Afisa-PR
Contra a desregulamentação de agrotóxicos: Afisa-PR representa no MPPR
A Resolução Conjunta nº 001/2018 SEMA/IAP/SEAB/ADAPAR/CC pode estar vinculada a interesses privados alheios aos interesses da população do Paraná
Against the deregulation of pesticides: Afisa-PR represents in the MPPR & Joint Resolution No. 001/2018 SEMA/IAP/SEAB/Adapar/CC may be linked to private interests unrelated to the interests of the Paraná population
A Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR), com base em uma série de considerações, representou no Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) contra a Resolução Conjunta nº 001/2018 SEMA/IAP/SEAB/ADAPAR/CC.
Para a Afisa-PR, a revogação da Resolução nº 22/85-SEIN é prejudicial ao interesse público, pois desregulamentou várias e importantíssimas exigências regulatórias que visavam a proteção da saúde das pessoas, do meio ambiente e dos recursos hídricos, sobretudo a limitação de distâncias mínimas de aplicação de agrotóxicos a mananciais de captação de água para abastecimento de populações, a núcleos populacionais, a escolas, a habitações, a culturas susceptíveis a danos etc.
Entre as considerações da Afisa-PR estão duas supostas inconformidades, visto que a resolução conjunta em questão cita a "Resolução SEMA nº 57/2017" que, com base no Sistema Estadual de Legislação da Casa Civil do governo do Paraná, Resoluções SEMA 2017, pode não existir, além da não vigente "ABNT NBR 9843 de 2004" substituída pelas partes 1 a 4 da NBR 9843:2013.
Para a Afisa-PR, a resolução conjunta em questão é um despropósito visto que, entre outros gravíssimos problemas, o Paraná tem o maior número de suicídios por consumo de agrotóxicos; não conta com programa estadual de redução de agrotóxicos e, na Região Sul, é o "campeão" do uso (quantidade utilizada, 2012-2014) de agrotóxicos. Além do mais, essa resolução conjunta apresenta justificativas propositalmente não verídicas, ou seja, o princípio da motivação é prejudicado pela suposta ausência de moralidade, finalidade, razoabilidade e, sobretudo, interesse público.
Ação civil pública do MPPR
Segundo a notícia MPPR ajuíza ação para manter regras restritivas à aplicação de agrotóxicos do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) de 20 de dezembro de 2018, foi ajuizada ação para "manter regras restritivas à aplicação de agrotóxicos" por ação do núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema), em conjunto com a Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba. Na ação, o MPPR adverte que "eventuais danos causados por conta dessa falta de regulamentação poderão gerar responsabilização dos envolvidos".
Segundo a notícia Paraná revoga norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos (por Rafael Moro Martins) do Por trás do alimento de 20 de dezembro de 2018, "A forma utilizada para retirar do ordenamento jurídico a Resolução 22/1985 – com um mero 'revogue-se' – evidencia a intenção de, em verdade, suprimir os parâmetros protetivos mínimos para a defesa das populações, ecossistemas, plantações e recursos hídricos afetados pela aplicação de agrotóxicos, ao que tudo indica em prol de meros interesses econômicos bastantes específicos', anota o promotor Alexandre Gaio na petição apresentada à Justiça".
Ainda, segundo essa notícia, "'A conclusão da indispensabilidade de regramento que fixe distâncias mínimas para pulverização com agrotóxicos é ainda mais potencializada no Estado do Paraná, tendo em vista que possui 417.218 propriedades rurais registradas no Sistema do Cadastro Ambiental Rural, sendo que apenas no ano de 2017 foram utilizados, 92.398.000 quilos [92 mil toneladas] de agrotóxicos no território paranaense, consoante se infere de consulta ao sítio eletrônico da Adapar', ele prossegue".
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
Judiciário concede liminar ao MPPR
Segundo a notícia MPPR obtém liminar contra revogação de resolução restritiva a agrotóxicos do Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) de 1º de fevereiro de 2019, "O Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da capital concedeu liminar solicitada pelo Ministério Público do Paraná e determinou que seja mantida em vigor a Resolução 22/1985, da extinta Secretaria de Interior, que restringe a aplicação de agrotóxicos no estado e vigorou até o ano passado. Uma resolução conjunta (1/2018) da Casa Civil do Estado, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, publicada em 12 de dezembro, havia revogado a Resolução 22/1985, que estabelecia, dentre outras normas, distâncias mínimas para aplicação de agrotóxicos em relação a cursos d’água (rios, córregos e nascentes), núcleos populacionais, habitações, moradias isoladas, escolas, locais de recreação e culturas suscetíveis a danos. Com isso, criava uma faixa de amortecimento do maior volume de partículas de agrotóxicos derivados das aplicações em lavouras".
— AFISA-PR (@AFISAPR) 1 de fevereiro de 2019
A Resolução 22/85-SEIN não pode ser considerada "desatualizada"
Para a Afisa-PR, o único ponto da Resolução 22/85-SEIN que divergia da legislação de agrotóxicos vigente, nos âmbitos federal e estadual, era seu item 17. Todos os demais itens não eram conflitantes, portanto, não estavam "desatualizados". É preciso que o MPPR investigue se os responsáveis pela sua "revogação" supostamente valeram-se da inadequação do item 17 para, na prática, promoverem uma ampla e inaceitável desregulamentação do uso de agrotóxicos no Paraná em detrimento da proteção da saúde das pessoas, do meio ambiente e dos recursos hídricos.
Atualização de normas contribui para a segurança no uso de agrotóxicos https://t.co/ntjLQMqA1Y
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
Para a Afisa-PR, flagrantemente superada é a Lei Estadual 7.827/1983 e seu Regulamento 3.876/1984. Por quais razões ambas regulamentações, retaliadas com várias "inconstitucionalidades" e com quase 40 anos de vigência, não são atualizadas e modernizadas em um crescente e preocupante contexto de pandêmico uso e comércio de agrotóxicos no Paraná, um estado tido como o "campeão do uso" — quantidade utilizada no período 2012-2014 — de agrotóxicos, cuja média anual do uso por unidade da Federação é de 112955 tonelada, o que fornece uma relação entre a média anual do uso (em kg) e a área agrícola (da UF) de 12,21 quilo por hectare (10.000 m2)
Quem legisla sobre o uso e comércio de agrotóxicos no Paraná?
Segundo a notícia Paraná moderniza regulamentação de defensivos agrícolas da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) de 13 de dezembro de 2018:
O Paraná acaba de avançar mais um passo em direção à modernização da regulamentação dos defensivos agrícolas no Estado. As secretarias de Meio Ambiente (Sema) e Agricultura e Abastecimento (Seab), o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) assinaram, no dia 12 de dezembro, uma resolução conjunta sobre o tema. O documento veio à tona após um pedido da FAEP para que uma norma antiga fosse revogada. (...)
Para subsidiar os debates, a FAEP elaborou uma análise técnica e jurídica esmiuçando a situação. Esse estudo mostrou que a Resolução nº 22, de julho de 1985 "é sobreposta a outras leis, pois, existe ampla legislação que aborda a poluição por agrotóxicos, atendendo aos conceitos atuais e ao determinado pela Constituição". E ainda: "está desatualizada, pois, algumas instituições foram substituídas e suas atribuições foram distribuídas em duas ou três outras instituições", pontuou o documento da federação. (...)
Para a Afisa-PR, qualquer "análise técnica e jurídica" sobre o uso e comércio de agrotóxicos, além dos outros órgãos públicos envolvidos, é da autarquia de fiscalização agropecuária do Paraná, cuja competência institucional é a fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias, conforme dispõe o art. 1º, § 3º, V do Decreto 5.741/2006. É preciso investigar a participação direta e indireta de todos os responsáveis envolvidos na crítica desregulamentação em questão, visto que pode ter havido "terceirização" para a iniciativa privada de uma atividade exclusiva e típica de Estado, portanto, não delegável.
O Repórter Brasil, em sua notícia Paraná revoga norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos (por Rafael Moro Martins) de 20 de dezembro de 2018, informou:
A menos de 20 dias do fim do mandato da governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), uma resolução assinada por três secretários e os presidentes de duas autarquias estaduais revogou uma norma em vigor desde 1985 que estabelecia que agrotóxicos não podem ser aplicados a uma distância inferior a 50 metros de casas, escolas, unidades de saúde, rios, mananciais de água e outras culturas que podem ser danificadas pelo veneno. (...)
"É uma aberração", disse à Pública o promotor Alexandre Gaio, coordenador regional do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público (MP), que recorreu à Justiça dois dias depois de ter sido publicada a nova resolução. (...)
Diálogo, só com o agronegócio — O governo ressalta a participação da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), que "fez parte do grupo de trabalho que discutiu a modernização das normas nos últimos anos e subsidiou os debates com uma análise técnica e jurídica que detalhava a situação e concluiu que a Resolução nº 22, de julho de 1985 é sobreposta a outras leis, pois existe ampla legislação que aborda a poluição por agrotóxicos, atendendo aos conceitos atuais e ao determinado pela Constituição". (...)
A reportagem perguntou à Faep – presidida desde 1991 por Ágide Meneguete, um dos mais longevos dirigentes sindicais do país – quais estudos científicos embasaram sua análise pela extinção da Resolução 22/1985. Não houve resposta.
Também chama a atenção trechos da medida liminar da 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba:
(À p. 3) Afirma também que a partir da tomada de conhecimento de que havia sido instituído, pelo requerido IAP, um grupo de trabalho restrito ao estudo à revisão da Resolução SEIN n.º22/1985 (Portaria IAP n.º187, de 10/10/2017), cuja única manifestação apresentada foi pelo setor produtivo do agronegócio (FAEP), isto sem qualquer análise técnica pelos órgãos públicos envolvidos (SEMA, SEAB, SESA, IAP e outros), o Ministério Público, por meio dos Centros de Apoio do Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, Direitos Humanos e junto da Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, expediu-lhe a Recomendação Administrativa nº 3/2018, isto em 20/06/2018.
(À p. 17) Isto porque, de fato, somente o Agronegócio foi consultado sobre a legislação revogada, uma vez que o IAP (ofício nº 802/2017, de 04/08/2017), junto com a Adapar/PR e setores da Cooperativa do Estado do Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná, Instituto das Águas do Paraná e o próprio Estado do Paraná (ref.1.2, fls.15/21) iniciaram grupo de trabalho, o qual editou a Resolução Conjunta revogando a Resolução SEIN nº 22/1985.
É preocupante o grau de "alinhamento de diretrizes" entre a antiga e a atual direção comissionada de confiança do governo Ratinho Junior de uma autarquia que é responsável pela fiscalização agropecuária — inclusive o cadastramento de agrotóxicos e fiscalização do comércio e do uso de agrotóxicos — com representantes de setores da agropecuária que são passíveis de fiscalização pública com poder de polícia administrativa.
É evidente também que qualquer grau de "alinhamento de diretrizes" ou de "parceria" ou de "trabalho conjunto" nesse contexto, torna legítimo questionar o grau da autonomia legal e técnica — prevista no art. 1º do Decreto 4.377/2012 — da autarquia de fiscalização agropecuária do Paraná que opera exclusivamente e tipicamente com atividades que envolvem o uso do poder de polícia administrativa.
Há conflito de interesses no governo Ratinho Junior?
Há nível de subordinação em favor dos negócios da agricultura em detrimento do interesse público?
Essa é a qualidade de compliance (que é proposto com a promessa é "garantir o cumprimento de todas as regras, leis e regulamentos aplicados aos órgãos e secretarias") do governo Ratinho Junior?
Proteção dos recursos hídricos: o exemplo da Dinamarca
Segundo a notícia Politisk aftale forbyder brugen af sprøjtegift nær drikkevandsboringer (por Thomas Klose Jensen) do DR de 11 de janeiro de 2019, um amplo acordo político na Dinamarca proíbiu a pulverização de agrotóxicos perto das fontes de água potável tornando-a mais segura. Isto é afirmado pelo seu ministro do meio ambiente e alimentos, Jakob Ellemann-Jensen, que apresentou um novo acordo suplementar à estratégia desse país contra os agrotóxicos para o período de 2017-2021.
"Estou muito feliz e muito satisfeito com isso. Isso é algo que tem sido discutido há anos, e tem sido importante para nós fortalecer a confiança dos dinamarqueses na água potável", afirma Ellemann-Jensen.
Os poços de água devem ser melhor protegidos — Entre outras coisas, deve ser reduzido o risco de as águas subterrâneas serem contaminadas com agrotóxicos. Especificamente, isso deve ser feito proibindo o uso de agrotóxicos nas chamadas áreas de perfuração.
"Foi importante para nós chegarmos a um acordo que para com o uso de agrotóxicos nas proximidades de nossos poços de água potável e, ao mesmo tempo, respeitamos as pessoas que por acaso têm uma perfuração de água potável na terra em que vivem", disse o ministro do meio ambiente e alimentos. Os agricultores que sofrerem uma perda financeira como resultado dessa proibição serão compensados pelo governo.
Dinamarca no meio de uma crise de água potável — Segundo o acordo em questão, os municípios dinamarqueses são agora obrigados a rever todas as perfurações de poços de ágia potável nas áreas agrícolas nas quais são utilizados comercialmente agrotóxicos.
Entre os socialdemocratas, o agente ambientalista Christian Rabjerg Madsen está muito satisfeito com o acordo sobre a questão da preservação da água potável. "Estamos no meio de uma crise de água potável na Dinamarca e, portanto, tem sido crucial para a socialdemocracia, desde que firmamos o acordo sobre agrotóxicos em 2017, proibir seu uso nas áreas onde a água potável é mais [perto dos poços] vulnerável".
Entre os radicais, a autora ambientalista Ida Auken também está entusiasmada com o acordo, mas, no entanto, gostaria que a proibição entrasse em vigor com mais rapidez. "Teríamos gostado de ver a proibição entrar em vigência imediatamente, mas agora você concede três anos para fazê-lo voluntariamente, e somente então a proibição entrará em vigor. É assim que você faz acordos na Dinamarca. A coisa mais importante para nós é parar a pulverização de agrotóxicos [perto da] em nossa água potável", diz ela.
Agrotóxicos: rastreio de várias substâncias na água potável — Além disso, no futuro, consideravelmente mais agrotóxicos devem ser rastreados no monitoramento de águas subterrâneas. Esta é uma recomendação que o "painel da água" da Dinamarca anteriormente incluiu.
Além disso, devem ser reservados fundos financeiros para encontrar novos métodos analíticos de detecção de mais substâncias relevantes, que no futuro também terão que ser rastreadas. "Estou muito satisfeito por termos também conseguido obter uma triagem muito melhor da nossa água potável, para que possamos controlar melhor quais substâncias estão em nosso lençol freático. Os dinamarqueses experimentaram muitos casos decorrentes da pulverização de agrotóxicos nas águas subterrâneas, e isso dá origem a incertezas, e precisamos recuperar a segurança em torno da nossa água potável", diz Christian Rabjerg Madsen.
Agrotóxicos e medicamentes veterinários contaminam a água em toda a UE
Com base na notícia Contaminated water across Europe because of pesticides and veterinary antibiotics: a better farming is urgent! (por Annalisa Audino) do Slow Food de 24 de abril de 2019, a água em toda a Europa está contaminada com agrotóxicos e medicamentos veterinários.
