019
▶️https://t.co/vJjUaqcYD7
21-3-2019 - Rede Brasil Atual & Agrotóxico glifosato tem nova condenação nos EUA por causar câncer [O júri ainda vai julgar a responsabilidade da Bayer, dona da Monsanto, que desenvolveu a fórmula. Em fevereiro, a Anvisa liberou o produto no Brasil, ignorando pesquisas que o apontam como cancerígeno]
21-3-2019 - Sustainable Pulse & Los Angeles County Suspends Use of Glyphosate Herbicides over Safety Concerns [The Los Angeles County Board of Supervisors directed all departments to stop using the world’s most used weedkiller glyphosate, it reported on Tuesday]
21-3-2019 - El País & Justiça dos EUA considera que herbicida da Monsanto liberado no Brasil causou segundo caso de câncer [A nova derrota judicial pode servir de precedente para milhares de ações contra o pesticida Roundup]
Após a decisão, as ações da Bayer fecharam em queda de 9,61% na Bolsa de Valores de Frankfurt – 63 euros (270 reais) por ação https://t.co/cRlXr9euUG
— EL PAÍS Brasil (@elpais_brasil) 21 de março de 2019
20-3-2019 - RFI & Ações da Bayer despencam após segunda condenação do glifosato na origem de um câncer [As ações do grupo alemão Bayer caíram mais de 10% na manhã desta quarta-feira (20) na bolsa de valores de Frankfurt, na Alemanha. A degringolada acontece no dia seguinte de a justiça americana considerar, pela segunda vez, o glifosato – princípio ativo do herbicida Roundup, marca comprada pela Bayer – como um produto cancerígeno]
20-3-2019 - CNN & Jurors say Roundup contributed to a 2nd man's cancer. Now thousands more cases against Monsanto await [A federal jury dealt a huge blow to Monsanto, saying its popular weedkiller Roundup was a substantial factor in causing a California man's cancer. It's the second time in eight months that a jury has reached such a decision. But Edwin Hardeman's case against Monsanto is the first to be tried in federal court. And thousands of similar cases are still pending at the federal or state level]
20-3-2019 - BBC News & Weedkiller glyphosate a 'substantial' cancer factor [A US jury has found that one of the world's most widely-used weedkillers was a "substantial factor" in causing a man's cancer. Pharmaceutical group Bayer had strongly rejected claims that its glyphosate-based Roundup product was carcinogenic. But the jury in San Francisco ruled unanimously that it contributed to causing non-Hodgkin's lymphoma in California resident Edwin Hardeman. The next stage of the trial will consider Bayer's liability and damages]
20-3-2019 - Brasil de Fato & Júri nos EUA considera que o glifosato, herbicida mais usado no Brasil, causa câncer [Corte da Califórnia viu relação causal entre câncer e a exposição ao Roundup, herbicida da Bayer à base de glifosato]
20-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: júri concluiu que o agrotóxico foi 'fator substancial' para câncer de agricultor [Depois de deliberar por uma semana o júri, integrado por cinco mulheres e um homem, chegou a um veredicto unânime em favor do agricultor Ed Hardeman, 70. Para chegar a essa decisão, o júri efetivamente rejeitou o argumento do fabricante do agrotóxico glifosato de que "não há como se saber o que causou seu linfoma não-Hodgkin" & USA: Jury concluded that agrotoxicity was'substantial factor' for farmer's cancer & After deliberating for a week the jury, integrated by five women and a man, reached a unanimous verdict in favor of farmer Ed Hardeman, 70. To reach this decision, the jury effectively rejected the manufacturer's argument of the agrotoxic glyphosate that "there isn't to know how what caused his non-Hodgkin's lymphoma"]
EUA: júri concluiu que o agrotóxico foi 'fator substancial' para câncer de agricultor. https://t.co/QYM8ffm1ef pic.twitter.com/itbNnSluC5
— Afisa-PR (@AFISAPR) 20 de março de 2019
