Afisa-PR

O caminho certo, inteligente e racional

O fiscal agropecuário da 17.187 tem reivindicações específicas e inerentes à carreira de fiscalização da defesa agropecuária, portanto, deve formar uma maioria para que a luta seja concentrada (e não dispersa em “entidade” balaio de gatos) para que seus justos e legítimos interesses (os complementos da carreira própria) sejam conquistados!

  

Diante do atual contexto, existem caminhos aos fiscais agropecuários de campo de boa-fé, íntegros, trabalhadores e comprometidos com a causa coletiva e com a defesa do interesse público vinculados à 17.187:

 

1 – O certo, inteligente e racional: que preconiza uma maioria de fiscais agropecuários de campo de boa-fé informada, unida e organizada de forma específica e pontual pela (i) reconstrução do poder reivindicatório e (ii) pelo desenvolvimento da carreira própria — entenda-se os seus complementos na forma de dignidade, ética, respeito, valorização e justiça remuneratória —; esta última medida deverá ser conquistada por intermédio de reivindicações prioritárias, viáveis, específicas e que não impactem significativamente o erário, visto que atenderão um número reduzido de pessoas. Foi justamente para viabilizar esta estratégia que lutamos quase 10 anos pela transformação/enquadramento em carreira própria e típica de estado!!

2 – O da canoa furada na forma de “entidade” balaio de gatos imersa em conflitos de interesses, inconciliáveis e sem solução em prejuízo à lógica da carreira própria: traduzido pela aceitação de “novo sindicato”, com uma base representativa ampla, com vários segmentos, várias carreiras, centenas de pessoas (hoje a quantidade no serviço público joga contra!), vários interesses conflitantes, inconciliáveis e sem solução, com centenas de pessoas e, obviamente, infiltrada e controlada por prepostos interessados na perpetuação de um ilusório “projeto de poder”, para que a dominação seja imposta para evitar o emprego do poder reivindicatório que é encarado como uma “ameaça” a esse ilusório “projeto de poder”, pois a “paz” de uma minoria depende da uma maioria obediente, submissa e incapaz de questionar e reivindicar

 

Qual caminho é o certo, inteligente e racional que leve ao atendimento das justas e legítimas necessidades dos de campo de boa-fé, íntegros, trabalhadores e comprometidos com a causa coletiva e com a defesa do interesse público? Não é difícil achar esse Norte! 

Alertamos que um fórum congrega mais de uma dúzia de entidades e, por mais que haja dedicação, trabalho e atuação em benefício das bases representadas — e todos nós devemos gratidão por esta dedicação, trabalho e atuação —, esbarra-se em enormes dificuldades que são criadas pelos governos, inclusive, o atendimento do básico do básico que é o pagamento das constitucionais revisões gerais anuais (RGAs). Há um problema grave: os governos não podem atender todas as categorias, que envolvem centenas e centenas de pessoas. Tanto isso é uma verdade, que agora sequer são pagos os constitucionais (infelizmente, nem pensar nas readequações de todas as carreiras envolvidas). 

Os fiscais agropecuários de campo de boa-fé da 17.187 devem ser esclarecidos e conscientes: não podem desperdiçar a carreira própria diluindo-a ou rifando-a em “nova entidade” balaio de gatos imersa em brigas de egos, conflitos de interesses inconciliáveis e sem solução, infiltrada e controla por prepostos ou ex-prepostos de governos! Esse caminho é errado, ilógico e irracional!! Mais inteligente seria então que o conjunto de pessoas que se sente "não representado" aderisse majoritariamente à entidade sindical de 1º grau que já existe, e que estatutariamente representa a todos, reforçando-a!

A maioria dos fiscais agropecuários de campo de boa-fé da 17.187 precisa se libertar da sua fase freudiana & psicanalítica da negação como amortecedor psicológico — muita atenção para o viés cognitivo, especialmente, o do falso otimismo —, e começar a aceitar as verdades inconvenientes que são ditas pelos que estão dispostos a contá-las com autonomia e independência; estas verdades, que todos os fiscais agropecuários de campo de boa-fé da 17.187 tenham absoluta segurança, visam reconstruir a carreira própria que foi vítima de uma deliberada e premeditada implosão (e não é difícil adivinhar quem a dinamitou), a fim de que a maioria recupere os longos anos de atraso e de subdesenvolvimento que foram arbitrariamente impostos de cima para baixo!

A maioria dos fiscais agropecuários de campo de boa-fé da 17.187 precisa parar de idolatrar falsos “ídolos” com pés de barro e que sempre atuaram em causa própria, em favor das suas “ambições” individualistas e mesquinhas e do ilusório “projeto de poder” (acham-se “eternos” no topo da cadeia alimentar) que atende uma minoria; é preciso que a maioria pare de perder o seu tempo com apostas irrefletidas em um jogo viciado e de cartas marcadas, onde apenas uma minoria ganhou até agora! É preciso parar de atentar contra a carreira própria, pois a consequência é rifar o futuro (e dos familiares) como merecedor de dignidade, ética, respeito, valorização profissional e justiça remuneratória.

Os tempos são outros (aliás, para lá de estranhos!); muita coisa mudou e continuará a mudar; e, com base no preocupante contexto em que vivemos, não será para melhor.

