Opinião da Direx: as contas do governo estadual de turno

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Opinião da Direx: as contas do governo estadual de turno

O governo Richa deixará uma mais do que penosa herança com potencial de transcender governos subsequentes, portanto, nós devemos nos preparar para um futuro de grandes dificuldades, sobretudo, salariais

 

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O governo Richa deixará uma mais do que penosa herança com potencial de transcender governos subsequentes, portanto, nós devemos nos preparar para um futuro de grandes dificuldades, sobretudo, salariais. Os procuradores do Ministério Público de Contas do Paraná (MPCPR) que analisaram os gastos do governo Richa e, peremptoriamente, afirmaram que "há pelo menos três anos os conselheiros deveriam reprovar a prestação de contas (...)".

O governo Richa, não bastasse ter aprovado1 a Lei 18.469/2015, cuja principal consequência é "derreter" o caixa da PRPrevi, fato que implicará em sérias consequências sobre as aposentadorias atuais e futuras dos servidores do estado [Reforma de Richa 'derreteu' caixa da Paranaprevidência em R$ 3,8 bilhões2, por Euclides Lucas Garcia, Gazeta do Povo], não repassa, segundo o MPCPR, a parte patronal3 que lhe compete. Com isso, a cada mês a reserva previdenciária financeira para pagamento das atuais e futuras aposentadorias é depauperada, situação que literalmente rifa o nosso futuro em termos de aposentadoria pública.

Opinião da Direx: a "antecipação do fim da vacinação" contra febre aftosa

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Opinião da Direx: a "antecipação do fim da vacinação" contra febre aftosa

É o setor privado e as lideranças ruralistas que se impõem sobre uma questão legal/técnica da alçada exclusiva da fiscalização agropecuária pública?

Opinion of the Direx: the "anticipation of the end of the vaccination" against foot-and-mouth disease & Is the private sector and "ruralista" leaders imposes on a technicality/exclusive jurisdiction legal agricultural inspection of state?

 

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Um abaixo-assinado assinado por sindicatos ruralistas patronais, sociedades rurais, associações, entidades, cooperativas e pessoas físicas, declara "apoio à antecipação do fim da vacinação contra febre aftosa". O abaixo-assinado foi entregue ao governador de turno sob a "alegação" de que o Paraná "tem condições de se tornar uma 'área livre de febre aftosa sem vacinação' antes do que prevê inicialmente" o Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA).

Sobre a demanda dos sindicatos ruralistas patronais, qual é a posição dos comissionados de livre nomeação indicados pelo governo Richa?

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Agrotóxicos na sua mesa: segura este abacaxi!

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Agrotóxicos na sua mesa: segura este abacaxi!

Greenpeace lança relatório sobre agricultura brasileira e novos testes de alimentos para mostrar como os agrotóxicos acabam na  mesa da sua família

 

Com base nas informações do Greenpeace: "Nosso modelo de produção, distribuição e comercialização de alimentos está totalmente distorcido. Produz muito, mas não produz comida saudável e ao alcance de todos. Baseado no uso intensivo de agrotóxicos, esse sistema causa sérios impactos no meio ambiente e na saúde da população. É sobre isso que trata o novo relatório Segura este abacaxi: os agrotóxicos que vão parar na sua mesa do Greenpeace. 

Além de trazer um panorama sobre a agricultura brasileira, apresentamos neste relatório os novos testes toxicológicos que realizamos em diversos alimentos comuns da dieta dos brasileiros. É fato: estamos comendo comida com veneno todos os dias.

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Opinião da Direx: o gravíssimo problema do agrotóxico paraquate

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Opinião da Direx: o gravíssimo problema do agrotóxico paraquate

É inaceitável que a avaliação toxicológica do agrotóxico paraquate arraste-se no Brasil desde 2008! O agrotóxico paraquate "foi produzido pela primeira vez, com propósitos comerciais pela Sinon Corporation, em 1961 para ICI, (atualmente pela Syngenta) e é hoje um dos herbicidas mais usados". Usado a quase 60 anos na agricultura sua toxicologia — toxicodinâmica e toxicocinética — para os seres humanos é amplamente conhecida 

 

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Segundo a notícia Anvisa finaliza reavaliação toxicológica do Paraquate da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 19 de setembro de 2017, a deliberação é "pelo banimento do herbicida após três anos de prazo para transição". No entanto, chama a atenção o tempo dispensado à reavaliação toxicológica do paraquate, que teve início em 2008.

O agrotóxico paraquate "foi produzido pela primeira vez, com propósitos comerciais pela Sinon Corporation, em 1961 para ICI, (atualmente pela Syngenta) e é hoje um dos herbicidas mais usados". 

Como desde 1961 o agrotóxico paraquate é usado na agricultura, é amplamente conhecida sua toxicologia — toxicodinâmica e toxicocinética — para os seres humanos.

Opinião da Direx: redução da fiscalização pública e sua privatização motivam sucessão de escândalos alimentares no Reino Unido

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Opinião da Direx: redução da fiscalização pública e sua privatização motivam sucessão de escândalos alimentares no Reino Unido

No Reino Unido as iniciativas que reduzem a fiscalização pública de produtos de origem animal e sua privatização revelam-se inconsequentes e nocivas à saúde pública e à segurança da população britânica e levaram a uma rotineira secessão de escândalos alimentares

 

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Em carta ao jornal The Guardian, o professor Emeritus Erik Millstone, vinculado ao Freeman Center da Universidade de Sussex (Brighton, Reino Unido), enaltece seu jornalismo investigativo que resultou na denúncia sobre os deploráveis padrões de controle higiênico-sanitários em um dos mais importantes frigoríficos de carne de frango do Reino Unido que fornece seus produtos para muitos dos seus principais supermercados.

Com base na carta do professor Millstone, concluí-se que as descobertas denunciadas pelo The Guardian desnudam a fragilidade da  aceitabilidade das propostas que emergiram em julho último da Food Standards Agency (FSA)1 em seu documento Regulating Our Future.