19-3-2019 - Environmental Working Group (EWG) & EWG: Verdict in Roundup Trial Latest Blow to Bayer-Monsanto's Claims Glyphosate Doesn't Cause Cancer [Today's verdict in favor of a California man who said his cancer was caused by exposure to Bayer AG's Roundup weedkiller is further evidence that glyphosate, the herbicide's active ingredient, is carcinogenic to humans, said Environmental Working Group President Ken Cook]
"Today’s verdict in favor of a California man who said his cancer was caused by exposure to @Bayer's Roundup weedkiller is further evidence that glyphosate, the herbicide’s active ingredient, is carcinogenic to humans"
— EWG (@ewg) 19 de março de 2019
- @EWGPrez https://t.co/nGbkBFIokT
19-3-2019 - The Guardian & Monsanto: Roundup substantial factor in man's cancer, jury finds in key verdict [Federal jury’s decision in case of man who said he used weedkiller for decades could affect hundreds of other plaintiffs]
Monsanto: Roundup substantial factor in man’s cancer, jury finds in key verdict https://t.co/PPCAVrCs2J
— Guardian US (@GuardianUS) 19 de março de 2019
19-3-2019 - Sustainable Pulse & California Jury Finds Roundup Weedkiller to be 'Substantial Factor' in Causing Man's Cancer [A California federal jury found Tuesday that Monsanto's Roundup weedkiller was likely a substantial factor in causing a man’s cancer, delivering a major blow to the Bayer AG unit in the first such federal bellwether trial and setting the stage for a second phase to determine damages]
18-3-2019 - Environmental Health News & What's the world's most widely used herbicide doing to tiny critters? [Glyphosate-based herbicides are not supposed to harm wildlife. But lab studies keep finding otherwise]
17-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Cientistas encontram novas evidências preocupantes entre agrotóxicos à base de glifosato e câncer [Um novo estudo — Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: A Meta-Analysis and Supporting Evidence — sugere que pessoas expostas a "grandes doses" de agrotóxicos à base de glifosato "têm um risco elevado de desenvolver o linfoma não-Hodgkin" & Scientists find new worrying evidence of glyphosate-based pesticides and cancer & A new study - Exposure to Glyphosate-Based Herbicides and Risk for Non-Hodgkin Lymphoma: Meta-Analysis and Supporting Evidence - suggests that people exposed to "large doses" of glyphosate-based pesticides have a high risk of developing lymphoma non-Hodgkin's"]
Cientistas encontram novas evidências preocupantes entre agrotóxicos à base de glifosato e câncer. https://t.co/6N4bAlKJzC pic.twitter.com/GyLy2grwOK
— Afisa-PR (@AFISAPR) 17 de março de 2019
17-3-2019 - Sustainable Pulse & New US Bill Aims to Limit Children's Exposure to Glyphosate Herbicides [Rep. Rosa DeLauro (D-Conn.) introduced legislation Friday to dramatically limit American children's exposure to glyphosate, the active ingredient in Monsanto's Roundup weedkiller, in food. The bill would not only ban pre-harvest spraying of glyphosate on oats but also require the federal government to test foods popular with children for the herbicide, which has been linked to cancer]
15-3-2019 - Press Release/Rosa DeLauro & DeLauro Introduces Keep Food Safe from Glyphosate Act [This week, Congresswoman Rosa DeLauro (CT-03) introduced the Keep Food Safe from Glyphosate Act, new legislation that would overturn the Trump Administration's decision to ignore glyphosate residues in the United States Department of Agriculture's (USDA) annual pesticide residue monitoring survey. Exposure to glyphosate—the weed killer made popular by Monsanto—was recently found to increase the risk of cancer by 41%. "American families deserve to know that the food they are eating and feeding to their children is safe," said Congresswoman DeLauro. "But that is not the case because the Trump Administration refuses to test our food for dangerous chemicals like glyphosate—an herbicide linked to increased risk of cancer. That is unconscionable. Congress needs to pass the Keep Food Safe from Glyphosate Act to ensure corporations are not profiting at the expense of Americans' health."]
