Por Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) 

 

Com base na notícia "Em guerra com APP Sindicato, governador Ratinho Junior mente à sociedade" do Pórem.net de 29 de janeiro de 2021 e, principalmente, na realidade ululante, o fiscal agropecuário estatutário tornou-se "adversário", um alvo que é prejudicado pela retirada de direitos (pauperização do FP/PRprevi, fim da licença especial, desmonte da Previdência pública, suspensão da progressão/promoção/tempo, condicionamento do pagamento da progressão/promoção à "disponibilidade de orçamento") e arrocho salarial (sistemática ausência de data-base e calotes contra os reajustes concedidos).

 

 

Reflita sobre o seguinte excerto retirado da notícia em questão:

 

"O governador Ratinho Junior concedeu uma entrevista nesta semana em que confirmou que sua gestão é antissindical e autoritária na relação com o funcionalismo e com a administração dos serviços públicos. Nos cerca de 30 minutos de fala, Ratinho apresentou informações mentirosas e nenhuma medida para garantir prioridade na vacinação dos professores, funcionários de escolas e demais servidores do Estado.

Questionado sobre a volta das aulas presenciais e a decisão da categoria de entrar em greve, caso não tenha vacina contra a Covid-19 para os educadores e estudantes, o governador disse que, desde sua posse, ganhou 'todas as guerras' contra o sindicato que representa esses profissionais. 'Nossas teses estão convencendo a população, o judiciário, o Ministério Público, de que aquilo que nós estamos implantando é melhor para os jovens e para os professores', afirmou."

  

A única alternativa agora (atenção!) é a categoria construir sua luta coletiva sempre tendo em mente que quantidade tornou-se mortal na atual quadra do serviço público estatutário vinculado ao executivo.

Mas essa não é uma luta coletiva qualquer: esta precisa estar integralmente livre do peleguismo (das adulações/bajulações politiqueiras aos "grandes feitos" dos "patrões", como se verifica atualmente) e absolutamente autônoma e independente.

Uma luta coletiva que precisa ser contundente, pois a categoria, desde que tome jeito, reúne força coletiva reivindicatória capaz de impactar o ambiente político e econômico do tal "agronegócio".

Aliás, uma luta coletiva, inclusive, capaz de forçar a publicação de milagroso decreto com sinal verde para a implantação das subsequentes progressões/promoções (atenção!).

É preciso acabar com a era do individualismo alienado, desinformado e covarde.

É preciso acabar com a distopia da ilusão, do autoengano e da falsa expectativa.

[Agora] Apenas a luta coletiva, autônoma e independente é capaz de salvar.