Os governos subsequentes, portanto, só poderão atender uma parcela reduzidíssima, ou seja, uma carreira própria e específica com pouquíssimos integrantes! Isso, caso a maioria que integra essa carreira própria e específica, se apresentar de forma informada, competente, trabalhadora, unida, organizada, não obediente ou servil, com alma, capaz de reivindicar, questionar e de se comprometer com a causa coletiva restrita ao âmbito da carreira! Isso, caso essa maioria tiver bala na agulha, moeda de troca (é impossível se sentar à “mesa de negociação” sem poder de retaliação!), ou seja, capaz de comprovar sua importância para o contexto socioeconômico e para a população do estado. Sem poder reivindicatório, capaz de impactar em setores estratégicos para os governos em turno, tudo se resumirá à conversa fiada e à famosa embromation!

Nosso compromisso como associação de classe autêntica, autônoma, independente e sem rabo preso jamais foi, é ou será com o individualismo egoísta e mesquinho! Nosso compromisso não é com nenhum ilusório “projeto de poder” para “garantir” nichos delimitados de conforto regados com fuga do trabalho de campo e vistosas sinecuras para defender os interesses de governo de passagem pelo poder! Nosso compromisso é com a verdade e com causa coletiva (restrita à carreira própria e específica) dos fiscais agropecuários de campo de boa-fé da 17.187!  Nosso compromisso é com a representação autêntica, autônoma, independente e sem rabo preso! Nosso compromisso é com a verdade e com o interesse público em fiscalização agropecuária em benefício da população (nossa única aliada) do estado!

Temos reivindicações específicas e inerentes ao fiscal agropecuário da 17.187 e à carreira própria, portanto, devemos formar uma maioria para que a luta seja concentrada (e não dispersa em “entidade” balaio de gatos) para que nossos justos e legítimos interesses sejam conquistados!

 

Modificado em 3-12-2018 em 11:28

 

Matérias vinculadas:

7-12-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Instrução normativa do Ministério da Agricultura transfere mais pressão sobre o governo Ratinho Junior [Como o governo Ratinho Junior pretende manter suas "conquistas sanitárias" no médio e longo prazo?]

2-1-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Valorização profissional com justiça remuneratória: Afisa-PR encaminha proposta ao governador [A proposta de valorização profissional com justiça salarial da Afisa-PR decorre de um amplo processo de discussão entre os fiscais da defesa agropecuária do Paraná. A proposta da Afisa-PR, desde que atendida pelo governador, beneficiará o interesse público e possibilitará a formação de um quadro de fiscais da defesa agropecuária adequado, qualificado, estável e permanente]

10-7-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Prêmio cara de pau [Coitado do mal orientado ou do desinformado...]

10-7-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Opinião da Direx: a promessa oficialista não cumprida do “aumento” da tabela de subsídios [Implodiram o poder reivindicatório e estabeleceram desvalorização profissional com injustiça salarial; agora, oferecem presente de grego!  Sob as tutelas da Lei Complementar nº 101 de 2000 e da “falta de receita”!] - Material complementar disponível em PDF

30-6-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Promessa governamental de “aumento”: Afisa-PR protocolou carta à Seap [A intenção é começar a construção, de forma ampla e democrática que envolva toda a categoria, de uma nova proposta reivindicatória que desenvolva a carreira de fiscalização da defesa agropecuária, a qual será entregue e negociada com o novo governo estadual] 

20-6-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Em 2015 os servidores reivindicaram aperfeiçoamento da fiscalização agropecuária pública do Paraná e valorização com justiça remuneratória [A autarquia de fiscalização agropecuária do Paraná, através da sua Informação 18/2015-NCI sem data, não considerou nenhuma das reivindicações da 2ª versão da Pauta de Reivindicação dos Servidores da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (PRSDA) de 2015 inclusive, à da Regra 70%]

17-6-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Comparativo entre tabelas de subsídios para as carreiras do fiscal da defesa agropecuária e do defensor público [A Associação dos fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) protocolou uma reivindicação ao atual governo capaz de promover justiça salarial na fiscalização agropecuária pública do Paraná]

6-6-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) Opinião da Direx: a promessa oficialista não cumprida do "aumento" da tabela de subsídios [O segmento que atua contra o associativismo de classe, ao longo dos últimos anos, implodiu o poder reivindicatório do fiscal agropecuário regido pela Lei 17.187/2002 para estabelecer desvalorização profissional com injustiça salarial; agora, oferece presente de grego engendrado pelo "patrão"! O destino remuneratório sob as tutelas da Lei Complementar 101/2000 e da "falta de receita"!]

21-5-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Em carta protocolada à governadora, Afisa-PR solicita aumento do subsídio inicial [A Afisa-PR apresentou à governadora contraproposta que promove plena justiça salarial: o valor do subsídio inicial do fiscal agropecuário deve valer 70% do final de carreira. O aumento da tabela de subsídio do fiscal agropecuário é de iniciativa privativa (art. 60, I, CE) do chefe do Poder Executivo, logo, compete à governadora o envio de projeto de lei ao Poder Legislativo]

30-1-2015 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Afisa-PR protocolou propostas que visam melhorar a defesa agropecuária [Governo Richa, diante de reiterada contrariedade manifestada pelo seus comissionados na autarquia de fiscalização agropecuária, não acatou nenhuma das propostas apresentadas pela Afisa-PR que visavam aperfeiçoar os serviços e proporcionar justiça remuneratória em favor do  fiscal agropecuário do Paraná]