“It is shocking that @USDA’s annual pesticide residue survey fails to include the most widely used pesticide in America. @rosadelauro’s bill is an important first step toward providing that information for consumers.” - @colinoneal of EWG. https://t.co/1KOTMob7wl
— EWG (@ewg) 15 de março de 2019
15-3-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Na "dose segura": novo estudo toxicológico revela efeitos nocivos dos GBHs [Novo estudo, realizado por várias instituições científicas independentes em todo o mundo, descobriu que a exposição aos agrotóxicos herbicidas à base do i. a. glifosato [glyphosate-based herbicides (GBHs)] causou efeitos reprodutivos e de desenvolvimento em ratos machos e fêmeas, em um nível de dose tido nos EUA "como seguro" (1,75 mg/ kg pc/dia) - In the "safe dose": new toxicological study shows harmful effects of GBHs & A new study, made by several independent scientific institutions around the world, found that exposure to herbicide-based herbicides I.A. glyphosate-based herbicides (GBHs) caused reproductive and developmental effects in male and female rats at a dose level in the US "as safe" (1.75 mg / kg bw / day)]
Na "dose segura": novo estudo toxicológico revela efeitos nocivos dos
— Afisa-PR (@AFISAPR) 16 de março de 2019
agrotóxicos herbicidas à base do i. a. glifosato [glyphosate-based herbicides (GBHs)]. https://t.co/xVcCRq4YHP pic.twitter.com/h24DSoxRXu
14-3-2019 - Mother Jones & Scientists Found Worrisome New Evidence About Roundup and Cancer [A closely watched lawsuit against the weedkiller’s maker hinges on the link]
14-3-2019 - Rede Brasil Atual & Nota técnica da Anvisa sobre glifosato ignora riscos à saúde da população [Documento do órgão afirma, por exemplo, que o agrotóxico não provoca mutação genética nem é cancerígeno, negando diversos estudos do meio científico. A nota técnica divulgada pela Anvisa sobre o uso de glifosato no Brasil, agrotóxico mais utilizado no país, "não é séria", segundo análise da pesquisadora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), Larissa Mies Bombardi, autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia]
Nota técnica da Anvisa sobre glifosato ignora riscos à saúde da população https://t.co/oL91ZJkIhr via @redebrasilatual
— Afisa-PR (@AFISAPR) 15 de março de 2019
13-3-2019 - Sustainable Pulse & Global Glyphosate Study Pilot Phase Shows Reproductive and Developmental Effects at 'Safe' Dose [A new study, performed by multiple independent scientific institutions around the world, has found that exposure to glyphosate-based herbicides (GBHs), including Roundup, caused reproductive and developmental effects in both male and female rats, at a dose level currently considered safe in the U.S. (1.75 mg/kg bw/day)]
13-3-2019 - Organic Consumers Association & Judge in Second Roundup Cancer Trial Worked for Firm that Defended Monsanto [On March 12, both sides in the Edwin Hardeman vs. Monsanto case delivered their closing arguments in San Francisco Federal Court. Hardeman sued Monsanto (now owned by Bayer), alleging that his longtime use of Roundup weedkiller caused his non-Hodgkin lymphoma cancer. The jury could return its verdict any day now. The six-juror panel must return a unanimous decision, or a mistrial will be called. A new trial would likely take place in May. If the jury returns a guilty verdict, the case will enter the second phase, where Monsanto’s liability will be determined and damages may be awarded to the plaintiff. This week’s closing arguments followed a recent favorable ruling for the plaintiff—this despite new revelations about Chhabria’s past ties to Monsanto]
Monsanto doesn't care if its Roundup kills more than just weeds. Will the jury return another guilty verdict? https://t.co/11BXBxIcdY #MonsantoTrial
— Afisa-PR (@AFISAPR) 19 de março de 2019
13-3-2019 - Le Monde & Le glyphosate suspecté d’être un perturbateur endocrinien [Une étude, publiée le 12 mars par un consortium international de chercheurs, ajoute une nouvelle controverse sur ce produit déjà soupçonné d’être génotoxique ou cancérogène]
Le glyphosate suspecté d’être un perturbateur endocrinien https://t.co/MpDBPM6t1d via @lemondefr @genefutures @EuropePAN @HealthandEnv
— François VEILLERETTE (@Veillerette) 13 de março de 2019
