Por Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR)

 

 

Para este ano o teto do reajuste é de 12%. Entenda.

O DESgoverno neoliberal em turno tem prazo — um projeto de lei precisa ser enviado ao legislativo até o dia 3 de julho — para pagar o reajuste de 2022 (12%) a fim de devolver ao salário o que a inflação — acumulada entre maio de 2021 a abril de 2022 — roubou.

Para este ano, portanto, o reajuste máximo é de 12%.

Exceto o reajuste (amparado por lei específica) que deixou de ser pago em janeiro de 2017 — judicializado, justamente por estar amparado em lei específica — o resto do assalto, aproximadamente uns 16%, nunca mais será recuperado (sem leis específicas, logo, inexistentes).

Essa é a realidade.

Sem a organização e deflagração de uma greve geral unificada que envolva todos os "menos iguais" do executivo (no entanto, as bases envolvidas estão politicamente conscientes dessa necessidade?), também não há muita expectativa de reajuste para este ano.

Mais uma realidade.

A sistemática negação da revisão geral anual (reajuste) por sucessivos DESgovernos nos últimos anos é um antagonismo ideológico e político contra os "menos iguais" do executivo; não é uma questão econômica. Logo, a luta reivindicatória pela revisão geral anual (reajuste) é política.

Mais uma realidade.