Segundo a notícia, a produção e o consumo de carne se tornam cada vez mais insustentáveis para o planeta e um novo alarme decorre do rastreio de agrotóxicos e de medicamentos veterinários em pequenos riachos na União Europeia (UE) que é feito por cromatografia líquida de alta resolução de espectrometria de massa. No estudo Screening of pesticides and veterinary drugs in small streams in the European Union by liquid chromatography high resolution mass spectrometry recentemente publicado na ScienceDirect (uma prévia do relatório foi divulgado pelo Greenpeace em dezembro 2018), pesquisadores da University of Exeter [Universidade de Exeter], na Grã-Bretanha, verificaram as condições de 29 pequenos cursos de água localizados em 10 diferentes países da UE.
Todos os rios e canais que foram amostrados e incluídos neste estudo estão contaminados com misturas de agrotóxicos e, na maioria dos casos, com vários medicamentos de uso veterinário, sem um claro padrão regulamentatório nacional ou regional. No total, 103 diferentes agrotóxicos, 24 deles proibidos na UE, e 21 medicamentos veterinários foram encontrados nas amostras de água que foram analisadas.
Modificado em 21-12-2019 em 21:54
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8-11-2021 - Ministério Público do Paraná (MPPR) & Acórdão do TJPR confirma pedido do MPPR e mantém resolução que define limites de segurança para aplicação de agrotóxicos [A aplicação de agrotóxicos no estado do Paraná deve observar parâmetros e distâncias mínimas de segurança definidas em resolução estadual. A decisão é da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná e confirma pedido feito pelo Ministério Público do Paraná que, em ação civil pública, questionou judicialmente a revogação, pelo Estado do Paraná, de resolução que estipulava condições mínimas de segurança para a aplicação dessas substâncias. Em 2018, o Estado editou ato normativo – a Resolução Conjunta Sema/IAP/Seab/Adapar/CC 01/2018 – que revogou a Resolução Sein 22/1985, que estabelecia limites de segurança para a aplicação de agrotóxicos em áreas de mananciais, próximas a núcleos populacionais, agrupamentos de animais, escolas e culturas suscetíveis de danos. Na ação civil pública, o MPPR, por meio da Regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo (Gaema) e da Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, defendeu a importância do regramento para a preservação do meio ambiente e proteção da saúde das populações relacionadas e ponderou que a decisão pela revogação das regras foi adotada sem qualquer análise técnica dos órgãos públicos ambientais envolvidos, tendo sido considerada apenas manifestação do setor produtivo agrícola. (...)]
14-5-2020 – Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) & Sentença garante manutenção de limites para aplicação de agrotóxicos [A fixação de distâncias mínimas para a aplicação de agrotóxicos em áreas do Paraná com cursos d'água (rios, córregos e nascentes), núcleos populacionais, habitações, moradias isoladas, escolas, locais de recreação e culturas suscetíveis a danos foi garantida nesta semana, a partir de sentença judicial favorável a ação ajuizada pelo Ministério Público do Paraná. Com isso, na prática, o estado volta a ter uma faixa de amortecimento de partículas de agrotóxicos derivados das aplicações em lavouras, com consequente redução de danos à vida das pessoas e dos animais e também ao meio ambiente. A sentença favorável à ação civil pública ajuizado pelo MPPR, por meio da regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) e da Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente da Capital, foi concedida pela 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba. Na ação, o Ministério Público pleiteou a declaração de nulidade de resolução conjunta de órgãos do governo estadual que revogava a Resolução 22/1985, da extinta Secretaria de Interior, a qual restringe a aplicação de agrotóxicos no estado. (...)]
Sentença garante manutenção de limites para aplicação de agrotóxicos https://t.co/w6wblMII1K
— Afisa-PR (@AFISAPR) May 15, 2020
5-3-2020 – Repórter Brasil & Antiga Dow é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxicos (...) Em Mamborê, na região de Campo Mourão, a Lei municipal 41/1997 buscava limitar o uso da substância no perímetro urbano. Mas a Dow agiu rápido, impetrando mais de 50 processos na justiça estadual que argumentavam não ser de competência municipal legislar sobre questões do meio ambiente. Depois de ganhar na primeira e segunda instâncias, em 2004, a empresa foi autorizada a utilizar, comercializar e distribuir o herbicida. Quatro anos depois, o Ministério Público do Paraná levou o caso para o STF e, em março de 2011, o ministro Ricardo Lewandowski acompanhou a decisão estadual e liberou o comércio de vez, argumentando que não pode um município "restringir ou ampliar aquilo que foi estabelecido nas normas editadas pelos demais entes, sob pena de violação do próprio princípio federativo." (...)]
5-3-2020 – Agência Pública & Antiga Dow Agrosciences é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxico (...) Com ações iniciadas, principalmente, na região sul do país, a Dow vem conseguindo a flexibilização de leis que proíbem ou restringem o uso da molécula 2,4-D, o segundo ingrediente ativo mais vendida em 2018, conforme dados do Ibama. A Dow possui oito produtos a base dessa substância, sendo que 60% são classificados pela Anvisa como muito ou altamente perigosos ao meio ambiente. Foi o que aconteceu em relação a três municípios no Paraná – Barbosa Ferraz, Itambé e Mamborê – e em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. Em todos os casos, as autoridades municipais haviam aprovado leis que proibiam ou restringiam o uso da molécula 2,4-D. Foram 36 ações em que a Dow foi parte do processo entre os anos de 2006 e 2019. Em 19 processos (53%), o STF julgou que limitar o comércio ou aplicação de agrotóxicos seria constitucional, e em 17 (47%) decidiu pela inconstitucionalidade das normas]
5-3-2020 – Por trás do alimento & Antiga Dow Agrosciences é campeã em acionar Justiça para flexibilizar controle de agrotóxicos [Levantamento inédito de ações no STF mostra que a empresa americana, que hoje se chama Corteva Agriscience, foi parte em 36 das 64 ações sobre agrotóxicos (...) Sétima empresa do setor com maior número de registros de produtos agrotóxicos no país – 97 ao todo – a Dow Agrosciences Industrial LTDA, subsidiária do grupo americano Corteva Agriscience, ex-Dow Agrosciences, recorre constantemente à Justiça para flexibilizar leis que procuram controlar o uso de pesticidas. É o que revela um levantamento feito pela Agência Pública e Repórter Brasil com base nos processos do Supremo Tribunal Federal. Dentre as 64 ações sobre o tema identificadas no STF desde os anos 1990, a Dow é responsável por 36, ou seja, 56%. Conhecida como "litigância estratégica", a tática utilizada pela Dow no Brasil é conhecida no mercado como uma maneira de alterar a jurisprudência e criar precedentes para beneficiar a indústria. O docente da Universidade Federal do Ceará (UFC) e doutor em Direito, Nestor Santiago, explica que a estratégia, embora seja muito utilizada na área de direitos humanos – neste caso, o objetivo é avançar teses que beneficiam comunidades – hoje também é uma realidade em setores como o agronegócio e construção civil . "Por se tratar de uma estratégia de advocacy, e que utiliza-se inclusive de lobby perante o Legislativo e o Judiciário, a litigância estratégica tem que contar com uma estratégia de comunicação muito efetiva, a fim de angariar apoio e empatia da sociedade", explica Santiago. (...)]
Levantamento da Pública e da @reporterb mostra que empresa americana é a que mais entra com ações no STF para flexibilizar leis que restringem agrotóxicos. Prática também vem sendo usada por outras empresas do setor. https://t.co/t7qf00Wtgk
— Robotox (@orobotox) March 5, 2020
4-3-2020 – Rede Brasil Atual & Agrotóxicos: Pacote do Veneno avança no governo Bolsonaro [Liberação de 551 novos produtos, rebaixamento da toxicidade e a recente adoção da aprovação automática. Tudo indica o desmonte da legislação e o congelamento de uma política de redução do uso e de taxação de agrotóxicos conforme a periculosidade (...) Chefiado pela ministra Tereza Cristina – a "musa do veneno" –, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta segunda-feira (2) a liberação de mais 14 agrotóxicos. A lista traz ainda dois outros produtos de ação biológica, totalizando 16 defensivos, como preferem os ruralistas. Desde que Jair Bolsonaro e sua ministra tomaram posse, já foram liberados um total de 551. É como se a cada dia de governo eles dessem sinal verde para a comercialização de mais de um novo produto. "Esses 16 são um prenúncio de que vão aprovar muito veneno novo em 2020", avalia Marcos Pedlowski, professor e pesquisador da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), que criou uma espécie de observatório da liberação de agrotóxicos no atual governo. Outra avaliação é que a maioria dos produtores favorecidos pela liberação, muitos vinculados à associação CropLife, têm como fabricante primária uma empresa localizada na China. "Este fato reforça a relação direta entre Brasil e China no circuito mundial dos agrotóxicos e na grande circulação de commodities agrícolas. O problema é que as commodities brasileiras valem sempre menos que os agrotóxicos chineses, deixando ainda mais evidente quem sai ganhando ou perdendo nessa parceira envenenada", diz. (...)]
2-3-2020 – Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida & Nota sobre a "aprovação tácita" de agrotóxicos
29-2-2020 - Século Diário & STF arquiva ação contra lei municipal que proíbe pulverização aérea de venenos [Prefeito Lauro Vieira e Padre Romário comemoram: 'Vitória da saúde da população de Boa Esperança'. "Vitória da saúde e da qualidade de vida da população”, exulta o prefeito de Boa Esperança, Lauro Vieira (PSDB). "Foi uma vitória grandiosa, que vai abrir precedentes no Estado e no país", celebra o padre Romário Hastenreiter. O motivo da comemoração dos dois importantes personagens do município, localizado no nordeste do Estado, é a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 529, impetrada em julho de 2018 pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), para questionar a legalidade da Lei nº 1.649, que, sancionada em dezembro de 2017, proibiu a pulverização aérea de agrotóxicos em todo o município. Com o arquivamento deliberado pelo relator da Ação, ministro Gilmar Mendes, e publicado no Diário Oficial da União na última quarta-feira (27), não há mais como recorrer no processo. "A lei vale. O município tem poder de legislar sobre isso. O sindicato dos aeroviários não tem poder pra gerir essa questão", reafirma o pároco. Em seu despacho, Gilmar Mendes cita, entre as fontes de informação para sua decisão, a Procuradoria Geral da República (MPF), que emitiu parecer contrário ao pedido do Sindag, pedindo pelo arquivamento da Ação. "Verifico que a presente arguição não preenche os requisitos para seu conhecimento, uma vez que o sindicato requerente não possui legitimidade para sua proposição", afirma o ministro. (...)"
21-2-2020 - Base & Estudiar con olor a veneno [Según un estudio de la Alianza por el Cumplimiento Local de Leyes Ambientales de unas 550 escuelas identificadas en 15 distritos del país, 100 se encuentran en áreas de riesgo por fumigación con agotóxicos – a 200 metros o menos- y de estas la mitad se ubican a menos de 100 metros de los cultivos extensivos que son fumigados, esta situación constituye una violación flagrante a la Ley de Productos Fitosanitarios que establece que no podrán utilizarse venenos agrícolas en las cercanías de sitios públicos, el mismo panorama se repite en varios departamentos del país; alrededor de un millón y medio de estudiantes retornan hoy a las aulas, muchas de ellas con olor a veneno. La Ley 3742, De Control de Productos Fitosanitarios de uso agrícola, establece en su artículo 68 que en los casos de aplicación terrestre de agrotóxicos "se establecen las siguientes franjas de protección: a. Una franja de protección de cien metros entre el área de tratamiento con productos fitosanitarios y todo asentamiento humano, centros educativos, centros y puestos de salud, templos, plazas y otros lugares de concurrencia pública para los plaguicidas de uso agrícola" El estudio realizado en 15 distritos de la Región Oriental muestra que esta legislación es letra muerta y que los sojeros violan de manera permanente la legislación ambiental y el postulado Constitucional que garantiza un ambiente saludable. (...)]
Al rededor de un millón y medio de estudiantes retornan hoy a las aulas, muchas de ellas con olor a veneno.https://t.co/u7LnaVRsH2#EstudiarConOloraVeneno
— baseis (@baseispy) February 21, 2020
11-1-2010 - Brasil de Fato & Pesticida da Syngenta contamina a água dos brasileiros [Agrotóxico proibido na União Europeia é importado massivamente no Brasil e se encontra na água para consumo humano. A multinacional Syngenta, com sede em Basileia, exportou 37 toneladas de profenofós para o Brasil em 2018. A ONG investigativa suíça Public Eye vê isso como um negócio "imoral" - esse inseticida, proibido na Suíça desde 2005, é amplamente utilizado no Brasil para o controle de pragas de cebolas, milho, soja, café, tomate, algodão, feijão, batata, entre outros.A Public Eye publicou ontem seu relatório com base nos dados obtidos do Departamento Federal do Meio Ambiente. Se a venda deste produto no estrangeiro não for proibida, a ONG denuncia este "comércio imoral" e apela ao Parlamento para que "ponha fim a essas exportações tóxicas". (...)]
10-1-2020 - Swissinfo & Pesticida da Syngenta contamina a água dos brasileiros [A multinacional Syngenta, com sede em Basileia, exportou 37 toneladas de profenofós para o Brasil em 2018. A ONG investigativa suíça Public Eye vê isso como um negócio "imoral" - esse inseticida, proibido na Suíça desde 2005, é amplamente utilizado no Brasil para o controle de pragas de cebolas, milho, soja, café, tomate, algodão, feijão, batata, entre outros. A Public Eye publicou ontem seu relatórioLink externo com base nos dados obtidos do Departamento Federal do Meio Ambiente. Se a venda deste produto no estrangeiro não for proibida, a ONG denuncia este "comércio imoral" e apela ao Parlamento para que "ponha fim a essas exportações tóxicas". (...)]
9-1-2020 - Public Eye & Exportations toxiques: un pesticide de Syngenta interdit en Suisse pollue l'eau potable au Brésil [En 2018, 37 tonnes de profénofos ont été exportées depuis la Suisse vers le Brésil, comme le montrent les documents obtenus par Public Eye. Ce dangereux insecticide vendu par Syngenta est interdit sur le sol helvétique depuis 2005. Au Brésil, le profénofos est l'une des substances les plus fréquemment détectées dans l'eau potable. (...)]
29-12-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Fiscalização agropecuária do Paraná: exige-se autonomia e defesa do interesse público! [A fiscalização agropecuária pública do Paraná tem a obrigação legal de atuar com autonomia e na defesa do interesse público. Porém, a inaceitável Resolução Conjunta nº 001/2018 SEMA/IAP/SEAB/ADAPAR/CC mostra quais interesses podem estar "ajustando" a fiscalização agropecuária do governo Ratinho Junior]
21-12-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Estudo de resíduos de agrotóxicos em alimentos: governo do Paraná foi o único que não participou do PARA ["Os técnicos da Anvisa coletaram mais de 4.600 amostras de alimentos em supermercados de quase todos os estados brasileiros entre agosto de 2017 e junho de 2018." (El País)]
21-12-2019 - El País & O Brasil precisa de mais regulação e fiscalização de agrotóxicos, não menos [Relatório da Anvisa traz informações preocupantes sobre alimentos comprados e consumidos pela população brasileira. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou no dia 11 de dezembro um relatório com informações preocupantes sobre alimentos comprados e consumidos todos os dias pela população brasileira. Os técnicos da Anvisa coletaram mais de 4.600 amostras de alimentos em supermercados de quase todos os estados brasileiros entre agosto de 2017 e junho de 2018 (somente o estado do Paraná optou por não participar do estudo). Eles testaram 14 alimentos populares entre os brasileiros: abacaxi, alface, arroz, alho, batata doce, beterraba, cenoura, chuchu, goiaba, laranja, manga, pimentão, tomate e uva. (...)]