11-3-2019 - The Ramazzini Institute & Global Glyphosate Study Pilot Phase Shows Reproductive and Developmental Effects at 'Safe' Dose [A new study has found that exposure to glyphosate-based herbicides (GBHs), including Roundup, caused reproductive and developmental effects in both male and female rats, at a dose level currently considered safe in the U.S. (1.75 mg/kg bw/day)]
⚡️A new study by @IRamazzini has found exposure to #glyphosate-based #herbicides, including #Roundup, caused reproductive and developmental effects at a dose level considered safe #citizens4pesticidereform @Food_EU @EFSA_EU https://t.co/Xdwdey4WZy
— PAN Europe (@EuropePAN) 13 de março de 2019
10-3-2019 - Folha de S.Paulo & Licença para envenenar [No Congresso já houve CPI dos agrotóxicos; todos acharam melhor seguir 'o curso normal' (...) O Conselho de Pesquisa Científica da ONU denunciou o agrotóxico glifosato, na semana passada, como potencial causador de câncer. A França estabeleceu, há pouco, duras restrições a determinados agrotóxicos (...). A União Europeia proibiu o uso do agrotóxico atrazina e, já numerosos agrotóxicos com restrições, seguem-se outros. Todos eles, e muitos outros, por ameaça ao consumidor e envenenamento do meio ambiente. Esses agrotóxicos estão, porém, nos pratos e marmitas do almoço e do jantar brasileiros, no café da manhã e no lanche, em doses e guloseimas. E no ar (...)"]
Opinião - Janio de Freitas: Licença para envenenar https://t.co/INw56erluN
— Afisa-PR (@AFISAPR) 11 de março de 2019
8-3-2019 - WPBF & Lake Worth woman files billion dollar lawsuit against Bayer [Melanie LaFond blames RoundUp weed killer for her throat cancer]
Lake Worth woman files billion dollar lawsuit against Bayer https://t.co/SKiNmtHlsL
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
8-3-2019 - Brasil de Fato & "Brasileiro sofre com problemas crônicos por uso de agrotóxicos", afirma pesquisadora [No programa Entre Vistas, da TVT, Larissa Bombardi ressaltou os perigos da aplicação intensiva de venenos nas lavouras]
Entre Vistas - Larissa Bombardi https://t.co/rMYmqm3czS via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
7-3-2019 - Sustainable Pulse & European Court of Justice Orders EU Regulators to Publicly Release Secret Industry Glyphosate Studies [The European Court of Justice (ECJ) has ordered the European Food Safety Authority (EFSA) to release all of the secret carcinogenicity and toxicity pesticide industry studies on glyphosate to the general public, in a huge legal victory for public health protection. The full ECJ press release, published Thursday (...)]
7-3-2019 - Monitor Mercantil & Glifosato: consulta pública da Anvisa sobre o 'veneno' manipula dados [Liberação de novos agrotóxicos para a agricultura atinge níveis preocupantes no governo Bolsonaro]
Glifosato: consulta pública da Anvisa sobre o ‘veneno’ manipula dados https://t.co/8EykN4mEHF
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
15-2-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Novo estudo evidencia que ligação entre o glifosato e o linfoma não-Hodgkin é mais forte do que o anteriormente relatado [Novo estudo da Universidade de Washington, EUA, fornece a análise mais atualizada do agrotóxico glifosato e sua ligação com o linfoma não-Hodgkin (LNH), e incorpora um estudo realizado em 2018 em mais de 54 mil pessoas que trabalham como aplicadores de agrotóxicos licenciados. Vários estudos e avaliações internacionais tiveram conclusões diferentes sobre se esse agrotóxico leva ao câncer em humanos & New study shows that the link among glyphosate and non-Hodgkin's lymphoma is stronger than previously reported & New study by the University of Washington, USA, provides the most up-to-date analysis of glyphosate agrotoxicity and its linkage to non-Hodgkin lymphoma (LNH), and incorporates a study conducted in 2018 in more than 54000 people working as pesticide applicators Licensed. Several international studies and assessments had different conclusions about whether this agrotoxicity causes cancer in humans]
