Afisa-PR

Opinião da Direx: agrotóxico e 'ausência de critérios maléficos'... não há novidade...

Será mesmo?

 

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Os agrotóxicos à base do ingrediente ativo 2,4-D — com monografia autorizada no âmbito federal; com pelo menos 59 marcas comerciais cadastradas no âmbito do Estado do Paraná1; alavancado pela transgenia e atualmente o 2º agrotóxico mais comercializado e usado no país — ganharam aval governamental, visto que os "atuais estudos" "indicaram" que "não são carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos", conforme uma notícia divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo (por Natália Cancian) de 14 de maio de 2019.

 

Será mesmo?

O que dizem duas notícias veiculadas na internet:

Segundo a notícia 2,4-D: The Most Dangerous Pesticide You've Never Heard Of [This toxic herbicide comes with known health risks, but it's still being used on crops, in parks, and maybe even in your own backyard] (por Danielle Sedbrook) do Natural Resources Defense Council (NRDC) de 16 de março de 2016: 

 

(...) Os pesquisadores observaram ligações aparentes entre a exposição ao 2,4-D e o linfoma não-Hodgkin (um câncer no sangue) e sarcoma (um câncer de tecidos moles). Mas ambos podem ser causados ​​por vários produtos químicos, incluindo a dioxina, que foi frequentemente misturada em formulações de 2,4-D até meados da década de 1990. No entanto, em 2015, a agência internacional para pesquisa em câncer declarou que o 2,4-D é um possível carcinógeno humano, baseado em evidências de que ele danifica as células humanas e, em vários estudos, causou câncer em animais de laboratório.

Mais conclusivo é a prova de que o 2,4-D se enquadra em uma classe de compostos chamados produtos químicos disruptores endócrinos, compostos que imitam ou inibem os hormônios do corpo. Estudos de laboratório sugerem que o 2,4-D pode impedir a ação normal do estrogênio, andrógeno e, mais conclusivamente, hormônios da tireoide. Estudos de laboratório sugerem que o 2,4-D pode impedir a ação normal do estrogênio, andrógeno e, mais conclusivamente, hormônios da tireoide. Dezenas de estudos epidemiológicos, de animais e de laboratório mostraram uma ligação entre o 2,4-D e os distúrbios da tireoide. "Isso é realmente importante quando estamos pensando em desenvolvimento", diz Kristi Pullen, cientista da equipe do programa de saúde da NRDC . "Nossa tireoide trabalha para garantir o bom momento e desenvolvimento do cérebro." (...)

  

 

Segundo a notícia Tercer Congreso de Médicos de Pueblos Fumigados do Red Eco Alternativo de 8 de outubro de 2015, em alusão a um congresso médico — veja a Declaração do 3º Congresso Nacional de Médicos de Povos Fumigados —  realizado na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires (UBA):

 

(...) Este [Congresso Nacional de Médicos de Povos Fumigados] terceiro congresso será realizado em um ano em que a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que os pesticidas mais utilizados na Argentina, o glifosato e o 2,4-D, produzem câncer.

No entanto, 200 milhões de litros-quilos de glifosato ainda são consumidos por ano em nosso país. Nas áreas agrícolas, a monocultura de soja e, em menor medida, o milho, se estende por mais de 25 milhões de hectares, onde vivem 12 milhões de pessoas.

Estudos realizados em mais de 25 aldeias, de menos de 15.000 habitantes, nas províncias de Santa Fé, Córdoba e Entre Ríos, mostram que a primeira causa de morte é o câncer (30% ou mais), deslocando de longe os problemas cardiorrespiratórios, quando na Argentina a primeira causa de morte é cardiovascular com 26% e a segunda causa câncer com 20%.

As análises também indicam que pacientes oncológicos são mais jovens do que o esperado, que problemas respiratórios e endócrinos duplicam as prevalências esperadas e que o impacto na saúde reprodutiva é inconcebível.

  

 

EUA: a EPA "falhou com o público americano" na regulação do glifosato, diz advogado

 

 

Caso glifosato: ação para "ocultar" notícias negativas, "minar o trabalho" dos críticos etc.

Segundo a notícia Monsanto pagou o Google para 'esconder' notícias negativas, diz jornal (por Redação Hypeness) da Hypeness de 9 de agosto de 2019, "a Gigante dos agrotóxicos e acusada de contribuir para o aumento de casos de câncer, a Monsanto pagou o Google para omitir notícias negativas a seu respeito. Segundo o  The Guardian, a companhia mirou jornalistas, ativistas e até o cantor Neil Young".

Carey Gillam, repórter da Reuters, "entrou no radar dos executivos do alto escalão depois de matéria investigativa e um livro sobre os impactos na saúde dos produtos vendidos pela Monsanto. Gillam é autora de 'Whitewash: The Story of a Weed Killer, Cancer, and the Corruption of Science'lançado em 2017". 

Ainda, de acordo com a Hypeness, "Diante da crise de imagem, a Monsanto fez o que estava ao alcance para minar o trabalho da jornalista, incluindo um acordo financeiro com o maior buscador do mundo, o Google". 

"A companhia controlada pela alemã Bayer adotou métodos de inteligência utilizados pelo FBI contra o terrorismo. O 'centro de fusão' monitorou organizações alimentícias sem fins lucrativos e os diretores da Reuters."