Opinião | "Relatório da Anvisa traz informações preocupantes sobre alimentos comprados e consumidos pela população brasileira", escreve Maria Laura Canineu, diretora da HRW para o Brasil https://t.co/rsdAEuVdR2
— EL PAÍS Brasil (@elpais_brasil) December 21, 2019
18-12-2019 - Terra de Direitos & PR: Após reivindicação, agricultores são admitidos em ação sobre distância mínima para aplicação de agrotóxico [Decisão também reconhece a participação de comunidades quilombolas e organizações sociais na Ação Civil Pública (...) Em fevereiro deste ano o coletivo protocolou um pedido de amicus curiae para participação da Ação Civil Pública (ACP) de mesmo objeto. O uso do recurso jurídico permite que a sociedade participe de debates de matérias de interesse público e é uma via utilizada pelo grupo para romper com a decisão unilateral do governo do Paraná que resultou na Resolução Conjunta 01/2018. (...) Decisão unilateral — Às vésperas do encerramento do mandato da governadora Cida Borghetti (PP), em 12 de dezembro do ano passado, a medida assinada pela Casa Civil, Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab), além do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, considerou apenas a decisão do setor interessado na revogação da Resolução nº 22/1985, norma que estabelecia o mínimo de 250 metros de distância de mananciais de captação de água, núcleos populacionais, escolas, entre outros, para aplicação terrestre de agrotóxicos e ainda garantia a distância mínima de pulverização aérea de 500 metros, esta última também prevista por normativa federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A Federação da Agricultura do Paraná (Faep), articulação estadual de vínculo com o agronegócio, foi a solicitante da revogação da norma e também a única entidade com manifestação considerada pelo Grupo de Trabalho instituído (Portaria nº 187/2017) para rever a resolução. Com argumento de que a normativa fixada nos anos 80 "está desatualizada" e em nome da "modernização", a resolução que fixava distância mínima foi revogada. Com isso, o estado passou a ter um vazio na regulamentação sobre o tema. “A partir deste momento os órgãos públicos não tinham o suporte jurídico mínimo para poder aplicar penalidade para aqueles que promovem pulverização próximo destes locais”, aponta o promotor Alexandre Gaio, coordenador regional do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público (CAOP - MA). O vazio normativo só não permaneceu porque a 3ª Vara da Fazenda Pública acolheu, em decisão liminar no início de fevereiro de 2019, a ação Civil pública movida pelo Ministério Público para manutenção da Resolução 22/85. Isto significa que, até que a 3ª Vara confirme a decisão em sentença, o estado deve respeitar as distâncias de uso de agrotóxicos próximo a rios, mananciais, casas e escolas, entre outros. (...)]
PR: Após reivindicação, agricultores, povos tradicionais e organizações sociais são admitidos em ação sobre fixação de distâncias mínimas para aplicação de #agrotóxicos.
— Terra de Direitos (@terradedireitos) December 18, 2019
➡ Saiba mais: https://t.co/5X75cEQ2Ua
19-12-2019 - Greenpeace & 2019, o ano mais tóxico do Brasil [Liberação de 467 novos agrotóxicos foi recorde este ano. Em 2020, seguiremos lutando por uma agricultura saudável de verdade. Sua participação é fundamental. O ano de 2019 se encerra como o mais tóxico em mais de uma década e um trágico capítulo para a agricultura brasileira e para a população. Em apenas 12 meses, foram aprovados 467 novos agrotóxicos, que vão parar no nosso prato, contaminar trabalhadores rurais, o solo e a água que bebemos e destruir a biodiversidade. Se, em 2018, pressionávamos parlamentares para que não votassem em favor de absurdos como o Pacote do Veneno, em 2019 essa situação mudou bruscamente. Com o governo de Jair Bolsonaro, vivemos a experiência amarga de agrotóxicos serem empurrados goela abaixo da população, sem consulta, sem debate, apenas com canetadas feitas diretamente por Tereza Cristina, a Ministra do Veneno que milita em favor de agrotóxicos já há bastante tempo. Listamos neste blog os maiores retrocessos cometidos pelo governo Bolsonaro em 2019 e alguns graves acontecimentos que reforçam a importância de investirmos em uma agricultura sem veneno. (...)]
Chega de Agrotóxicos! https://t.co/4BZeePQslx via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) December 21, 2019
19-12-2019 - Repórter Brasil & Empresas estrangeiras desovam no Brasil agrotóxico proibido em seus próprios países [Anvisa decidiu em 2017 proibir o paraquate por risco de provocar Parkinson. Mas desde então, ritmo de importação só aumentou, e restrições foram afrouxadas por pressão de empresas de agrotóxicos. Ele começou com febre e coceira. Depois ficou suando frio, teve diarréia, a pressão caiu. Corremos pro hospital. A pele dele então ficou toda queimada e foi soltando do corpo. Mal consigo lembrar”, conta emocionado o produtor de leite paranaense José Quintino sobre o filho Júlio, que morreu em 2016 em Cascavel (PR) quando tinha 22 anos. "Veio médico de tudo que é parte, mas já não tinha jeito. Aos poucos, ele parou de respirar. Falaram que o pulmão dele tava inteiro queimado." Confirmada como causa da morte, a insuficiência pulmonar foi provocada por intoxicação aguda por agrotóxico. "O paraquate queimou o pulmão dele. Foi queimando a pele, as mucosas orais e nasais, indo até os alvéolos [pulmonares]. Esse é um agrotóxico de ação secante, seca e queima as folhas, faz o mesmo com a pele, as mucosas, o pulmão", afirmou a médica epidemiologista Lilimar Mori, chefe da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde do Paraná e uma das responsáveis por confirmar que o agrotóxico foi a causa da morte de Júlio, contaminado ao descarregar cascas de soja com paraquate. Foi por causa dos riscos de intoxicação aguda do produto que envenenou Júlio, assim como sua relação com doenças como Parkinson, mutações genéticas e depressão, que a Anvisa decidiu em 2017 banir o paraquate, usado na dessecação de plantações para antecipar a colheita. A partir de setembro de 2020, nenhum litro do agrotóxico deve ser usado em solo brasileiro. Apesar das evidências dos riscos, a resolução da Anvisa não fixou metas de redução de uso, de finalização de estoques e nem de importação do paraquate até sua completa suspensão. Sem esse limite, o ritmo de importação do agrotóxico só aumentou desde o início do processo de banimento, conforme apuraram Repórter Brasil e Agência Pública. E essa brecha abriu espaço para um processo que os pesquisadores chamam de “desova”, porque quase que a totalidade do paraquate usado aqui vem de países onde seu uso está proibido.(...)]
A Anvisa decidiu em 2017 vetar um agrotóxico que tem risco de contaminação fatal e pode provocar Parkinson. Mas desde então, o ritmo de importação só aumentou, e restrições foram afrouxadas por pressão do setor https://t.co/nZVtkMGgw5
— Repórter Brasil (@reporterb) 19 de dezembro de 2019
16-12-2019 - Repórter Brasil & Agrotóxico mais encontrado em frutas e verduras no Brasil é fatal para abelhas [Sem polinizadoras, produção de lavouras fica prejudicada; estudo da Anvisa que analisou que mais da metade das 4 mil amostras de 14 alimentos vegetais no país contém agrotóxico (...) Resultados 'alarmantes' - A pedido da Agência Pública e da Repórter Brasil, especialistas de organizações que estudam o tema dos agrotóxicos analisaram o relatório, disponibilizado no site da Anvisa, e afirmaram que os resultados são alarmantes, ao contrário do que fez parecer o tom otimista da divulgação oficial do relatório. Para Melgarejo, da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), o relatório acende um alerta. "O número de 23% dos produtos apresentarem agrotóxico acima do permitido é assustador. E os 27% com veneno abaixo do limite não traz tranquilidade”, diz. “Nas definições de limites aceitáveis, é tido como base uma pessoa adulta de 50 quilos. Mas estamos alimentando crianças e bebês com esses mesmos alimentos. Estar abaixo do limite considerado seguro para um adulto de 50 quilos não significa dizer que é seguro para um bebê ou criança." (...)]
RS suspende aplicação do agrotóxico 2,4-D até o fim do anohttps://t.co/XcRKJNzWDo
— GaúchaZH (@GauchaZH) December 3, 2019
2-12-2019 - Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) & MPPR firma acordo para impedir venda de agrotóxicos na internet no Brasil [O Ministério Público do Paraná formalizou a assinatura de Termos de Compromisso de Cooperação Ambiental com três grandes empresas de marketplace, objetivando coibir em suas plataformas on-line qualquer forma de anúncio, exposição à venda ou comercialização de agrotóxicos. Os documentos foram formalizados por meio da regional de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema) e da Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente da capital, do MPPR. As obrigações assumidas pelas empresas, que fazem a ponte com diversos sites de abrangência nacional, valem para todo país. (...)]
1 - "O Ministério Público do Paraná formalizou a assinatura de Termos de Compromisso de Cooperação Ambiental com três grandes empresas de marketplace..." https://t.co/5HpL8AxpHE pic.twitter.com/FvJoDSr59x
— Afisa-PR (@AFISAPR) December 3, 2019
30-11-2019 - O Paraná & Promotoria apura aplicação de agrotóxico perto de escolas [A apuração acontece por conta do risco que a ação oferece às crianças e aos funcionários dos locais]
A apuração acontece por conta do risco que a ação oferece às crianças e aos funcionários dos locais. https://t.co/F72TzCx6ni pic.twitter.com/iCGiKRHmXp
— O Paraná | Hoje News (@o_parana) November 30, 2019
27-11-2019 - G1 & Alta concentração de agrotóxicos na água provocou morte de peixes na Represa Billings, diz relatório [Exame da água mostrou a presença de glifosato, o que sugere que esse seja um fator crítico para a mortandade tão repentina dos animais naquele local]
25-11-2019 - Correio do Povo & Larp indica danos de agrotóxico 2,4-D em 100% de análises feitas até agora no RS [Um total de 76 amostras de culturas que podem sofrer danos do herbicida tinham sinais do produto químico]
Larp indica danos de agrotóxico 2,4-D em 100% de análises feitas até agora no RShttps://t.co/BFM4jsp0Yy pic.twitter.com/As5m3ydWdb
— Correio do Povo (@correio_dopovo) November 25, 2019
25-11-2019 - Gaúcha ZH & Pelo segundo ano, laudos confirmam danos causados pelo agrotóxico 2,4-D no RS [Análises foram concluídas até agora em 76 amostras coletadas em produções de frutas, todas com resultado positivo para a presença do herbicida usado nas lavouras de soja]
25-11-2019 - G1 & Aplicação irregular de herbicida é constatada em dezenas de lavouras do RS, diz secretaria [Todas as 76 amostras colhidas tiveram resultado positivo de pesticida 2,4-D. Casos de deriva — quando o pesticida atinge outras áreas por aplicação errada — ocorreram em 52 propriedades]
1-11-2019 - GaúchaZH & Após adoção de normas no RS, aplicação do herbicida 2,4-D tem 22 casos de suspeita de deriva [Início da safra de soja deixa fruticultores divididos entre esperança de redução de danos e apreensão de novas contaminações do agrotóxico]
1-11-2019 - Congresso em Foco & A fragilidade na capacitação dos produtores rurais para uso de agrotóxicos [O Brasil está assistindo a um recorde na liberação de agrotóxicos desde o início do ano. Até o momento, já foram 382 substâncias liberadas pelo governo federal. Ao mesmo tempo em que o Ministério da Agricultura tem acelerado o processo de liberação, o IBGE divulgou uma pesquisa informando que 63% dos produtores rurais que declaram fazer uso de defensivos não receberam nenhuma orientação técnica sobre o produto. Um dado muito preocupante, pois a tendência é que eles tenham sérios problemas de saúde. (...)]
1-11-2019 & Diario de Pernambuco & 63% dos produtores rurais usam agrotóxico sem conhecimento a respeito [Durante audiência pública que presidiu na Câmara dos Deputados nesta semana, o deputado federal Felipe Carreras informou aos ministros da Saúde, Luiz Mandetta, e da Agricultura, Tereza Cristina, dados divulgados pelo IBGE segundo os quais 63% dos produtores rurais que utilizam agrotóxicos no País não possuem capacitação técnica nem conhecimento para o manejo dos produtos. É mais um alerta sobre a utilização de defensivos no Brasil. (...)]
25-10-2019 - Agência Radioweb & Água contaminada: você confia no que está no seu copo?
Água contaminada: você confia no que está no seu copo? Confira a reportagem nessa nova parceria da @agenciapublica e da @reporterb com a Agência Radioweb #PorTrásDoAlimento :https://t.co/uuvPrNR6Tt pic.twitter.com/WM6djNR6qb
— Agência Radioweb (@agenciaradioweb) October 25, 2019
25-10-2019 - Agência IBGE Notícias & Número de estabelecimentos que usam agrotóxicos sobe 20,4% [O número de estabelecimentos que admitiram usar agrotóxicos aumentou 20,4% nos últimos 11 anos. Os dados são do Censo Agropecuário 2017, divulgado hoje pelo IBGE, que também mostrou o elevado número de analfabetos que aplicaram esse tipo de produto no campo. De acordo com a pesquisa, 15,6% dos produtores que utilizaram agrotóxicos não sabiam ler e escrever e, destes, 89% declararam não ter recebido qualquer tipo de orientação técnica. (...)]
O número de estabelecimentos que admitiram usar agrotóxicos aumentou 20,4% nos últimos 11 anos. Os dados são do #CensoAgro 2017. Saiba mais na Agência #IBGE Notícias: https://t.co/QiQZen3V6K pic.twitter.com/V8rjng8GgE
— IBGE Comunica (@ibgecomunica) October 25, 2019
25-10-2019 - Portal DBO & Agrotóxicos: Cresce número de produtores sem orientação técnica [Censo Agropecuário aponta que 15,6% dos produtores que utilizaram defensivos não sabiam ler e escrever. O Censo Agropecuário divulgado nesta sexta-feita, 25 de outubro, pelo IBGE revela um dado alarmante: dos 1,7 milhão de produtores rurais que declararam fazer uso de defensivos em suas lavouras, 63% afirmaram não ter recebido nenhuma orientação técnica sobre o uso do produto. O percentual supera os 56% de produtores sem orientação técnica registrado no Censo de 1995, quando 1,4 milhão de produtores assumiram usar o produto. (...)]
Censo Agropecuário aponta que 15,6% dos produtores que utilizaram defensivos não sabiam ler e escrever https://t.co/0WKChHEJDk
— Portal DBO (@PortalDBO) October 25, 2019
18-10-2019 - Tribuna do Vale & MPPR realiza evento para direcionar atuação quanto a agrotóxicos [O Ministério Público do Paraná vai ampliar a articulação entre os diversos ramos de abrangência da instituição para definir atuações mais efetivas e dirigidas em relação a identificação e combate aos impactos nocivos dos agrotóxicos no estado. Esse direcionamento partiu do seminário "Agrotóxicos: desafios e enfrentamentos", evento promovido pelo MPPR na sexta-feira, 18 de outubro, em Curitiba, com a participação de integrantes das áreas do Meio Ambiente, Direitos Humanos, Consumidor, Educação e Saúde. "A questão dos agrotóxicos precisa ser tratada a partir de múltiplos aspectos, pois perpassa diversas áreas de atuação institucional", disse o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional, Marcos Bittencourt Fowler, que abriu o encontro, representando o procurador-geral de Justiça, Ivonei Sfoggia. (...)]