19-1-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & UE: avaliação da renovação do uso do agrotóxico glifosato foi baseada em plágio? [Relatório para o Parlamento Europeu sustenta que a renovação do uso do agrotóxico glifosato na União Europeia (EU) foi baseada em texto plagiado produzido pela própria Monsanto. Members of the European Parliament (MEPs) afirmam que relatório para o Parlamento Europeu "explica por que os reguladores da UE descartaram alertas sobre o perigo desse agrotóxico" & EU: Evaluation of the renewal of the use of agrotoxic glyphosate was based on plagiarism? & Report to the European Parliament maintains that the renewal of the use of glyphosate in the European Union (EU) was based on plagiated text produced by Monsanto itself. Members of the European Parliament (MEPs) state that a report to the explains why EU regulators have ruled out warnings about the danger of agrochemicals"]
11-12-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & China deve introduzir um LMR ao agrotóxico glifosato [A China deve introduzir um limite máximo de resíduo (LMR) de 200 partes por bilhão (ppb) ou menos ao agrotóxico glifosato, em todos as commodities agrícolas que importa, incluindo grãos, soja e outras leguminosas antes do final de 2019, segundo fontes do Sustainable Pulse & China should introduce an MRL to the agrotoxic glyphosate & China should introduce a maximum residue limit (MRL) of 200 parts per billion (ppb) or less to the agrotoxic glyphosate, in all agricultural commodities that matter, including grains, soybeans and other legumes before the end of 2019, according to sources of Sustainable Pulse]
9-12-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & EUA: relatório do CEH denuncia altos níveis de glifosato em mais de 70% dos lanches à base de cereais [O agrotóxico glifosato, o ingrediente ativo do herbicida mais utilizado no mundo, é aplicado em fazendas que cultivam milho, soja, aveia e centenas de outras culturas. Desses cultivos, o agrotóxico pode fazer o seu caminho para a comida & USA: Report of the CEH denounces high levels of glyphosate in more than 70% of cereal-based snacks & The agrotoxic glyphosate, the active ingredient of the most widely used herbicide in the world, is applied in farms that cultivate maize, soybean, oats and hundreds of other crops. Of these crops, agrochemicals can make their way to food]
9-11-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & O relatório da ONU contra os agrotóxicos não pode ser esquecido ["Usar mais agrotóxicos não tem nada a ver com a eliminação da fome. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), somos capazes de alimentar 9 bilhões de pessoas hoje. A produção está definitivamente aumentando, mas o problema é a pobreza, a desigualdade e a distribuição [de alimentos]". — Hilal Elver, relatora especial da ONU sobre o direito à alimentação & The UN report against pesticides can't be forgotten & "Using more pesticides has nothing to do with the elimination of hunger. According to the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO), we're able to feed 9 billion people today. The production is definitely increasing, but the problem is poverty, inequality and distribution [of food]". — Hilal Elver, UN Special rapporteur on the right to food]
20-10-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & União Europeia (UE): investigações do britânico The Independent e do Greenpeace revelaram tática de lobby em favor do glifosato [Ambientalistas acusaram os organizadores de uma "campanha de lobby de seis dígitos" destinada a defender um polêmico agrotóxico com o emprego de "táticas dos lobistas do tabaco" & European Union (EU): investigations by the British the Independent and Greenpeace revealed lobbying tactics in pro of glyphosate & Environmentalists accused the organizers of a "six-digit lobbying campaign" aimed at defending an agrotoxic polemic with the Use of "tobacco lobbyists' tactics"]
4-10-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Relatórios da FDA e da Cornell University mostram resíduos do agrotóxico glifosato em milho, soja e ração animal [Em 1999, o "nível seguro" (MRL, em inglês) estabelecido pela EPA para soja foi elevado de 0,1 mg / kg (100 ppb) para 20 mg / kg (20.000 ppb) nos EUA e na Europa. Da mesma forma, em 2004, o Limite Máximo de Resíduo (LMR) do agrotóxico glifosato no Brasil para soja foi elevado de 0,2 mg / kg (200 ppb) para 10 mg / kg (10.000 ppb) & FDA and Cornell University reports show residues of agrotoxic glyphosate in maize, soybean and animal feed & In 1999, the "Safe level" (MRL) established by the EPA for soybean was elevated from 0.1 mg/kg (100 ppb) to 20 mg/kg (20,000 ppb) in the U.S.A. and Europe. Similarly, in 2004, the maximum residue limit (MRL) of glyphosate agrotoxicity in Brazil for soybean was elevated from 0.2 mg/kg (200 ppb) to 10 mg/kg (10,000 ppb)]
