Afisa-PR

Não se iluda!

Neste ano — e, muito provavelmente, no que vem — não haverá pagamento do constitucional reajuste geral anual (RGA) em benefício do fiscal agropecuário do Paraná

 

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O secretário da fazenda em turno assim já definiu: "capacidade de arrecadação já está 'definida'". Logo, para um bom entendedor, suscitada definição, obviamente, não contempla o pagamento da data-base (4,5 a 5,0%) no próximo 1º de maio.

O novo calote salarial é tão claro que um deputado da oposição ao atual governo na ALEP já reconhece como consumado o calote em prejuízo da RGA de 2019.

Resumo da tragédia salarial que assola a base da carreira própria do fiscal agropecuário do Paraná: injusta e inconstitucional imposição de mais real redução salarial (que significicará mais ou menos 16%) contra o bem-estar do fiscal agropecuário do Paraná.

Resta aos afianos se organizarem em torno da política associativa da Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa-PR) que preconiza a discução no âmbito do Judiciário de todos os injustos e inconstitucionais calotes salariais. O de 2017 (8,53%) já foi judicializado; o de 2018 (2,76%) em breve também será judicialiado.

Todas as principais informações sobre a questão salarial do fiscal agropecuária do Paraná estão na Área Restrita (acesso por login e senha) na Mensagem 19/2019: [não se iluda!] não haverá reajuste em 2019!

  

Data-base de 2019: a embromation segue seu curso com destino ao calote 

Sem a deflagração de uma greve geral por tempo indeterminado, que abranja a maioria das categorias dos servidores do Executivo, não haverá (de novo!) data-base.

O governo de turno tem a mesma matriz dos dois últimos, ou seja, não gosta de pagar constitucional reajuste geral anual.

Em mais uma rodada de "negociação" com lideranças sindicais, representantes do governo "transferiram" o problema para a Secretaria da Fazenda e disseram que os os "números do governo" serão "apresentados" no dia 27 deste mês; ou seja: mais embromation!

 

  

Governo (sic) define 0% de data-base em 2019 

No Plural:

 

 

O governo do Paraná decidiu que não vai dar a reposição da inflação deste ano para o funcionalismo, aumentando para quatro anos a defasagem salarial dos servidores públicos do estado. A defasagem hoje é de 17%, e os sindicatos exigem pelo menos os 4,94% referentes aos últimos 12 meses para não entrar em greve.

Segundo o Plural apurou, a decisão do governo sobre o "reajuste zero" é definitiva, embora ainda não tenha sido informada ao funcionalismo. Para este ano não haverá [o reajuste]. "Vamos tentar algo para o próximo ano", disse à reportagem uma das pessoas ligadas ao governo Ratinho Jr. (PSD) responsáveis pela tomada de decisão. 

  

Data-base de 2019: governo encaminha à ALEP o projeto de lei das 3 parcelas anuais

Contraponto: Governo do Paraná protocola novo projeto da data-base dos servidores

 

O Governo do Estado protocolou na Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (9), substitutivo geral do projeto de lei que trata da data-base do funcionalismo. A proposta altera datas e percentuais em relação ao texto original, conforme acordado com representantes dos servidores no mês passado.

O índice total do reajuste é de 5,08%, com a aplicação de uma parcela de 2% em janeiro de 2020 e mais duas parcelas, de 1,5% cada, em janeiro de 2021 e em janeiro de 2022. O impacto total sobre a folha do Executivo será de R$ 2,1 bilhões.

Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, houve um esforço para adequar os índices de outubro e março, indicados na proposta inicial, em uma única parcela de 2%, em janeiro próximo, atendendo ao pedido dos servidores. O reajuste de 2% vai representar um aumento de R$ 400 milhões na folha de pagamento do Executivo em 2020. São R$ 15 milhões a mais do que o projetado no texto anterior.

 

  

Serão pagos os reajustes gerais anuais (RGAs) de 2020, 2021 e 2022?

Graças à greve unificada liderada pelo pool de sindicatos que integram o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES), o governo foi forçado a propor o pagamento da dívida da RGA de 2019, no entanto, a promessa é de pagamento em 3 parcelas anuais. 

Diante desse parcelamento, a pergunta que não quer calar: serão pagos os RGAs dos anos de 2020, 2021 e 2022?

 

Dar calote é grave

 

Modificado em 11-8-2019 em 09:08

 

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