15-10-2019 - IstoÉ & Procuradoria vai investigar perigo de agrotóxicos encontrados na água de SP [A Procuradoria Regional da República de São Paulo (PR-SP) pediu nesta terça-feira, 15, o acesso a estudos científicos, feitos pelo Instituto Butatan, que comprovam o risco de agrotóxicos encontrados na água consumida pela população. Entre 2014 e 2017, o Ministério da Saúde encontrou 27 pesticidas no abastecimento de um a cada quatro municípios do país – o Estado de São Paulo está no topo da lista dos mais atingidos. (...)]
10-10-2019 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & 267 tipos de agrotóxicos foram detectados na água da Região Metropolitana de Porto Alegre [Aproximadamente 30% dos 267 agrotóxicos detectados nas águas da região metropolitana estão concentrados em Porto Alegre, Novo Hamburgo e São Leopoldo. Estes dados foram coletados no Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), publicizados pela plataforma Por Trás do Alimento, uma parceria entre a Agência Pública e Repórter Brasil. Até outubro deste ano foram liberados 382 pesticidas e no ano passado 450 substâncias tóxicas foram registradas, segundo acompanhamento feito pela Folha de São Paulo. Dados que necessitam integrar as análises e debates sobre a alimentação, oportunizadas pelo Dia Mundial da Alimentação a ser relembrado no próximo 16 de outubro. (...)]
10-10-2019 - O Paraná & Contrabando: Quadrilhas intensificam distribuição de agrotóxicos [Entre produtos registrados e clandestinos, região consome 27 quilos de veneno/ano por habitante]
Entre produtos registrados e clandestinos, região consome 27 quilos de veneno/ano por habitante https://t.co/fiUl6UyevK pic.twitter.com/bmssR3gc9G
— O Paraná | Hoje News (@o_parana) October 10, 2019
7-10-2019 - A Pública & Omissão e jogo de empurra deixam população no escuro sobre presença de agrotóxico na água [Não há nenhuma punição para cidades que burlam a lei ao não enviar dados. Não importa em qual parte do país você mora: pode ser difícil ou mesmo impossível saber se o copo de água que você está bebendo tem ou não agrotóxico e, pior, se a concentração do pesticida está acima do limite considerado seguro no Brasil. O problema veio à tona após a publicação, pela Repórter Brasil e Agência Pública em parceria com a organização suíça Public Eye, da reportagem "Coquetel" com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios". Nela, um mapa interativo feito com base nos dados do Ministério da Saúde, coletados entre 2014 e 2017, mostrava os pesticidas encontrados nas torneiras do país, destacando quais municípios tinham índices acima do limite considerado seguro. O mapa, divulgado em abril deste ano, trouxe pela primeira vez os dados nacionais de forma clara, de modo que o público não especializado pudesse entender. A publicação gerou grande repercussão, com mais de 400 veículos de mídia discutindo os resultados de suas cidades. Além do grande interesse público sobre esses dados, a repercussão revelou também que há uma série de falhas no monitoramento e na responsabilização dos órgãos envolvidos. (...)]
Não importa em qual parte do país você mora: pode ser difícil ou mesmo impossível saber se o copo de água que você está bebendo tem ou não agrotóxico. E pior: se a concentração do pesticida está acima do limite considerado seguro no Brasil. https://t.co/13wtNvcrlY
— Agência Pública (@agenciapublica) October 7, 2019
7-10-2019 - UOL & Falhas, omissão e jogo de empurra escondem presença de agrotóxicos na água
21-9-2019 - UOL & Deputados erram informações ao debater sobre agrotóxicos na Câmara
17-9-2019 - O Eco & Governo libera mais 63 registros de agrotóxicos e total chega a 353 em 2019 [O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (17) o registro de 63 novos agrotóxicos. Desde o início do ano foram liberados 353 novas autorizações de agrotóxicos, o equivalente a 1,4 registros por dia. Dos 63 produtos registrados nesta terça-feira, 15 são extremamente tóxicos à saúde humana (classe I), 10 é altamente tóxico (classe II), 30 são medianamente tóxicos (classe III), 2 são pouco tóxicos (classe IX) e 6 seguem o perfil toxicológico do produto técnico de referência. Em relação aos riscos ao meio ambiente, 3 deles são altamente perigosos ao meio ambiente, 44 são muito perigosos ao meio ambiente e 16 são perigosos ao meio ambiente. Não houve nenhum registro de agrotóxico classificado como pouco tóxico dessa vez. Com a publicação do ato, esses produtos passam a ter a comercialização permitida no Brasil. Atualmente existem 2.709 produtos agrotóxicos comercializados no país. (...)]
1-9-2019 - Brasil de Fato & "Podemos ter 500 tipos de agrotóxicos na água que bebemos", diz pesquisador [O tema foi abordado durante a 18ª Jornada da Agroecologia, conduzido pelo Observatório do Uso de Agrotóxicos]
1-9-2019 - Bem Paraná & Paraná é o líder do país em intoxicações por agrotóxico [A cada 20 horas, um caso de intoxicação por agrotóxico agrícola é registrado no Paraná. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, entre 2007 e 2017 (último ano com dados disponíveis) um total de 4.785 paranaenses tiveram intoxicação confirmada. Dentre todas essas ocorrências, 347 terminaram em morte. Esses números colocam coloca o Paraná como o principal destaque (negativo) do país em termos de internações e óbitos por intoxicação com agrotóxico agrícola. Com relação às internações, São Paulo (4.024), Minas Gerais (3.235), Pernambuco (2.860) e Santa Catarina (1.827) aparecem na sequência do Paraná. Já com relação aos óbitos, o estado é seguido por Pernambuco (342), São Paulo (232), Minas Gerais (166) e Ceará (158). Os dados, alarmantes, não chegam a surpreender. Isso porque o Paraná, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do Brasil, consumo este que tem crescido. Em 2016 e 2017, por exemplo, foram consumidos um total de 92.160,5 e 92.398,0 toneladas de agrotóxicos, respectivamente. Já no ano passado, o consumo total chegou a 92.904,3 toneladas. (...)]
1-9-2019 - Correio Braziliense & Intoxicação por agrotóxicos aumenta com liberação de produtos pelo governo [Em ritmo acelerado, substâncias nocivas à saúde e ao meio ambiente são validadas para que o agronegócio proteja as lavouras]
1-9-2019 - Rede Brasil Atual & Agronegócio concentra as maiores taxas de suicídio entre trabalhadores [Entre 2007 e 2015, casos de trabalhadores da agropecuária que tiraram a própria vida cresceu o dobro da média nacional. Exposição aos agrotóxicos é considerada a principal causa. O agronegócio é o setor econômico que concentra as maiores taxas de suicídio entre trabalhadores. De 2007 a 2015 foram registrados 77.373 suicídios, cerca de 8.597 por ano. Corresponde a uma mortalidade anual de 8,9 por 100.000 indivíduos em 2007, e de 10,5 em 2015. O dado consta da edição de agosto do Boletim Epidemiológico do Centro Colaborador da Vigilância dos Agravos à Saúde do Trabalhador do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA).]
31-8-2019 - A Tribuna & MPT, MPF e MPE: Ação visa proibir uso do glifosato em MT [O Ministério Público do Trabalho (MPT-MT), Ministério Público Federal (MPF-MT) e o Ministério Público Estadual (MP-MT) ajuizaram uma ação civil pública em face da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) e da Associação Mato-grossense do Algodão (Ampa) para proibir que produtores rurais do Estado de Mato Grosso utilizem qualquer agrotóxico que contenha o princípio ativo glifosato. A ação, conforme os seus proponentes, procura resguardar a saúde da coletividade de trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos, com efeitos que se desdobram para resguardar, também, o meio ambiente natural e a saúde coletiva. A ação foi ajuizada sob a modalidade coletiva passiva, em que entidades representativas são colocadas no polo passivo para defender os interesses da coletividade demandada, que no caso é composta pelos produtores rurais de Mato Grosso]
30-8-2019 - Terra de Direitos & "Temos um governo que é uma representação corporativa dos agrotóxicos", diz pesquisador [rofessor universitário e médico Wanderlei Pignati destaca o vínculo entre empresas e governo em favor dos agrotóxicos]
16-8-2019 - Exame & Governador do PSL decide taxar agrotóxicos em SC e agronegócio reage [Carlos Moisés defendeu o fim da isenção de ICMS para defensivos agrícolas; em carta aberta, federação afirma que decisão leva "pânico ao campo"]
16-8-2019 - Brasil de Fato & Mudança na categorização dos agrotóxicos é revoltante, por Alexandre Padilha [É como se o paciente estivesse com febre e, em vez de tentar ajudá-lo, o enfermeiro jogasse o termômetro fora]
14-8-2019 - G1 RS & MP encaminha pedido de suspensão de inseticida que causou mortandade de abelhas no RS [Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente pede restrição do uso do inseticida Fipronil, na modalidade foliar. Inquérito apurou que, em 32 municípios gaúchos, em torno de 400 milhões de abelhas morreram entre outubro do ano passado e março deste ano. A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre encaminhou, nesta quarta-feira (14), um pedido para que o governo avalie a possibilidade de restrição do uso do inseticida Fipronil, na modalidade foliar. O agrotóxico é responsável pela mortandade de milhões de abelhas no estado este ano. O Ministério Público pediu a suspensão provisória do registro do produto no Cadastro Estadual de Registro de Agrotóxicos. O ofício foi encaminhado à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e às Secretarias da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, e de Meio Ambiente e Infraestrutura. (...)]
14-8-2019 - Sul 21 & MP pede suspensão de inseticida responsável pela morte de abelhas no RS [Nesta quarta-feira (14), o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MP-RS) encaminhou um despacho solicitando que a modalidade foliar do inseticida fipronil, agrotóxico relacionado à morte de abelhas em colmeias gaúchas, tenha uso suspenso no Estado. O produto foi apontado pelo Laboratório Nacional Agropecuário (LANAGRO) como um dos três inseticidas responsáveis por dizimar 40% de 480 colmeias do interior do Estado em outubro de 2018. Ainda, o fipronil também é visto pela Câmara Setorial de Abelhas, produtos e serviços da Secretaria Estadual de Agricultura como responsável por cerca de 80% das mortes desses insetos entre o final de 2018 e o início de 2019. No despacho, o MP-RS afirma que “parece não haver dúvida de que o produto, na versão foliar, notadamente pelo mau uso, é uma causa importante da mortandade de abelhas no Estado” e que, por isso, “impõe-se avançar na limitação da sua comercialização e uso, especialmente às vésperas do início da safra”. Além da modalidade foliar, ou seja, com aplicação nas folhas, o fipronil também é utilizado na agricultura de outras formas, sendo aplicado no solo, em tratamento de semente e por meio de irrigações. O inseticida é usado para combater insetos como cupins e formigas, mas por atuar no sistema nervoso central dos insetos, acaba matando também as abelhas. (...)]
11-8-2019 - NaTelinha & Após crítica, "Zorra" volta a zombar de agronegócio Programa não se intimidou com o repúdio de Deputado e Associação [O "Zorra" não abaixou a cabeça para Associação dos Produtores de Maçã e Pêra de Santa Catarina (AMAP) e o Deputado Federal Sanderson (PSL-RS) e voltou a satirizar o posicionamento deles sobre a sátira do "Sítio do Pica-Pau com Sequelas" na noite do último sábado (10). A esquete foi batizada de "Deputado Agrotóxico e o 'Sítio do Picapau com Sequela'". A história apresenta o político numa bancada cercado de assessores e pessoas ligadas ao setor rural, usando da influência para detonar o humor praticado pelo programa humorístico da Globo. (...)]
Assista #Zorra pelo #Globoplay https://t.co/pSkxjKvv2t
— Afisa-PR (@AFISAPR) August 12, 2019
11-8-2019 - REvista Fórum & Cultura Hacker – Episódio: o agrotóxico nosso de cada dia [Dadoscope: A liberação dos novos agrotóxicos pelo D.O.U traz outros campos interessantes de serem trabalhados, principalmente os que tratam dos produtos químicos e do risco ambiental (...) Apresentando o Robotox - A primeira visita hacker do Dadoscope é ao Robotox. Trata-se de um robô do twitter que avisa toda vez que um novo agrotóxico é liberado no Diário Oficial da União (D.O.U). Esse é um projeto em conjunto da Agência Pública e da Repórter Brasil. A rotina do robô de todo dia buscar identificar se há novos agrotóxicos liberados inspirou o título do nosso artigo. Esse é o nosso primeiro hack sobre o Robotox. (...)]
Dadoscope: A liberação dos novos agrotóxicos pelo D.O.U traz outros campos interessantes de serem trabalhados, principalmente os que tratam dos produtos químicos e do risco ambiental#Dadoscope #Agrotoxicos #Hacker #Jornalismodedadoshttps://t.co/6XQGVYdCqN
— Revista Fórum (@revistaforum) 11 de agosto de 2019
5-8-2019 - NaTelinha & "Zorra" faz sátira e recebe nota de repúdio de produtores agrícolas: "Terrorismo" Programa criticou uso de produtos químicos e AMAP não gostou [A Associação dos Produtores de Maçã e Pêra de Santa Catarina (AMAP) divulgou na manhã desta segunda-feira (05) nota de repúdio contra um quadro do humorístico “Zorra” exibido no último sábado (03), na Globo, que satirizou o uso de defensivos agrícolas (...)]
Assista #Zorra pelo #Globoplay https://t.co/phVsSdO6gP
— Afisa-PR (@AFISAPR) August 12, 2019
3-8-2019 - O Dia & Pesquisa indica que não há dose segura de agrotóxico [Pesquisadores testaram diferentes concentrações dos pesticidas, desde as doses mínimas indicadas até concentrações equivalentes a 1/30 dessas dosagens. Uma análise de dez agrotóxicos de largo uso no País revela que os pesticidas são extremamente tóxicos ao meio ambiente e à vida em qualquer concentração - mesmo quando utilizados em dosagens equivalentes a até um trigésimo do recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Encomendado pelo Ministério da Saúde e realizado pelo Instituto Butantã, o estudo comprova que não existe dose mínima totalmente não letal para os defensivos usados na agricultura brasileira. "Não existem quantidades seguras", diz a imunologista Mônica Lopes-Ferreira, diretora do Laboratório Especial de Toxinologia Aplicada, responsável pela pesquisa. "Se (os agrotóxicos) não matam, causam anomalias. Nenhum peixe testado se manteve saudável." (...) ]
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— Jornal O Dia (@jornalodia) 4 de agosto de 2019
2-8-2019 - Brasil de Fato & Número de agrotóxicos que Anvisa considera "extremamente tóxicos" cai de 34% para 2% [Novo marco regulatório é "forma de enganar a sociedade", segundo pesquisador; mudança também impacta rótulo dos produtos. A nova classificação de agrotóxicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada esta semana no Diário Oficial da União, provocou uma redução drástica do número de produtos considerados "extremamente tóxicos" no Brasil. Nos últimos estudos divulgados antes da mudança no método de sistematização, 800 agrotóxicos, em média, pertenciam a essa categoria, em um universo de cerca de 2300 – aproximadamente 34,7%. A nova tabela, divulgada pela Agência nesta quinta (1º), classifica apenas 43 como "extremamente tóxicos", o que equivale a 2,2% dos 1924 produtos analisados. A sistematização dos produtos, até então regulada por uma legislação de 1989 que previa a existência de quatro categorias segundo o nível de perigo oferecido pelos venenos, passou a ter cinco divisões, com novos critérios. As novas normas também permitem que produtos antes considerados "altamente tóxicos", que provocam irritação severa na pele, passem para a categoria de toxicidade moderada, enquanto os "pouco tóxicos" – com risco de irritação leve na pele e nos olhos, por exemplo – fiquem liberados de classificação. Com isso, eles não apresentarão advertências no rótulo para o consumidor. (...)]