19-8-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: agrotóxico glifosato e o alegado "risco zero para a saúde" [Diretor da Sociedade Rural Brasileira afirma em notícia que o "glifosato tem risco zero para a saúde" das pessoas e que o Ministério Público Federal quer "transformar 'disparates' em 'verdades absolutas'"; porém, a realidade toxicológica da formulação comercial do agrotóxico à base de glifosato é outra & Opinion by Direx: agrotoxic glyphosate and the alleged "zero risk to health" & Director of the Brazilian Rural Society says in the news that "glyphosate has zero risk to people's health" and that the Federal Public Ministry wants to "in 'absolute truths' "But the toxicological reality of the commercial formulation of glyphosate-based pesticide is another]
10-8-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: o caso do agrotóxico glifosato [Cancelamento de registro, reavaliação toxicológica, câncer e julgamento nos EUA & Direx's Opinion: The Case of Agrotoxic Glyphosate & Cancellation of Registration, Toxicological re-evaluation, cancer and trial in the U.S.]
19-7-2018 - ArteTV & Argentina: Post-Glyphosate Pioneers [Can we produce enough food without herbicides such as Glyphosate? The EU has decided to renew its licence for a further 5 years although some worry about its environmental impact. A report from Argentina where a handful of farmers could be showing us a post-Glyphosate future]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 1 de maio de 2019
Out-2017 - Longreads & What the World's Most Controversial Herbicide Is Doing to Rural Argentina [After enormous lobbying efforts, Monsanto's GMO soybeans, treated with Roundup, became the country's largest export, as cancer rates and other health issues skyrocketed]
"Not only were sales of glyphosate worth billions of dollars to U.S.-based Monsanto, but also, starting in 2000, glyphosate had been a key tool in a program promoted by the U.S. government to fight the South American drug trade." @careygillam @IslandPress https://t.co/eWDHhM9O4N
— Longreads (@Longreads) December 28, 2019
2-2-2016 - Newsweek & Glyphosate now the most-used agricultural chemical ever [The world is awash in glyphosate, the active ingredient in the herbicide Roundup, produced by Monsanto. It has now become the most heavily-used agricultural chemical in the history of the world, and many argue that’s a problem, since the substance comes with concerning albeit incompletely-determined health effects .A study published Tuesday in the journal Environmental Sciences Europe reveals that Americans have applied 1.8 million tons of glyphosate since its introduction in 1974. Worldwide, 9.4 million tons of the chemical have been sprayed onto fields. For comparison, that’s equivalent to the weight of water in more than 2,300 Olympic-size swimming pools. It’s also enough to spray nearly half a pound of Roundup on every cultivated acre of land in the world. Anyway you look at it, this is a staggering amount, says study author Charles Benbrook. And it's troubling, considering that in March 2015 the World Health Organization's International Agency for Research on Cancer unanimously determined that glyphosate is "probably carcinogenic to humans," says Bill Freese, a science policy analyst with the Center for Food Safety, who wasn't involved in the work. A carcinogen is a substance known to cause cancer. Research has also shown that glyphosate is an endocrine disruptor, meaning that it interferes with the proper functioning and production of hormones, in human cell lines. It's not yet clear how much of an impact glyphosate has had on cancer rates (...)]
Glyphosate Now the Most-Used Agricultural Chemical Ever https://t.co/GkmnCNp1sL
— Newsweek UK (@NewsweekUK) 3 de fevereiro de 2016