Feita com base em documentos internos, a notícia Revealed: how Monsanto's 'intelligence center' targeted journalists and activists (por Sam Levin) do The Guardian de 8 de agosto de 2019, revela que a Monsanto "operou um 'centro de combinação de inteligência' para monitorar e desacreditar jornalistas e ativistas" e "teve como alvo" a repórter Carey Gillam que escreveu um crítico livro.

Os documentos internos revisados ​​pelo The Guardian revelam que a Monsanto "adotou uma estratégia multifacetada para atacar" Carey Gillam, uma jornalista da Reuters que investiga as ligações do agrotóxico glifosato com o câncer em pessoas. A Monsanto, agora pertencente à multinacional  farmacêutica Bayer, segundo o The Guardian, "também monitorou uma organização de pesquisa de alimentos sem fins lucrativos" através desse seu "centro de combinação de inteligência", um termo que o FBI dos EUA e outras agências de segurança usam para operações específicas em vigilância e terrorismo.

Os documentos revisados pelo The Guardian, principalmente os emitidos entre os anos de 2015 a 2017, foram divulgados como parte de uma batalha judicial em curso nos EUA que discute os riscos à saúde do agrotóxico Roundup. Esses documentos, segundo o The Guardian, relevam:

 

a) A Monsanto "planejou uma série de ações" para atacar um crítico livro de Gillam antes mesmo do seu lançamento; essas ações incluíam escritos de "pontos de discussão" para que "terceiros" pudessem criticá-lo e orientar "clientes da indústria de agrotóxicos e agricultores" sobre como publicar essas críticas negativas;

b) A Monsanto "pagou ao Google" para que este promovesse "'os resultados da pesquisa 'Monsanto Glifosato Carey Gillam'", com críticas contra o seu trabalho. Internamente, a equipe de relações públicas da Monsanto também discutiu como exercer "pressão sobre" a Reuters; os documentos internos relevam a discussão sobre como se poderia pressionar "com muita força" os editores de Gillam e esperava-se pela "sua transferência";

c) Os integrantes desse "centro de combinação de inteligência" da Monsanto "escreveram um longo relatório sobre o ativismo anti-Monsanto feito pelo cantor Neil Young, monitorando seu impacto nas mídias sociais", e "em um ponto a considerar" até mesmo "uma ação legal". Também foi monitorado a organização sem fins lucrativos US Right to Know (USRTK) com a "elaboração de relatórios semanais sobre as atividades on-line" dessa organização, e

d) Os empregados da Monsanto "repetidamente estavam preocupados com a divulgação de documentos" que envolviam seus vínculos financeiros com os cientistas que poderiam apoiá-los favoravelmente para "encobrir pesquisas" que não "faziam jus" à realidade.

 

___________

1 Conforme http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/GAT/lista.pdf, acesso em 19-5-2019.

 

Modificado em 30-1-2021 em 00:14

 

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9-7-2019 - G1 & Maioria das contribuições em consulta pública pede proibição do glifosato no Brasil [Pesquisa recebeu mais de 4,5 mil participações, que serão analisadas por diretores da Anvisa. Segundo a agência, nem todas essas respostas têm valor técnico]

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23-5-2019 - Correio do Povo & Ministra da Agricultura diz que aprovação de novos agrotóxicos é técnica e defende uso do glifosato [Na Câmara dos Deputados, Tereza Cristina cita, ainda, regularização fundiária entre prioridades da pasta]

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14-5-2019 - Folha de S.Paulo & Anvisa propõe medidas de segurança para manter aval a 2º agrotóxico mais vendido [Órgão adota regras para trabalhadores e populações que vivem próximas a áreas de cultivo]

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Cinco años después del primer Encuentro en la Facultad de Ciencias Médicas de Córdoba, científicos, médicos y miembros de los equipos de salud de los pueblos fumigados de Argentina, reunidos en el Aula Magna de la Facultad de Medicina de la Universidad de Buenos Aires (UBA), verificamos que lo que afirmábamos entonces es dramáticamente cierto y se acentúa día a día: el sistema de producción agrícola vigente en el país contamina el ambiente y los alimentos de los argentinos enferma y mata a las poblaciones humanas de las zonas agrícolas]

2015 - Idep Salud & 3º Congresso Nacional de Médicos de Pueblos Fumigados/del 15 al 17 de octubre em la UBA

7-10-2013 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Soja transgênica: "lavouras tomarão banhos dos três venenos". Entrevista especial com Leonardo Melgarejo [O mercado deste agroquímico crescerá de forma vertiginosa e isso deverá trazer problemas relevantes para a saúde e o ambiente", diz o engenheiro agrônomo. A liberação da semente de soja transgênica da multinacional Dow Agrosciences, imune ao glifosato, ao glufosinato de amônia e ao 2,4-D, está em pauta na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CNTBio e, de acordo com o membro da instituição, Leonardo Melgarejo, "deve ser votada ainda este ano". As sementes transgênicas já são tolerantes ao glifosato e ao glufosinato de amônia. A novidade é a resistência ao 2,4-D, um herbicida que só funciona para plantas de folhas largas. (...)]

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