Os agrotóxicos não mudaram, mas a forma de classificá-los, sim. A Anvisa publicou uma nova tabela que reduz o número de venenos considerados "extremamente tóxicos" de cerca de 800 para 43.
— Brasil de Fato (@Brasil_de_Fato) August 2, 2019
Leia mais: https://t.co/V12srxlAHk pic.twitter.com/BGqnR10JFS
2-8-2019 - GaúchaZH & Saiba o que muda com as novas classificações de agrotóxicos no Brasil [Em vigor desde quarta-feira (31), marco regulatório da Anvisa para agroquímicos segue modelo internacional na comunicação sobre os produtos, mas gera críticas. (...) Crítica em relação a efeitos de longo prazo — A adoção do modelo GHS na classificação de agrotóxicos é "complicada", pois leva em conta, principalmente, os efeitos agudos causados pela exposição ao produto, não reforçando a atenção às complicações no longo prazo, considera Marcelo Arbo, professor de toxicologia da Faculdade de Farmácia da UFRGS. Ele afirma que a nova identificação pode passar a ideia equivocada de que determinado produto é menos nocivo por não causar problemas de saúde imediatos: — No caso dos agrotóxicos, principalmente esses mais novos, o problema é que muitos agudamente não têm efeito muito tóxico. Não vão provocar consequência grave. Mas a longo prazo, com exposição continuada, o que vai acontecer com o trabalhador que aplica esse produto com toxicidade bem pronunciada? — questiona."]
1-8-2019 - Rede Brasil Atual & 'Marco regulatório para agrotóxicos é o PL do Veneno na prática', diz pesquisadora [Entre as mudanças previstas pela Anvisa está o afrouxamento na classificação dos agrotóxicos. O governo Bolsonaro publicou no Diário Oficial da União, nesta quarta-feira (31), o marco regulatório para Agrotóxicos. A medida, que afrouxa critérios para avaliação e classificação destes produtos químicos, é criticada por especialistas. De acordo com Larissa Mies Bombardi, professora do Departamento de Geografia da USP e autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil, o marco faz valer, na prática, o Projeto de Lei 6299/02, o chamado PL do Veneno. Em entrevista à Rádio Brasil Atual, ela explica que o governo Bolsonaro executa um projeto que ainda não foi apreciado no Congresso Nacional. "O Executivo está passando por cima do Legislativo e implantando princípios que estão no PL que não foi votado. É uma vergonha esse marco regulatório, que nos deixa mais vulneráveis. Se antes havia algum cuidado, hoje, só a morte é considerada para saber se a substância é tóxica", criticou. Com a promulgação do marco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou o afrouxamento dos critérios para avaliação e classificação dos agrotóxicos. As novas regras anunciadas estabelecem o uso de métodos alternativos à experimentação animal. E retiram exigências que a agência afirma serem "redundantes" e "cientificamente desnecessárias" para a tomada de decisão regulatória. "A Agência argumenta que a mudança é necessária pois a portaria que regulamentava era antiga. No entanto, o critério que será adotado para classificar um produto como “extremamente tóxico” é o efeito agudo, ou seja, só se levar o sujeito à morte", explica Larissa. (...)]
1-8-2019 - El País & Um terço dos agrotóxicos usados no Brasil inclui alguma substância proibida pela UE [O Governo do presidente Jair Bolsonaro acelerou a aprovação de 262 novos tipos de pesticidas desde que assumiu o poder. (...) O Brasil, uma potência agrícola, é um dos países que mais usam agrotóxicos. A especialista explica que o aumento ocorre porque a superfície cultivada se expandiu, mas também porque os agricultores estão usando mais pesticidas por hectare. Ela observa também que a fiscalização sobre os efeitos na agricultura é deficiente e inexistente ao final da cadeia, quando chega ao consumidor. Os ingredientes mais destacados entre os usados no Brasil e proibidos na União Europeia são o acefato e a atracina, vetados ali há mais de 15 anos. (...)]
1-8-2019 - Por trás do alimento & Cegueira e corrosão da pele: novas regras para agrotóxicos aumentam riscos para trabalhador [Para especialistas, mudança em rótulo de pesticida que não apresenta risco de morte pode fazer agricultor acreditar que eles são menos perigosos. As novas regras anunciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre classificação de agrotóxicos parecem, à primeira vista, apenas uma adaptação ao padrão internacional. Mas, na prática, especialistas e defensores dos direitos dos trabalhadores rurais afirmam que a medida vai colocar sob risco ainda maior a saúde de quem lida diretamente com a aplicação dos pesticidas. Isso porque a principal alteração do Marco Regulatório acontece na hora de classificar os produtos mais perigosos, ou seja, das classes "altamente tóxicos" e "extremamente tóxicos". Se antes os que causavam problemas como úlceras, corrosão dérmica e na córnea e até cegueira entravam nessas categorias, agora só vão fazer parte delas os que apresentarem risco de morte por ingestão ou contato. Assim, mais de 500 dos 800 produtos agrotóxicos hoje considerados altamente tóxicos vão passar para as classes menos perigosas, o que deve aumentar a produção e o consumo desse tipo de pesticida. Além disso, eles terão menos alertas no rótulo, ou seja, perdem a tarja vermelha e a caveira que chamava atenção sobre o risco mesmo para agricultores de baixa escolaridade. (...)]
As mudanças anunciadas pela Anvisa retiram a tarja vermelha e a caveira desses produtos. Eles deixam de ser considerados “extremamente tóxicos” e ganham classificações mais brandas, como “moderadamente tóxico”, na qual o alerta é “Cuidado!” pic.twitter.com/uU91eFXHH3
— Repórter Brasil (@reporterb) July 31, 2019
Quem acompanha isso de perto é @orobotox, o robô criado por @agenciapublica e @reporterb para flagrar diariamente os anúncios do governo federal sobre os venenos pic.twitter.com/76FgEtLePT
— Repórter Brasil (@reporterb) July 31, 2019
31-7-2019 - Sputnik & Recorde de agrotóxicos no Brasil é risco para acordo Mercosul-UE, diz pesquisadora [O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem batido recordes de liberação de agrotóxicos. Até este mês foram 262 pesticidas liberados como parte de uma política de favorecimento ao agronegócio. A política ambiental do governo segue a mesma premissa e bate recordes de desmatamento, além de questionar publicamente dados de institutos que monitoram o avanço das motosserras no Brasil. Essa postura tem levantado preocupações fora do Brasil e pode interferir em acordos econômicos, como o recém fechado acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Para comentar a questão, a Sputnik Brasil conversou com Helena Margarido Moreira, pesquisadora em Relações Internacionais e Política Ambiental e professora da Universidade Anhembi Morumbi. Para a pesquisadora, a política ambiental e de liberação dos agrotóxicos do atual governo é "alarmante" e "preocupante". Ela também alerta que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia pode incluir barreiras em relação aos pesticidas. A pesquisadora se refere a uma cláusula incluída no acordo nomeada de "princípio de precaução", que tem gerado preocupações entre os produtores brasileiros. (...)]
28-7-2019 - Poder 360 & Agrotóxicos são potentes venenos, escreve Althen Teixeira Filho [Discussão sobre impacto foi superada. Malefícios já estão comprovados. Agrotóxicos são venenos, pensados e elaborados com o propósito único de lesar organismos! De forma mais direta e clara: são biocidas que matam células, sejam elas animais, vegetais, fungos, bactérias ou fauna edáfica! Refletindo nessa lógica, responde-se ao Sr. Graziano, sempre lastreado em fatos e argumentos científicos, evitando-se interpretações numéricas controversas, ideologias, visões economicistas ou tergiversações. O campo acadêmico e científico apresenta discordâncias, obviamente, mas os embates travados, mesmo no calor da disputa de ideias, devem ser sempre respeitosos e possíveis “agressividades de argumentos” jamais podem alcançar a órbita da pessoalidade. (...)]
26-7-2019 - National Geographic & Liberação recorde reacende debate sobre uso de agrotóxicos no Brasil. Entenda [Já foram 290 produtos liberados em 2019, 41% deles de extrema ou alta toxicidade e 32% banidos na União Europeia. Ritmo de registros é o maior na última década. Especialistas discutem riscos à saúde pública e ao meio ambiente e defendem alternativas. Na última segunda-feira (22/7), o governo aprovou a entrada de mais 51 agrotóxicos no mercado brasileiro, 17 deles são extremamente tóxicos. Já foram liberados 290 pesticidas desde 1º de janeiro. Trata-se do maior ritmo de liberação de agrotóxicos na última década para o período de 1º de janeiro a 22 de julho. O volume superou a taxa de 2018, então a mais alta para o mesmo intervalo de tempo com 229 dos 422 novos produtos liberados no ano. Outras 559 solicitações de registro já foram acatadas pelo governo. (...) "Não existiu um grande concurso público ou o deslocamento de pessoas para aprimorar esse e outros processos dentro da agência", alerta Marina Lacôrte, coordenadora da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace Brasil. “Acelerar esse tipo de liberação é uma decisão política. (...)"]
24-7-2019 - Brasil de Fato & Ameaça não está apenas nas lavouras: veneno está nos alimentos e na água das cidades [A avaliação é de Leonardo Melgarejo, engenheiro agrônomo e membro da Campanha Contra Agrotóxicos (...) "As pessoas acreditam que apenas quem está aplicando o veneno nas lavouras está ameaçado. Esta é uma percepção errada porque não só os estudos estão demonstrando que boa parte dos venenos vão parar nos alimentos, mas também, e principalmente, porque tudo aquilo que você joga no campo vai parar na água. E as águas que chegam nas grandes cidades carregam resíduos destes venenos", explica Leonardo Melgarejo, que é engenheiro agrônomo e membro da campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. (...)]
24-7-2019 - Huffpost & Nova regra da Anvisa permite que agrotóxico extremamente tóxico seja classificado como moderado [Segundo especialistas ouvidos pelo HuffPost, novo marco regulatório omite riscos à saúde humana. Para agência, mudança fortalece a comercialização de produtos nacionais no exterior. (...) Risco maior. Mas, para especialistas, as mudanças significam maiores riscos a agricultores e até mesmo aos consumidores. "O que a gente tem assistido é um grande movimento de flexibilização das regras para agrotóxicos, desde aceleração de aprovações [de novos pesticidas] até adoção desse padrão internacional, que na verdade, são apenas diretrizes", criticou Marina Lacorte, coordenadora da campanha de Agricultura e Alimentação do Greenpeace. Lacorte acusa o governo de usar tais normas internacionais a favor da bancada ruralista, no intuito de flexibilizar regras e classificações atuais e de "omitir" os verdadeiros riscos aos consumidores. Ela ressalta que foram aprovados e usados no Brasil agrotóxicos classificados como cancerígenos pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que é respeitada e seguida pelo formato agora adotado pela agência brasileira. "Ou seja, [o governo] adota a classificação que lhe convém. É realmente contraditório", completa. (...)]
Segundo especialistas ouvidos pelo HuffPost, novo marco regulatório omite riscos à saúde humana. Para agência, mudança fortalece a comercialização de produtos nacionais no exterior. https://t.co/yzqWFd45QI
— Afisa-PR (@AFISAPR) July 24, 2019
22-7-2019 - Brasil de Fato & Por que os agrotóxicos fazem mal para saúde e o consumo só aumenta? [Problemas neurológicos, câncer, desregulação hormonal, contaminação do leite materno e até óbitos são alguns dos males. Você sabia que em 2017 o Paraná ocupou a posição de terceiro maior consumidor de agrotóxicos? E ainda, segundo dados do Ministério da Saúde, de 2007 a 2014 foram 34.147 notificações de intoxicação por agrotóxico registradas no Brasil? E que um terço dos alimentos consumidos pelos brasileiros está contaminado pelos agrotóxicos, segundo análises de amostras coletadas em todos os 26 estados do Brasil pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Anvisa? (...)]
21-7-2019 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & Cientistas independentes alertam que o agrotóxico clorpirifós causa danos cognitivos em crianças ["Quanto vale a saúde do seu filho? A resposta vinda da administração da Agência de Proteção Ambiental dos EUA é: não muito." (Carey Gillam)]
19-7-2019 - Rede Brasil Atual & Entusiastas do agronegócio criticam Atlas que denunciou na Europa uso abusivo de agrotóxicos ["Toda a vez em que a pesquisa científica vai na contramão do interesse econômico há uma reação parecida como essa", responde autora da pesquisa, Larissa Mies Bombardi.Em entrevista à Rádio Brasil Atual, a pesquisadora Larissa Mies Bombardi rebateu os ataques que tem sofrido por parte de entusiastas do agronegócio. Nesta semana, seu trabalho à frente do Atlas de Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia foi considerado uma tentativa de “assassinar a moderna agronomia” pelo engenheiro agrônomo e doutor em Administração, Francisco Graziano. Ex-secretário de Meio Ambiente no governo de José Serra (PSDB), em São Paulo, Xico descreveu, em sua coluna no site jornalístico Poder 360, que a docente do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) "imputa os agrotóxicos a encarnação do mal sobre a terra". "Essa é uma resposta clássica da indústria, digamos assim, quando a ciência aponta os malefícios que alguns produtos trazem. É evidente que toda a vez em que a pesquisa científica vai na contramão do interesse econômico há uma reação parecida como essa", responde Larissa também em referência ao AgroSaber, plataforma ligada a entidades do agronegócio que vem se opondo ao Atlas.À jornalista Marilu Cabañas, a pesquisadora lembra, no entanto, que os ataques contra seu estudo, considerado uma ruptura na violência silenciosa promovida pelo uso de agrotóxicos no campo brasileiro e feito apoiado em dados públicos, não foram levantados à toa]
9-7-2019 - CartaCapital & Mais de 111 mil brasileiros foram afetados por venenos em 10 anos – a maior parte decorrente do uso de agrotóxicos [O cenário da liberação dos agrotóxicos no Brasil pode ser visto, antes de qualquer análise, em números. Assusta que, em menos de seis meses de governo Bolsonaro, já sejam quase 300 as novas autorizações para a utilização de produtos químicos nas lavouras brasileiras. Há quem diga que os números não mentem, mas é fato que eles precisam de contexto (...)]
4-7-2019 - Brasil de Fato & Pelo menos 50 cidades mineiras têm água contaminada por agrotóxicos [Levantamento "Por Trás do Alimento" revela que moradores de 1.300 cidades brasileiras estão bebendo água contaminada]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 18 de julho de 2019
1-7-2019 - Jornal da USP & Lançado na Europa mapa do envenenamento de alimentos no Brasil [Em exposição crônica aos agrotóxicos, brasileiro corre mais risco de morte e desenvolvimento de doenças. Um ousado trabalho de geografia que mapeou o nível de envenenamento dos alimentos produzidos no Brasil foi lançado em maio, em Berlim, na Alemanha, país que contraditoriamente sedia as maiores empresas agroquímicas do mundo. Quem estava presente no lançamento do atlas Geografia do uso de agrotóxicos no Brasil e conexões com a União Europeia ficou perplexo com a informação sobre o elevado índice de resíduos agrotóxicos permitidos em alimentos, na água potável, e que, potencialmente, contamina o solo, provoca doenças e mata pessoas. A obra, que já foi publicada no Brasil, é de autoria da geógrafa Larissa Mies Bombardi, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. (...)]
Reportagem do Jornal da USP mostra o Paraná como campeão disparado do número de pessoas intoxicadas por agrotóxicos! pic.twitter.com/HOhXf8yhcO
— Afisa-PR (@AFISAPR) 7 de julho de 2019
2-7-2019 - Brasil de Fato & Pesquisa mostra que inseticida está por trás de morte em massa de bicho-da-seda no PR [Marilucia Santorum estudou os efeitos do Novalorum, considerado "pouco tóxico", no ciclo da lagarta]
26-6-2019 - Rede Brasil Atual & Governo Bolsonaro envenena população para agradar agronegócio [Médica sanitarista e engenheira agrônoma criticam política de incentivo ao uso de agrotóxicos que, nesta semana, liberou o registro de mais 42 substâncias]
25-6-2019 - De olho nos ruralistas & Governo libera para cinco fabricantes agrotóxico que causa contaminação em rios [Pesquisa mostra que o Hexazinona pode ter contaminado o Aquífero Guarani; lista divulgada nesta segunda inclui 42 novas substâncias, entre elas 13 pesticidas extremamente tóxicos; desde janeiro já são 211 autorizações. O governo Bolsonaro liberou nesta segunda-feira (24) a substância Hexazinona para cinco fabricantes ou importadores diferentes: Adama, Tradecorp, CCAB Agro, Albaugh, Nortox e uma sexta empresa que conseguiu o registro graças à Pró Registros, escritório especializado nesse tipo de licenciamento. A substância tem causado preocupação em muitas regiões do país em função de pesquisas que indicam a contaminação da água consumida em diversos municípios, por conta de seu uso agrícola. O ato número 42, da Coordenação Geral de Agrotóxicos e Afins do Ministério da Agricultura, aprovou o registro de 42 novas substâncias, que poderão ser produzidas ou importadas para uso nas lavouras brasileiras. Dessas, 13 são consideradas pelo próprio órgão federal como extremamente tóxicas e outras quatro como altamente tóxicas. Com a nova medida, a lista de agrotóxicos autorizados pelo governo desde janeiro chega a 211 produtos (...)]
5-6-2019 - Agência de Jornalismo Investigativo & É possível eliminar resíduos de agrotóxicos da água e dos alimentos? [Após revelação de testes realizados entre 2014 e 2017 que apontaram água contaminada em cidades de todo o Brasil, nossa reportagem buscou entender como purificar seu alimento]
30-5-2019 - De Olho nos Ruralistas & Agrotóxicos liberados pelo governo intoxicaram 92 crianças e funcionários em escola de Goiás [Lista com 31 agrotóxicos autorizados pelo governo inclui formulações dos inseticidas Lambda-Cialotrina e Tiametoxam, pulverizados em 2013 sobre a Escola Municipal São José do Pontal, em Rio Verde; já são 197 registros concedidos no ano]
21-5-2019 - De olho nos ruralistas & Financiadores da bancada ruralista pilotam também campanha pró-agrotóxicos [Associações de produtores de grãos, fabricantes de sementes e produtos químicos têm multinacionais entre associados e comandam marketing em defesa dos pesticidas; entre elas, Aprosoja e Abrass, influentes na Frente Parlamentar da Agropecuária]
14-5-2019 - Terra de Direitos & Paraná avalia projeto de lei que proíbe a pulverização área para aplicação de agrotóxicos [Em cenário de segundo lugar no ranking de municípios com água contaminada, proposta busca barrar a busca do lucro sobreposto ao meio ambiente e saúde da população (...) Uma resolução conjunta assinada em dezembro de 2018 pela Casa Civil, Secretarias Estaduais do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab) do Estado, além do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Agência de Defesa Agropecuária do Paraná apontam que os órgãos públicos do Estado caminham em direção oposta à adoção de medidas de cautela no uso dos agrotóxicos. A medida propõe a revogação da Resolução nº 22/1985, norma que estabelecia o mínimo de 250 metros de distância de mananciais de captação de água, núcleos populacionais, escolas, entre outros, para aplicação terrestre de agrotóxicos e ainda garantia a distância mínima de pulverização aérea de 500 metros, esta última também prevista por normativa federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O fim das distâncias mínimas na aplicação dos agrotóxicos apenas não vigorou porque a 3ª Vara da Fazenda Pública acolheu, em decisão liminar no início de fevereiro deste ano, a ação civil pública movida pelo Ministério Público para manutenção da Resolução 22/85. Isto significa que, até que a 3ª Vara confirme a decisão em sentença, o estado deve respeitar as distâncias de uso de agrotóxicos próximo a rios, mananciais, casas e escolas, entre outros. Organizações representativas da agroecologia, de agricultores familiares, direitos humanos e comunidades tradicionais protocolaram, na sequência, junto à 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, um pedido de amicus curiae para participar do debate sobre a fixação de distância mínima para pulverização terrestre e aérea de agrotóxicos. Os solicitantes ainda aguardam a decisão sobre o pedido (...)]
8-5-2019 - De Olho nos Ruralistas & Uso do agrotóxico 2,4-D, banido na Austrália e no Canadá, divide opiniões no Rio Grande do Sul [Produtores de frutas pedem a suspensão do herbicida conhecido como “agente laranja”; governo e sojicultores defendem medidas consideradas paliativas para a utilização do produto; debate ganhou espaço em jornais e chegou ao Ministério Público Estadual]
6-5-2019 - Repórter Brasil & Sobre o mapa dos agrotóxicos na água [Com dados do Ministério da Saúde, mapa revelou contaminação da água em todo o país. Apesar de ataques, a Repórter Brasil e a Agência Pública seguem investigando os agrotóxicos, tema de amplo interesse público devido à sua importância para a saúde, o meio ambiente e a economia]
6-5-2019 - Tribuna do Paraná & Água consumida pelos paranaenses está contaminada com agrotóxicos [Uma mistura de diferentes agrotóxicos está presente na água que sai da torneira de mais de 90% das cidades do Paraná. A combinação foi detectada em coletas e análises realizadas por empresas de abastecimento do estado entre 2014 e 2017 e que integram relatórios do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua) do Ministério da Saúde]
Água consumida pelos paranaenses está contaminada com agrotóxicos https://t.co/4PtUWVc7DH
— Tribuna do Paraná (@tribunapr) May 6, 2019
27-4-2019 - Folha de Londrina & Paraná é líder em notificações de intoxicação por agrotóxicos
No País, 41 mil pessoas foram expostas aos defensivos agrícolas e 28 mil sofreram envenenamento em dez anos; Estado registrou 347 mortes no período https://t.co/gf9OuYyjKN
— Folha de Londrina (@folhadelondrina) April 27, 2019
26-4-2019 - The Guardian & Brazil finds worrying levels of pesticides in water of 1,400 towns [News outlets publish online tool enabling readers to check their own water results]
Brazil finds worrying levels of pesticides in water of 1,400 towns https://t.co/ZGBbn9FNwT
— Guardian World (@guardianworld) April 26, 2019
24-4-2019 - Slow Food & Contaminated water across Europe because of pesticides and veterinary antibiotics: a better farming is urgent! [As mentioned, several times, meat production and consumption are becoming increasingly unsustainable for our planet. A new alarm comes from the Screening of pesticides and veterinary drugs in small streams in the European Union by liquid chromatography high resolution mass spectrometry, a recently-published study on Science of the Total Environment (a preview of the report was released by Greenpeace in December 2018) in which researchers from a laboratory of the University of Exeter, in Great Britain, have verified the conditions of 29 small waterways located in 10 different countries in the European Union (...)]
25-4-2019 - Rede Brasil Atual & 'Coquetel' com 27 agrotóxicos é apenas 'amostra grátis' de contaminação das águas [Com pouco mais de 500 produtos autorizados pelo governo, número de substâncias que contaminam água pode ser muito superior, como adverte pesquisadora Larissa Mies Bombardi. A água consumida pelos brasileiros pode estar contaminada por muito mais que 27 pesticidas identificados pelo Ministério da Saúde. O alerta é da pesquisadora do departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Larissa Mies Bombardi, autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, em entrevista à jornalista Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual. Dados compilados e divulgados nesta semana pela ONG Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça Public Eye, com base em amostras das empresas de abastecimento de 1.396 municípios, indicam que a água de uma a cada quatro cidades está contamina por agrotóxicos. Mas, como adverte Larissa, os 27 pesticidas foram encontrados apenas porque seu uso está condicionado por lei a testes obrigatórios, desconsiderando, no entanto, a avaliação de outros tipos de agrotóxicos que têm utilização permitida no país, um número que chega a ser superior a 500. "Há outros 400 e tantos agrotóxicos que sequer são investigados. É algo mais grave do que a gente está vendo", avalia a pesquisadora. Entre as centenas de substâncias que são deixadas de lado pela legislação está o Acefato, um tipo de inseticida, proibido na União Europeia, mas que figura entre os 10 mais vendidos no Brasil, de acordo com Larissa. "Ele pode estar presente (na água) e estar tudo certo, porque a legislação não faz menção a essa substância", descreve. (...)]
'Coquetel' com 27 agrotóxicos é apenas 'amostra grátis' de contaminação das águas https://t.co/isTCDEJkVk (via @RaBrasilAtual)
— Rede Brasil Atual (@redebrasilatual) 25 de abril de 2019
23-4-2019 - Bob Fernandes & Crime & Tragédia [O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de quilos de agrotóxico por ano]
Crime & Tragédia. O Brasil envenena e mata ao consumir meio bilhão de qu... https://t.co/X6WfRGWNik via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 25 de abril de 2019
23-4-2019 - De Olho nos Ruralistas & Brasil consome 18% dos agrotóxicos do mundo, mesma porcentagem dos Estados Unidos [Relatório da ONG Public Eye mostra que a Syngenta despeja no país 32% de seus produtos classificados como "extremamente tóxicos"; multinacional fica na Suíça, país que não autoriza o consumo interno desses pesticidas]
23-4-2019 - Brasil de Fato & Água de uma em cada quatro cidades está contaminada com agrotóxicos [Ao todo, 27 pesticidas foram detectados por empresas de abastecimento de 1.396 municípios. "Brasil está servindo coquetel da morte pelo governo", diz Feijóo]
Bebendo veneno: Água de uma em cada quatro cidades está contaminada com agrotóxicos https://t.co/Sroxbs4mvb (via @redeTVT)
— Rede Brasil Atual (@redebrasilatual) 23 de abril de 2019
Governo libera veneno e contamina as águas no Brasil https://t.co/lYQFroIed8 via @YouTube
— Afisa-PR (@AFISAPR) 23 de abril de 2019
18-4-2019 - AF Notícias & Água de 87% dos municípios do Tocantins está contaminada por agrotóxicos, diz estudo [Muitos dos agrotóxicos estão associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos. Um estudo divulgado nesta semana pela Agência Pública mostrou que foi detectado agrotóxico na água de 121 dos 139 municípios do Tocantins, ou seja, quase 87% do total. Os dados alarmantes incluem Palmas, Araguaína e Gurupi, os três mais populosos do Estado. A presença do 'coquetel' com a mistura de 27 pesticidas, muitos associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos, colocou o Tocantins em 4º lugar no Brasil, atrás apenas de São Paulo, Paraná e Santa Catarina]
s/d - Pos trás do alimento & Você bebe agrotóxicos? Descubra se a água da sua torneira foi contaminada
Você bebe agrotóxicos? Descubra se a água da sua torneira foi contaminada https://t.co/DYBVjaUqsS
— Afisa-PR (@AFISAPR) 18 de abril de 2019
Descubra o número de agrotóxicos detectados na água, em https://t.co/2LZvrrSWZX pic.twitter.com/9cVNu5HRpn
— Afisa-PR (@AFISAPR) 18 de abril de 2019
Descubra também a concentração dos agrotóxicos na água acima dos limites considerados seguros, em https://t.co/2LZvrrSWZX pic.twitter.com/rgrMgAooYB
— Afisa-PR (@AFISAPR) 18 de abril de 2019
17-4-2019 - Sputnik & 'É inadmissível': 1 a cada 4 cidades brasileiras tem água contaminada por agrotóxicos [Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, que abrangem o período entre 2014 e 2017, alerta que 1 a cada 4 cidades brasileiras tem sua água contaminada por agrotóxicos. A contaminação seria de 27 agrotóxicos diferentes. Para comentar o assunto, a Sputnik Brasil entrevistou Warwick Manfrinato, engenheiro agrônomo da USP especializado no tema]
'É inadmissível': 1 a cada 4 cidades brasileiras tem água contaminada por agrotóxicos - https://t.co/gNojPtyCXE pic.twitter.com/ZEchrAjiXe
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 17 de abril de 2019
17-4-2019 - Exame & 1 em 4 municípios tem "coquetel" com agrotóxicos na água (consulte o seu) [Dados do Ministério da Saúde revelam que a água do brasileiro está contaminada com substâncias que podem causar doenças graves]
16-4-2019 - Brasil de Fato & Redes de abastecimento de água no Brasil contêm 16 pesticidas altamente tóxicos [Estudo revela que água de todos os estados brasileiros está contaminada com até 27 tipos de agrotóxicos]
15-4-2019 - Agência Jornalismo Investigativo (Pública) & "Coquetel" com 27 agrotóxicos foi achado na água de 1 em cada 4 municípios – consulte o seu [São Paulo, Rio de Janeiro e outras 1.300 cidades acharam agrotóxicos na rede de abastecimento. Dados do Ministério da Saúde revelam que a água do brasileiro está contaminada com substâncias que podem causar doenças graves]
São Paulo, Rio de Janeiro e outras 1.300 cidades acharam agrotóxicos na rede de abastecimento, mostra investigação. Se continuar nesse ritmo, em alguns anos pode ficar difícil encontrar água sem agrotóxico nas torneiras do país. https://t.co/UV8dqqve8Z pic.twitter.com/hEmmERGeuQ
— Agência Pública (@agenciapublica) 15 de abril de 2019
15-4-2019 - Jornal Página 3 & Encontrados na água de Balneário Camboriú 23 agrotóxicos acima do limite europeu
8-4-2019 - The Guardian & Pesticides and antibiotics polluting streams across Europe [Wildlife and human health are threatened say scientists as Syngenta accepts ‘undeniable demand’ for change]
Pesticides and antibiotics polluting streams across Europe https://t.co/81ikSxhQtZ
— Afisa-PR (@AFISAPR) 10 de abril de 2019
31-3-2019 - G1/Globo Rural & Intoxicação por agrotóxicos pode levar à cegueira e até à morte; conheça histórias de vítimas [Não são apenas os agricultores que estão suscetíveis à contaminação. Diagnóstico é difícil e receber indenizações, também. Quando não é fatal, a contaminação por agrotóxicos pode provocar problemas graves como a cegueira e a perda dos movimentos. Conheça histórias de três vítimas do problema, todas do Paraná, estado com o maior número de casos relatados de intoxicação – e também o com o sistema mais eficiente de notificações]
31-3-2019 - Globo Rural & Brasil registra 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos em uma década [No Paraná, estado com maior número de casos relatados, comunidades se organizam para tentar se livrar dos efeitos dos venenos. Uma das opções é 'cortina verde'. O agrotóxico é uma ferramenta de trabalho comum na agricultura, mas esses produtos podem ser perigosos e muitas vezes são usados de maneira errada. De 2007 a 2017, data do último levantamento oficial, foram notificados cerca de 40 mil casos de intoxicação aguda por causa deles. Quase 1.900 pessoas morreram.Segundo maior produtor de grãos do país, o Paraná é o estado com o maior número de casos relatados – e também o que tem o sistema mais eficiente de notificações]
Brasil registra 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos em uma década | Globo Rural | G1 https://t.co/QXsB4jwr53
— Afisa-PR (@AFISAPR) 7 de abril de 2019
30-3-2018 - Sul21 & Morte de abelhas por agrotóxicos gera representação junto ao Ministério Público Estadual no RS [(...) O fato novo registrado agora é o resultado de laudos científicos que confirmam essa informação e já servem de amparo para uma representação coletiva apresentada junto ao Ministério Público Estadual (MPE/RS) pedindo a abertura de inquérito civil público e propondo ação civil pública e ação penal junto à toda cadeia de responsabilidade que envolve utilizadores, aplicadores, revendedores, distribuidores, importadores e fabricantes (...)]
28-3-2019 - De Olho nos Ruralistas & Conheça as empresas que pediram os novos pesticidas 'extremamente tóxicos' [Contaminação de funcionários, irregularidades na produção e doações para bancada ruralista compõem histórico das multinacionais do mercado de agrotóxicos; menos conhecidas, corporações nacionais também foram beneficiadas pelas liberações do governo Bolsonaro]
28-3-2019 - De Olho nos Ruralistas & Um dos agrotóxicos liberados em janeiro pelo governo Bolsonaro chama-se Topatudo [Empresa gaúcha que pediu o registro do pesticida, uma variação do cancerígeno glifosato, tem conexões familiares com gigantes da soja no Mato Grosso e com o vice-governador do estado, Otaviano Pivetta; produto é importado da chinesa Rainbow Chemical]
Empresa gaúcha que pediu registro do pesticida, uma variação do cancerígeno glifosato, tem conexões familiares com gigantes da soja no Mato Grosso e com o vice-governador do estado, Otaviano Pivetta; produto é importado da chinesa Rainbow Chemical.https://t.co/E84Iyrl2KT
— DeOlhonosRuralistas (@deolhonoagro) 29 de março de 2019
28-3-2019 - RFI & Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup [A empresa Monsanto foi declarada culpada, nesta quarta-feira (28), de negligência por um júri da Califórnia e condenada a pagar US$ 81 milhões de dólares a Edwin Hardeman, um aposentado americano que sofre de um câncer que ele atribui ao herbicida Roundup]
Monsanto deverá pagar multa para aposentado que atribui câncer a Roundup https://t.co/QrADpzJlDz pic.twitter.com/6z91FSKd3v
— RFI Brasil (@RFI_Brasil) 28 de março de 2019
25-3-2019 - Sustainable Pulse & Vietnam Bans Import of Glyphosate Herbicides after US Cancer Trial Verdict [Vietnam has announced that it has banned the import of all glyphosate-based herbicides with immediate effect following the latest cancer trial verdict from San Francisco, in a move which has shaken Bayer’s Asian market for its top-selling product. Hoang Trung, Director of the Plant Protection Department under the Ministry of Agriculture and Rural Development, stated Saturday to Tuoi Tre newspaper that the import and trans-national trading of herbicides containing glyphosate would be banned immediately. Glyphosate herbicides are currently widely used in Vietnam]
Earthjustice & Chlorpyrifos - The toxic pesticide now harming our children and environment [For half a century, staple food crops in the United States — such as corn, wheat, apples and citrus — have been sprayed with chlorpyrifos, a dangerous pesticide that can damage the developing brains of children, causing reduced IQ, loss of working memory, and attention deficit disorders. Earthjustice, among other groups, has for years pushed the U.S. Environmental Protection Agency to ban chlorpyrifos, as it is known to harm health, water and wildlife. The U.S. EPA was expected to make a decision by Mar. 31, 2017, under a court order deadline. On Mar. 29, 2017, the U.S. EPA refused to ban the pesticide]
What You Need To Know About Chlorpyrifos https://t.co/rCIKaiDAy2 via @earthjustice
— Afisa-PR (@AFISAPR) 24 de março de 2019
22-3-2019 - Environmental Health News & Weed killer residues found in 98 percent of Canadian honey samples [Study is the latest evidence that glyphosate herbicides are so pervasive that residues can be found in foods not produced by farmers using glyphosate]
22-3-2019 - G1/Santa Catarina/NSCTV & Estudo encontra resíduos de agrotóxicos na água de 22 municípios de SC [Foram analisadas amostras de 90 cidades. Foram achadas até substâncias banidas na União Europeia]
22-3-2019 - DW & Sob suspeita nos EUA, glifosato segue inabalável no Brasil [Apontado como causador de câncer em julgamento na Califórnia, agrotóxico é o mais usado nas plantações brasileiras. Agronegócio acompanha com atenção]
Segundo tribunal americano, o agrotóxico mais usado nas plantações brasileiras causa câncer. https://t.co/eStrJhndQg
— DW Brasil (@dw_brasil) 22 de março de 2019
22-3-2019 - Brasil de Fato & Brasileiros não sabem quais agrotóxicos estão na água que consomem [O sistema nacional de monitoramento de água potável detecta apenas 27 dos 306 agrotóxicos registrados no Brasil]
— Afisa-PR (@AFISAPR) 23 de março de 2019
23-2-2019 - Rede Brasil Atual & Agrotóxicos contaminam água da chuva e de poços artesianos em Mato Grosso [Pesquisa da Universidade Federal do estado realizada em Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio encontrou substâncias altamente tóxicas em poços localizados em escolas do campo e da cidade]
Agrotóxicos contaminam água da chuva e de poços artesianos em Mato Grosso https://t.co/AMdFnmHdMw via @redebrasilatual
— Afisa-PR (@AFISAPR) 9 de março de 2019
15-2-2019 - Repórter Brasil & Antes do Ceará, 8 municípios já haviam proibido fumigação aérea de agrotóxicos [Em janeiro, estado foi o primeiro a proibir pulverização em todo seu território; empresários se articulam para derrubar a lei e estão "mapeando" deputados estaduais]
9-2-2019 - Brasil de Fato & Agronegócio quer revogar lei que proíbe a pulverização aérea de agrotóxicos no Ceará [Empresários cearenses fazem pressão política para que o governador volte atrás em sua decisão]
1-2-2019 - Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) & MPPR obtém liminar contra revogação de resolução restritiva a agrotóxicos [O Juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública da capital concedeu liminar solicitada pelo Ministério Público do Paraná e determinou que seja mantida em vigor a Resolução 22/1985, da extinta Secretaria de Interior, que restringe a aplicação de agrotóxicos no estado e vigorou até o ano passado. Uma resolução conjunta (1/2018) da Casa Civil do Estado, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, publicada em 12 de dezembro, havia revogado a Resolução 22/1985, que estabelecia, dentre outras normas, distâncias mínimas para aplicação de agrotóxicos em relação a cursos d’água (rios, córregos e nascentes), núcleos populacionais, habitações, moradias isoladas, escolas, locais de recreação e culturas suscetíveis a danos. Com isso, criava uma faixa de amortecimento do maior volume de partículas de agrotóxicos derivados das aplicações em lavouras]
11-1-2019 - DR & Politisk aftale forbyder brugen af sprøjtegift nær drikkevandsboringer [Der er bred politisk opbakning til aftalen, som skal gøre drikkevandet sikkert]
Politisk aftale forbyder brugen af sprøjtegift nær drikkevandsboringer https://t.co/Hp719piQnE
— AFISA-PR (@AFISAPR) 18 de janeiro de 2019
11-1-2019 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Paraná revoga norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos [Na prática, medida autoriza pulverização de veneno ao lado de casas, escolas, rios e mananciais; acidente que vitimou em novembro quase cem pessoas, entre elas mais de 50 crianças, não teria nenhuma consequência pela nova regra]
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
3-1-2019 - Sul21 & Cerca de 12 milhões de abelhas morrem contaminadas por agrotóxico no norte do RS [Cerca de 200 colmeias, com uma população estimada de 12 milhões de abelhas, foram dizimadas nos últimos dias de 2018, na Linha Progresso, localizada no município de São José das Missões, região norte do Rio Grande do Sul. Seis famílias de apicultores tiveram perda total em suas colmeias, uma de suas principais fontes de renda]
21-12-2018 - Brasil de Fato & Governo do Paraná revoga norma de distâncias mínimas para aplicação de agrotóxicos [Governadora toma medida poucos dias antes de deixar o cargo, sem nenhuma discussão. A menos de 20 dias do fim do seu mandato, a governadora Cida Borghetti (PP) revogou a Resolução 22, de 1985, que regulava a poluição do meio ambiente por uso de agrotóxicos e biocidas. Com a justificativa de que a normativa estaria desatualizada, o poder público estadual instituiu uma nova resolução, deixando de fora a regulação de margem segurança para aplicação de agrotóxico. "Essa [nova] resolução implica um caminho aberto para aumentar ainda mais a degradação ambiental, e a intoxicação das pessoas por agrotóxicos em todo o estado", alerta o promotor de Justiça Alexandre Gaio, que atua no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente do Ministério Público do Paraná]
21-12-2018- Gazeta do Povo & Governo afrouxa regras para aplicação de agrotóxicos e MP reage [(...) Segundo o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, responsável pela ação, as previsões de distâncias mínimas para aplicação terrestre de agrotóxicos, contidas na Resolução 22/85, não encontram paralelo em nenhum ato normativo em vigor no Paraná. Com isso sua revogação criou um vazio de regulamentação do assunto, gerando possibilidades de danos graves à saúde e ao meio ambiente no entorno das áreas em que são aplicados agrotóxicos. De acordo com o MP, a revogação representa um retrocesso na proteção contra os impactos nocivos de agrotóxicos, uma vez que o Paraná figurava entre os estados que contavam com essa garantia normativa, como Goiás e Mato Grosso do Sul (...)]
20-12-2018 - Por trás do alimento & Paraná revoga norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos [Na prática, medida autoriza pulverização de veneno ao lado de casas, escolas, rios e mananciais; acidente que vitimou em novembro quase cem pessoas, entre elas mais de 50 crianças, não teria nenhuma consequência pela nova regra]
20-12-2018 - Repórter Brasil & Paraná revoga norma que criava margem de segurança para aplicação de agrotóxicos [A menos de 20 dias do fim do mandato da governadora do Paraná, Cida Borghetti (PP), uma resolução assinada por três secretários e os presidentes de duas autarquias estaduais revogou uma norma em vigor desde 1985 que estabelecia que agrotóxicos não podem ser aplicados a uma distância inferior a 50 metros de casas, escolas, unidades de saúde, rios, mananciais de água e outras culturas que podem ser danificadas pelo veneno. (...) "É uma aberração", disse à Pública o promotor Alexandre Gaio, coordenador regional do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público (MP), que recorreu à Justiça dois dias depois de ter sido publicada a nova resolução. (...) A reportagem perguntou à Faep – presidida desde 1991 por Ágide Meneguete, um dos mais longevos dirigentes sindicais do país – quais estudos científicos embasaram sua análise pela extinção da Resolução 22/1985. Não houve resposta]
20-12-2018 - Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) & MPPR ajuíza ação para manter regras restritivas à aplicação de agrotóxicos [O núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema), em conjunto com a Promotoria de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, ajuizou ação civil pública requerendo que seja mantida em vigor resolução que restringia a aplicação de agrotóxicos no Paraná. O objetivo é o retorno da vigência da Resolução 22/1985, da extinta Secretaria de Interior do Paraná, que foi revogada por atuação conjunta da Casa Civil do Estado, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento]
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
14-12-2018 - Agência de Notícias do Paraná & Atualização de normas contribui para a segurança no uso de agrotóxicos [Em vigor desde 12 de dezembro, as novas normas que orientam o uso e manejo de agrotóxicos vão contribuir para aumentar a eficiência da fiscalização agropecuária, garantir a sanidade vegetal, a proteção do ambiente e dar mais segurança jurídica aos produtores. Esta é a avaliação técnica da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). As novas regras constam da Resolução nº 001/18, assinada pela Casa Civil, Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O documento alinha as atribuições dos órgãos governamentais que têm responsabilidade sobre a produção agrícola e revoga a Resolução SEIN nº 22 de 1985, já superada por outras regulamentações]
Atualização de normas contribui para a segurança no uso de agrotóxicos https://t.co/ntjLQMqA1Y
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
14-12-2018 - GaúchaZH & Quebra da safra de uva na Campanha por resíduos de 2,4-D pode chegar a 40% [Perdas na produção de uvas poderão passar de R$ 216 milhões, segundo o Ibravin]
14-12-2018 - GaúchaZH & Maior produtor de oliveiras no país tem pomares afetados por resíduos de agroquímicos [Área cultivada com olivais no Estado chegou a 4,5 mil hectares em 2018, quase 95% na Metade Sul]
14-12-2018 - GaúchaZH & Laudos confirmam danos milionários em parreirais e pomares causados por agrotóxico usado na soja [Resíduo da aplicação de herbicida é apontado como causador de perdas em uvas, oliveiras e maçãs]
13-12-2018 - Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) & Paraná moderniza regulamentação de defensivos agrícolas [Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura e Abastecimento, Instituto Ambiental do Paraná e Adapar assinaram a resolução conjunta sobre o tema após pedido da FAEP (...) Para subsidiar os debates, a FAEP elaborou uma análise técnica e jurídica esmiuçando a situação. Esse estudo mostrou que a Resolução nº 22, de julho de 1985 "é sobreposta a outras leis, pois, existe ampla legislação que aborda a poluição por agrotóxicos, atendendo aos conceitos atuais e ao determinado pela Constituição". E ainda: "está desatualizada, pois, algumas instituições foram substituídas e suas atribuições foram distribuídas em duas ou três outras instituições', pontuou o documento da federação]
10-12-2018 - Por trás do alimento & Contaminação recorde por agrotóxicos no Paraná atinge mais de 50 crianças [Nuvem de Paraquate, potencialmente fatal, intoxicou 96 pessoas, a maioria crianças que estavam em escola vizinha à área de plantação]
Contaminação recorde por agrotóxicos no Paraná atinge mais de 50 crianças https://t.co/lHUaaiB5l4
— AFISA-PR (@AFISAPR) 11 de janeiro de 2019
9-12-2018 - Globo Rural & Herbicida usado em lavouras de soja afeta a produção de parreiras no RS [Agrotóxico é levado pelo vento. A contaminação, confirmada por laudos da Secretaria de Agricultura do Estado, atinge mais de 1500 hectares]
9-11-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & O relatório da ONU contra os agrotóxicos não pode ser esquecido ["Usar mais agrotóxicos não tem nada a ver com a eliminação da fome. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), somos capazes de alimentar 9 bilhões de pessoas hoje. A produção está definitivamente aumentando, mas o problema é a pobreza, a desigualdade e a distribuição [de alimentos]". — Hilal Elver, relatora especial da ONU sobre o direito à alimentação & The UN report against pesticides can't be forgotten & "Using more pesticides has nothing to do with the elimination of hunger. According to the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO), we're able to feed 9 billion people today. The production is definitely increasing, but the problem is poverty, inequality and distribution [of food]". — Hilal Elver, UN Special rapporteur on the right to food]
11-9-2018 - Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/Organização Mundial da Saúde (OMS) & OPAS/OMS destaca importância da atuação conjunta dos setores da saúde, agricultura e meio ambiente na regulamentação de agrotóxicos
10-9-2018 - Instituto Humanitas Unisinos & Atlas do Agronegócio apresenta lado B da cadeia agroalimentar no Brasil e no mundo
6-8-2018 Agência de Jornalismo Investigativo (Publica) & 26 mil brasileiros foram intoxicados por agrotóxicos nos últimos dez anos [Levantamento inédito feito pela Pública revela ainda que 1.824 morreram por causa de venenos agrícolas (...) Desde 2007, mais de 12 mil pessoas tentaram suicídio com agrotóxicos em todo o Brasil. Dessas tentativas, 1.582 resultaram em mortes. Outras 231 tiveram cura, mas com sequelas. A maioria absoluta das tentativas de suicídio ocorreu no Paraná, com 2.140 registros. Em seguida vêm São Paulo e Pernambuco (...) O estado brasileiro com a maior quantidade absoluta de exposições e intoxicações por agrotóxicos desde 2007 é o Paraná, com 4.648 registros. O estado é o segundo do Brasil com maior área plantada do país e também o segundo com a maior quantidade de estabelecimentos que utilizam agrotóxicos, segundo dados do Censo Agro 2017, do IBGE. Entre as principais produções agrícolas no estado estão cevada, feijão, milho, trigo e soja. Após o Paraná, São Paulo e Minas Gerais são os estados com maior quantidade absoluta de estabelecimentos que utilizam venenos agrícolas]
27-7-2018 - Paraná Portal & Operação Webcida combate o comércio irregular de agrotóxicos pela internet [Uma operação conjunta deflagrada ao longo desta semana, no Paraná e do Rio Grande do Sul, retirou de operação um esquema de venda de agrotóxicos de forma ilegal, pela internet. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), responsável pela denuncia que iniciou a força-tarefa, o produto é perigoso e precisa de uma receita agrônoma para a utilização. Segundo Alexandre Gaio, promotor do Ministério Público, o problema é a venda indiscriminada. "Essa venda só pode ser destinada aos agricultores, pecuaristas e os profissionais habilitados a emitirem receita agronômica. Esse tipo de venda causa riscos ao meio ambiente e à saúde de quem compra", afirmou]
27-7-2018 - Gazeta do Povo & Esquema de venda ilegal de agrotóxicos na internet usava até grandes varejistas [Coordenada pelo Ministério Público, operação multou quatro empresas; uma delas do Paraná]
27-7-2018 - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) & Operação Webcida pune venda irregular de agrotóxicos pela internet [Paraná e Rio Grande do Sul & Mapa participou das ações coordenadas pelos ministérios públicos do PR e do RS]
26-7-2018 - O Globo & Uso de agrotóxicos aumenta 21% em 11 anos no Brasil [Em 2017, um terço ou 1,68 milhão de produtores agrícolas usou defensivos]
16-7-2018 a 22-7-2018 - Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) & Defensivos passados a limpo
13-7-2018 - Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) & Cortinas verdes invertem responsabilidade pelo ônus da expansão urbana [Ministério Público do Paraná (MP-PR) tenta responsabilizar produtores pelo fato de os bairros urbanos terem chegado às zonas rurais]
13-7-2018 - The Intercept Brasil & Tour de fiscais de agrotóxicos brasileiros pago pelos EUA expõe a zona cinza da liberação de pesticidas [Nove servidores do Ministério da Agricultura, Anvisa e Ibama desembarcaram nos Estados Unidos em março a convite do governo norte-americano – o brasileiro bancou apenas as passagens – para um evento co-organizado por uma consultoria que trabalha para fabricantes de agrotóxicos. O périplo incluiu quatro dias de visitas a fábricas de pesticidas, todas com negócios por aqui: Basf, Syngenta, Nufarm e Bayer CropScience]
Tour de fiscais de agrotóxicos brasileiros pago pelos EUA expõe a zona cinza da liberação de pesticidas https://t.co/q82ILyySpA por @rafaelmmartins
— AFISA-PR (@AFISAPR) 6 de janeiro de 2019
28-6-2018 - Revista Instituto Humanitas Unisinos (IHU) On-line & 30% dos agrotóxicos liberados no Brasil foram banidos da Europa [Do ponto de vista de saúde pública e ambiental, é insustentável qualquer argumento em defesa da atual política de agrotóxicos no país. Por que não buscar os padrões de segurança empregados na Europa? As mudanças propostas na regulação sinalizam mais retrocessos. O modelo não tem nada a ver com saúde. É claramente uma opção política, relacionada à pressão da bancada ruralista e das empresas de agrotóxicos. Ponto]
24-6-2018 - Rede Brasil Atual & Vítimas dos agrotóxicos são 25% de crianças e adolescentes [Em Minas e Mato Grosso, 30% dos intoxicados têm de 0 a 4 anos. Na faixa etária dos 10 aos 14 anos, o segundo maior motivo de intoxicação por esses produtos é a tentativa de suicídio]
8-6-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & MPPR ingressa com Ação Civil Pública contra a Adapar e seu diretor presidente [Ação Civil Pública envolve a prescrição do receituário agronômico e o uso de agrotóxicos]
8-6-2018 - Brasil de Fato & Paraná tem o maior número de suicídios por consumo de agrotóxicos, revela pesquisa [20% de todo agrotóxico comercializado mundialmente é consumido pelo Brasil]
3-6-2018 - O Eco & Federação da Agricultura tenta barrar implementação de cortinas verdes no Paraná
Federação da Agricultura tenta barrar implementação de cortinas verdes no Paraná https://t.co/a3o6MAVAtS pic.twitter.com/B5u8aBKNjF
— ((o))eco | jornalismo ambiental (@o_eco) 4 de junho de 2018
19-5-2018 - Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) & A Afisa-PR é contra a aprovação do pacote do veneno [A Afisa-PR também é contra o substitutivo da Comissão Especial vinculado ao PL 6.299 assinado pelo relator Luiz Nishimori (PR-PR). Setores interessados exclusivamente em bilionários lucros, com essa medida, querem intencionam revogar a Lei 7.802 para "liberar geral" o já pandêmico comércio e uso de agrotóxicos no Brasil]
11-5-2018 - Rede TVT & Brasil, o paraíso do agrotóxico
Brasil, o paraíso do agrotóxico https://t.co/LRPuCApPe4 via @YouTube
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
1-5-2018 - Contraponto & Faep faz lobby contra "cortina verde" que evita contaminações [A Federação da Agricultura do Paraná (Faep) está mobilizando todos os sindicatos rurais patronais do estado para que façam lobby visando a impedir que as câmaras de vereadores de suas regiões não aprovem leis que imponham aos agricultores o plantio de "cortinas verdes" em suas propriedades. São fileiras de árvores e arbustos que, em tese, impediriam que nuvens de agrotóxicos empregados nas lavouras se espalhem para a vizinhança e contaminem águas, escolas, postos de saúde e população]
29-3-2018 - Sputnik & Agrotóxicos não são regulados de maneira satisfatória no Brasil, diz ex-gerente da Anvisa [Os alimentos que os brasileiros comem e o meio ambiente estão expostos a possíveis contaminações por agrotóxicos porque o Brasil não faz uma regulação eficiente do setor, afirma Luiz Cláudio Meirelles - pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ex-gerente Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)]
22-3-2018 - El País & Brasileiros não sabem se tem agrotóxicos na água que bebem [O sistema nacional de monitoramento de água potável é vergonhosamente inadequado para detectar a ameaça de substâncias nocivas]
14-3-2018 - Brasil de Fato & Cada paranaense consome 7,5 litros de agrotóxico por ano [Estado também apresenta altos índices de intoxicação, com mais de três mil casos]
8-3-2018 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & Uso de agrotóxicos. A falta de fiscalização e ética profissional aumentam os problemas. Entrevista especial com Juliano Ritter, Fernando da Silva e Alexandre Russini [O uso de agrotóxicos na produção agrícola é sempre um risco para produtores e consumidores e, por isso, seu uso deve ser reduzido ao máximo. Entretanto, em algumas formas de cultivo o uso zero ainda não é uma realidade. O problema ainda se torna mais grave quando, além do uso de agrotóxicos, é feita uma má aplicação, utilizando substâncias desse tipo sem a menor necessidade]
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
3-2-2018 - Instituto Humanitas Unisinos (IHU) & MPF solicita que Ministério da Agricultura disponibilize dados de comercialização de agrotóxicos no Brasil [O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) disponibilize dados sobre a comercialização de agrotóxicos no Brasil. A procuradora regional da República na 3ª Região Fátima Borghi enviou ofício requerendo que informações referentes às vendas realizadas nos últimos dez anos, por tipo de cultura, possam ser consultadas pela população e interessados na página do órgão na internet]
30-1-2018 - R7 & Agrotóxico, o perigo invisível: Brasil, o campeão no uso de agrotóxicos [Pesquisadora indica que a cada 2 dias e meio, uma pessoa morre no Brasil intoxicada por alguma substância da fórmula desses produtos]
28-12-2017 - Rede Brasil Atual & Agrotóxicos fazem pássaros perder peso e o rumo em seus voos para se reproduzir [Segundo pesquisas, os agrotóxicos que estão matando e alterando o fluxo migratório de diversas aves são os mesmos que exterminam abelhas no mundo todo, pondo em risco a reprodução vegetal]
13-12-2017 - Viva sem Veneno & Instituições e movimentos sociais assinam manifesto pela redução do uso de agrotóxicos no Paraná [Inúmeras entidades, movimentos sociais, organizações e pesquisadores do estado do Paraná assinaram um manifesto demonstrando apoio ao Programa Estadual de Redução de Agrotóxicos no Estado do Paraná – PROERA e exigindo que as medidas necessárias sejam realizadas de modo urgente. O Paraná é o terceiro que mais consome agrotóxicos no Brasil, registrando cerca de 750 casos por ano de intoxicação pelo uso destes químicos. Além de visar a diminuição do uso e do acesso aos agrotóxicos no estado, o PROERA também busca supervisionar a saúde dos trabalhadores e da população exposta a estes produtos e promover a agroecologia]
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4-12-2017 - Brasil de Fato & Agricultura da morte: estudo mostra que produtos brasileiros têm alto nível de veneno [Países da União Europeia (UE) são os que mais compram produtos agrícolas com agrotóxicos do Brasil]
29-11-2017 - Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Estado do Paraná (SindSaúde Paraná) & Na queda de braço, agronegócio leva a melhor [Secretaria vai contra a saúde da população e Paraná perde]
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28-11-2017 - Rede Brasil Atual & No Brasil, um continente de monoculturas banhado em agrotóxicos [Atlas da Contaminação 2017, de Larissa Bombardi, da USP, descortina toda a violência silenciosa no campo brasileiro, que intoxica bebês e crianças, causa câncer e outras doenças, malformações e morte]
27-11-2017 - Repórter Brasil & Agrotóxicos: Brasil libera quantidade até 5 mil vezes maior do que Europa [O debate sobre o uso de agrotóxicos ganhou um novo capítulo, e ele não é bom para o Brasil. Estudo inédito revelou o abismo que existe entre a legislação brasileira e a da União Europeia sobre o limite aceitável de resíduos na água e nos alimentos. A contaminação da água é o que mais chama a atenção, com a lei brasileira permitindo limite 5 mil vezes superior ao máximo que é permitido na água potável da Europa. No caso do feijão e da soja, a lei brasileira permite o uso no cultivo de quantidade 400 e 200 vezes superior ao permitido na Europa]
Agrotóxicos: Brasil libera quantidade até 5 mil vezes maior do que Europa - https://t.co/bczevQlK7m via @reporterb
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23-11-2017 - Brasil de Fato & Syngenta patrocina viagem de parlamentares ruralistas brasileiros à Suíça [Viagem ocorreu após proibição de uso no Brasil de substância produzida pela empresa transnacional]
21-11-2017 - Brasil de Fato & "O agronegócio está no governo, é o governo”, afirma engenheiro agrônomo [Governo Temer liberou Benzoato de Emamectina no país; Confira entrevista especial com o especialista Leonardo Melgarejo]
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6-10-2017 - De Olho nos Ruralistas & Agrotóxicos causam má-formação em bebês no Brasil e nos EUA, apontam estudos [Pesquisas mostram que tem aumentado risco de deformidades congênitas; abortos espontâneos no Paraná também estão relacionados ao uso de pesticidas]
21-8-2-17 - Catve & Confirmada relação de malformação ao consumo de agrotóxico em Cascavel [Pesquisa da FioCruz coloca a região com o maior número de casos no Paraná]
21-8-2017 - Scielo & Associação entre malformações congênitas e a utilização de agrotóxicos em monoculturas no Paraná, Brasil [Association between birth defects and the use ofagrochemicals in monocultures in the state of Paraná, Brazil]
5-4-2017 – Brasil de Fato & Não existe controle do Estado sobre a venda de agrotóxicos no Brasil [Nesta segunda-feira (3), o jornal Valor Econômico noticiou nova queda no faturamento das empresas de agrotóxicos no Brasil. Fontes do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) afirmam que, em 2016, a venda de agrotóxicos rendeu US$ 9,56 bilhões, levemente abaixo dos US$ 9,6 bilhões recebidos em 2015. Mas o que será que este dado tem a nos revelar? Que uma avassaladora onda de consciência vem assaltando as mentes do agronegócio brasileiro e levando os fazendeiros a desistirem dos agrotóxicos e apostarem numa produção limpa? Difícil de acreditar…]
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019
7-3-2017 - Rede Brasil Atual & Mortandade de abelhas por agrotóxicos põe em risco produção de alimentos e biodiversidade [Mais do que produzir mel, elas são fundamentais na polinização de mais de 70% das culturas agrícolas, da flora e têm papel importante na preservação das matas e florestas]
11-1-2016 & De olho nos ruralistas & Região Sul consome 23% dos agrotóxicos do país; Paraná só perde para SP e MT [Entre 2007 e 2013, região teve aumento significativo do uso de veneno por área plantada; Curitiba é o quinto município com mais intoxicações no Brasil]
Região Sul consome 23% dos agrotóxicos do país. Paraná só perde para SP e MThttps://t.co/EGtSCVhShF pic.twitter.com/umgSefTP5R
— IHU (@_ihu) November 5, 2016
2-7-2016 - Outras Palavras & Um Atlas de nossa agricultura envenenada [Professora da USP produz primeira série de mapas sobre uso, abuso e tragédias relacionadas aos agrotóxicos no Brasil. Dados demonstram: alternativa é rever modelo baseado no agronegócio]
5-7-2016 - De Olho nos Ruralistas & Atlas do Uso de Agrotóxicos no Brasil associa intoxicações ao agronegócio [Professora Larissa Bombardi, do Departamento de Geografia da USP, adianta dados da pesquisa no programa "De Olho nos Ruralistas"; casos de mortes, doenças e suicídios ocorrem nas regiões dominadas por esse modelo agropecuário. Leia no Outras Palavras mais dados sobre a pesquisa: http://bit.ly/29oDA7R]
Atlas do Uso de Agrotóxicos no Brasil associa intoxicações ao agronegócio https://t.co/tTn7tWWhHk via @YouTube
— AFISA-PR (@AFISAPR) 5 de janeiro de 2019
29-4-2016 - Revista IHU On-line & Brasil: líder mundial no uso de agrotóxicos [Além de permitir o uso de pesticidas proibidos em outros países, o Brasil ainda exonera os impostos dessas substâncias]
27-1-2015 Revista IHU On-line & A fragilidade da Anvisa e o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil [Entrevista especial com Victor Manoel Pelaez Alvarez & “As agências reguladoras estão em fase de desmanche. Isso faz com que o modelo de regulação e controle seja inviabilizado”, destaca o pesquisador]
— AFISA-PR (@AFISAPR) 13 de janeiro de 2019